SEXTA-FEIRAN A Y
Quando eu comecei a estudar francês, uma palavra em particular me chamou muito a atenção: rendez-vous. Não porque era complexa, mas por conta da facilidade que as pessoas adaptavam para coisas que não necessariamente significavam o que era.
Traduzida literalmente, rendez-vous seria encontro. Mas lembro da minha professora falando "não é só encontro, Nay, é compromisso. Compromisso!".
Olho para o anel lindíssimo no meu dedo anelar esquerdo e sinto o corpo esquentando.
- Nay Oliveira!
Escuto o médico chamando meu nome e me trazendo para a realidade, mas Daryl levanta ainda mais rápido e se vira para mim, como se eu ainda estivesse mal, me ajudando a levantar. Era fofo!
Hoje fazia os trinta dias pós alta e eu estava ótima. Perfeita!
Depois dos cumprimentos iniciais, e dele analisar os meus últimos exames, o médico diz:
- Você está bem! Pode voltar para os exercícios físicos, mas nada sem impacto. Está oficialmente curada, srta!
Por dentro me sinto exultante e seguro a mão de Daryl empolgada! Em minutos já estamos dentro do carro, voltando para a casa dele. Desde que saímos da sala, ele está quieto!
- Está tudo bem?
- Hoje faz os trinta dias.
- Sim, essa consulta foi a minha alta oficial, já falamos disso.
- Você vai embora?
Ele pergunta seco, e eu olho para o seu rosto por um minuto, antes de responder:
- Você quer que eu vá?
- Não. Eu quero que você nunca mais vá!
- Então é só pedir!
- Fique!
Ele diz isso enquanto dirige, mas mesmo concentrado no trânsito, eu sinto a importância destas palavras.
De novo, a palavra rendez-vous me toma. O anel no meu dedo estava ali para estampar o nosso compromisso.
- Ok, Daryl.
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S Á B A D O
D A R Y L
- Porque você chamou todo mundo?
Nay está andando de um lado para o outro no meu quarto, irritada. Eu tento parecer o mais calmo possível:
- É sábado, está calor, todos estavam se oferecendo para vir para cá de qualquer forma!
- E você vai explicar como, que ainda estou aqui?
Encaro-a: Nay estava usando o anel apenas escondida, pendurado num colar num pescoço. Menos quando estávamos os dois no quarto que eu fazia questão que ela o colocasse no dedo.
- Está na hora.
- Daryl!
Ela reclama e faz bico, e eu entendo. Nunca tivemos tanta paz, tanta tranquilidade! Nosso relacionamento estava perfeito!
Vou até ela e sento na beirada da cama.
- Nós precisamos passar por isso!
- Prefiro fugir, casar em algum lugar distante e nunca mais voltar!
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Rei do Brooklyn
FanficNay largou o namorado da adolescência e seguiu sua vida, ganhando o mundo ao lado do melhor amigo, Ryan Carter. Quando seu amigo falece em um acidente de avião, Nay fica perdida em sua dor, e é em um evento de caridade que ela volta a reviver, em um...