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Brasil

Eu sou ciente dos meus sentimentos por Argentina a muito tempo, o que eu descobri recentemente foi o que exatamente o loiro sentia por mim, não que aquele cabeça dura tenha realmente falado, admitido em voz alta. Quando eu convidei o loiro para se divertir em um barzinho, eu sabia que Argentina tinha uma baixa resistência a álcool, mas eu queria me divertir, e eu me diverti, mas o que me chocou foi que ele continuava e continuava a beber tentando me acompanhar e eu não conseguia impedir.

Não queria na verdade...

E por mais do óbvio estado bebum que ele estava, eu não esperava que ele agiria daquele jeito... Sedento, e que me contagiou... Mas quando eu recordei minha consciência, eu quase fui correndo para o banho deixando o Argentina só lá na bancada quase seminu, fui muito rápido, e em vez de eu ir me "trocar" e me deitar, eu fiquei na varanda olhando o céu por um tempo, longo.

Por que fiz isso!? Ele vai me infernizar por isso! Eu devia ter mantido o controle.

– Saco Argentina! – Ouvi o som da porta se fechando – Ah? – Olhei para lá, eu só me levantei e fui para o quarto – Argentina? A gente pode conversar?

– Não, estou cansado, se não quer dormir não durma, mas deixe eu descansar! – Falou se enrolando ainda mais na coberta.

– Mas é meio importante...

– Fale amanhã, não vai morrer por isso!

Suspirei, peguei meu celular que estava do lado dele, um travesseiro e uma ou duas cobertas no armário e fui para sala...

– Não acredito que eu vou ficar aqui nesse frio só por sua causa seu Argentino mané... – Percebi o que falei e disse para mim mesmo – Oh que ofensinha fraca... Está perdendo a manha Luciano...

Eu fiquei assistindo em meu celular até ficar cansado o suficiente para não conseguir mais fazer nada, mesmo assim demorei um pouco para dormi. Eu fui acordado do meu sono pacífico às oito da manhã a travesseiradas por Argentina.

Quem acorda às oito da manhã depois de uma noite de bebedeira!?
                      
– Vamos logo cabeça de ameba! Acorda e vai fazer café da manhã! Tem que melhorar esses hábitos de sono!

– Argentina! Para já acordei – Falando me sentando e quase machucando a cabeça no sofá com o loiro tacando o travesseiro na minha cara.

– Vai fazer suas panquecas!

– O que?                                                                  

– Eu quero comer aquelas panquecas de ontem então levanta esse rabo do sofá e faz!

– Ah que mordomia... – Me levantei acabando por ver o rosto dele mais de perto seus olhos estavam um pouco inchados e vermelhos – Tava chorando?

– Que? Como!? – Ele pulou para trás.

– Seus olhos estão inchados... Argie...

– Não! Só faz o que eu pedi!

– Argentina que tal enfiar esse seu orgulho no cu e me conta o que aconteceu? – Me aproximei dele de novo – Sabe que odeio isso.

– Isso não é do seu interesse Brasil... – Ficou quieto evitando contato visual comigo – Faz minhas panquecas... Só... Faz as panquecas para mim!

– Prometa para mim que a gente vai conversar! E eu concedo seu "simples desejo" princesa – Não era a primeira vez que eu chamava ele assim, não foi uma surpresa para ele, nem para mim que ele não tenha reagido ao apelido provocativo.

De Volta ao LarOnde histórias criam vida. Descubra agora