Capítulo 155

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Fernando: como assim não acharam ele, ele é uma criança de quase dois anos gente não tem como ter sumido assim

Paulinha: calma, vamos achar ele, longe ele não foi, afinal de contas ele tava aqui gente é uma criança andando sozinha pelo hospital ia chamar a atenção

Almira: vamos novamente olhar esse andar e depois vamos procurar nos demais

Biah: mas gente, perai, ele tava muito faceiro quando saiu daqui, queria voltar pra ficar com a Mai, aconteceu alguma coisa diferente nesse meio tempo para ele sair assim do quarto, ele não é de fazer isso

Almira: não tava tudo bem, ele veio ver ela e as irmãs, dar beijo de boa noite, trouxe até bolo pra ela, ele tava feliz não faz sentido isso tudo

Paulinha: pois é, algo aconteceu vocês não viram nada de diferente - eles ficaram ali pensando em tudo que aconteceu

Fernando: merda, é isso, que merda porque eu não me dei conta antes

Almira: o que aconteceu Fernando, o que você lembrou

Fernando: quando chegamos ele pediu pra dar um beijo na Mai e eu falei pra ele esperar que ela estava dando mama pra Antonella ele fez uma carinha mas achei que tinha entendido o que falei pra ele que depois ela podia ficar com ele, eu falei a mesma coisa pra Malu e ela entendeu

Almira: mas ali tem a questão do abandono Fernando as coisas pra ele tem proporções diferentes, mas calma não adianta se culpar, logo ele aparece, vamos continuar procurando - eles seguem procurando

Maiara: cadê o meu filho, porque eles não voltam não encontraram ele ainda sogra, cadê o Fernando

Filomena: calma minha filha, você não pode ficar assim, sua pressão pode subir e lembra como foi no parto né então calma, ele deve ter se escondido foi isso

Maiara: mas ele saiu do quarto e nem percebemos sogra, que pais nos somos, trocamos nosso filho pelas meninas, demos atenção a elas e deixamos ele de lado - ela falava e chorava muito-

Malu: cadê o maninho, to saudade dele, quero mimir cadê ele- ela falava abraça a mãe, a menina estava acostumada a dormir abraçada com o irmão

Maiara: calma, vamos ligar pro papai meu amor e pedir pra ele trazer o maninho tá bom, logo ele vai estar aqui meu amor, fica aqui com a mamãe - ela abraça a menina- sogra meu telefone tá por ai

filomena: não minha filha, vocês chegaram a levar pra sala quando vieram pro parto

Maiara:acho que não, deve estar na minha sala, pede pro Fernando passar lá e pegar por favor vou precisar para acalmar a Malu daqui a pouco - a sogra sai para ligar pro filho

Fernando: oi mãe como elas estão, me diz que bem dentro do possível por favor

Filomena: é meu filho dentro do possível estão bem, a Malu agora tá com sono e por consequência quer o irmão pra dormir ai já viu, mas a Maiara pediu pra ligar pra você pro outra coisa

Fernando: porque mãe o que houve a mais as meninas estão bem

Filomena: sim, elas foram para o berçário, a Mai precisa do telefone dela meu filho que ficou na sala dela, ela precisa para entreter a Malu até acharem o Miguel tem como pegar

Fernando: certo vou ir buscar e já levo mas te aviso para sair pegar só volto com o Miguel ou a Maiara vai me matar, como não percebi que meu filho estava com ciúmes e o pior como não percebi que ele tinha saído da nossa volta, que tipo de pai eu sou

Filomena; pode parando com isso Fernando, se culpar agora não vai ajudar em nada, pelo contrário, ele deve ter aproveitado o momento que uma enfermeira entrou ou saiu, isso acontece bastente, ela aproveitou esse momento e saiu, ele tá com ciúmes é normal e já esperávamos da parte dele, agora é ficar de olho

Fernando: tá bom mãe, mas ainda me sinto culpado tá vou ver o celular da Mai e já chamo a senhora, pessoal vou ali na sala da Mai buscar o celular dela e já volto qualquer novidade me liguem na hora - ele sai e vai para o andar de baixo direto pra sala da esposa, quando chga perto da porta percebe que ele esta um pouco aberta

Enfermeira: dr Fernando, acharam o menino Miguel?

Fernando: ainda não, mas logo achamos só vim buscar o celular da Mai -ele entra e liga a luz e vê o menino deitado  no sofá da sala dela abraçado ao jaleco da mãe e dormindo, ele respira aliviado e só volta na porta - avisa as meninas que achei ele e logo subo com ele, pra não descerem agora, só avisar a Mai

Enfermeira: que coisa querida ele tava com saudade dela dr, veio pra sala dela que coisa mais querida

Fernando: sim, ele é muito apegado a ela

Paulinha: e ai pegou o celular, vou chamar a policia reviramos o andar e nada dele Fernando a Mai daqui a pouco vai sair daquele quarto tocando terror

Fernando: vem aqui vou te mostrar uma coisa

Paulinha: Fernando não posso você tem noção de como a tua mulher tá no andar de cima, ela vai ter uma coisa daqui a pouco ela tá se controlando por causa da Maluzinha - ele puxa ela e coloca na porta já que ele  tinha desligado a luz pra deixar o filho seguir dormindo

Fernando: por isso to aqui, olha onde ele veio parar - ele mostra o menino deitado abraçado no jaleco da mãe

Paulinha: EU NÃO ACREDITO, GRAÇAS A DEUS

Fernando: para de gritar doida, olha ai acordou ele e assustou, tá louco - ele entra na sala rápido e pega o filho no colo - deu meu amor o papai tá aqui, não precisa chorar, pronto passou o papai tá aqui

Miguel: papai meu, papai meu - ele abraçava o pai e chorava

Paulinha: desculpa meu amor, a titia não queria assustar você mas você assustou todo mundo fugido assim pequeno, não pode fazer isso tá , nunca mais

Enfermeira: avisei no andar e eles iam avisar a drª Maiara , só não falei onde estavam ou ela ia querer vir aqui e ela não pode

Paulinha: tá fica com ele ai, acalma ele que vou lá acalmar a fera que deve tá tocando terror mesmo, te amo pequeno - ela dá um beijo na testa do menino que esta agarrado ao pai e sai

Fernando: filho, olha aqui pro papai  e vamos conversar meu amor - ele senta o menino no colo de frente pra ele- filho conta pro papai, porque você saiu do quarto sem falar nada com nigue'm meu amor

Miguel: num quelo papai - ele começa a chorar e Fernando abraça ele

Fernando: filho o papai precisa saber o que aconteceu meu amor, você não é assim nós ficamos preocupados com você filho, porque não ficou com as maninhas no quarto

Miguel: eu quelia a mamãe, mas não podia eu fiquei tiste, quelia a mamãe agola só as maninha pode fica no colo eu num pode, eu num pode mama eu quero a minha mamãe, ela num ama mais eu- ele falava chorando abraçado ao pai

Fernando: meu amor, não precisa chorar filho, a mamãe ama você muito assim como o papai ama, lembra que conversamos com você sobre a vinda das maninhas, elas são pequenas e precisam de um pouco mais de cuidado meu amor, mas sabia que depois que a Tontom mamou a mamãe chamou você pra ir no colo dela ficar com ela

Miguel: é vedade papai, ela chamou eu

Fernando: sim, chamou e ficou muito preocupada que você não estava no quarto, a Malu também quer você pra dormir meu amor, não pode fazer isso, todo mundo ficou preocupado com você

Miguel: eu só quelia a mamãe um poquinho papai

Fernando; e como você veio pra cá e porque aqui meu amor

Miguel: vim de levador papai, ele vem até ati, aqui tem chelinho da mamãe aqui oh - ele aponta o jaleco e Fernando percebe que realmente tem o cheiro da esposa

Fernando: tá bom, mas assim não pode mais fazer isso combinado, tem que avisar o papai e a mamãe se for sair de perto, promete - o menino confirma - então vamos lá que a mamãe e a maninha querem você - ele pega o menino no colo, o telefone e a bolsa da esposa e vai em direção ao quarto com o menino








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