Harry sempre odiou morar com os Dursley, eles eram terriveis e sempre trataram harry pior do que um animal.
Harry os odiava mais do que tudo, mais não havia muito oque ele pudesse fazer e nem ninguém a quem pudesse recorrer.
Nas noites em que ele ficava trancado no armário, ele sonhava que seus pais ou algum familiar esquecido chegava a porta e o levava embora daquele lugar infernal.
Mais isso era apenas sonhos, seus pais estavam mortos e ele não tinha nenhuma outra familia alem daquelas pessoas horriveis.
Ele se encolheu no armario quando sua tia bateu na porta.
-Ei você ja acordou?- ela gritava do outro lado da porta- nos temos que sair em dez minutos.
-Ja acordei- ele falou enquanto saia do armario.
-Otimo- ela voltou para cozinha onde seu primo, Duda, que ele apelidou de porco de peruca em sua mente, estava sentado se empanturrando de panquecas.
Tia petunia estava no telefone enquanto o Tio Valder lia o jornal.
-Más noticias Valter- Tia Petunia falou ao colocar o telefone no gancho- A vizinha foi visitar a filha e não pode ficar com o garoto.
-Então oque vamos fazer com o garoto?- Tio Valter perguntou a Tia Petunia irritado- Não vou leva-lo para essa festa, todos os meus colegas de trabalho vão estar la e não quero ser visto com ele.
-Eu posso ficar sozinho em casa? - perguntei esperançosamente.
-Para eu voltar e ver a casa em chamas? Nem pensar pestinha.
-Então oque vamos fazer com ele?- perguntou tia petunia.
Tio valter pareceu pensar por um momento.
-Ah apenas o deixe do lado de fora, não é como se alguem fosse sequestra-lo, afinal quem iria quere-lo?
-Tem certeza valter? Oque os vizinhos vão pensar?
-Ei garoto- ele me chamou e eu olhei para ele- Se alguem perguntar oque você ta fazendo fora de casa apenas diga que estar brincando na rua, entendido?
Hum, se alguem perguntar eu vou é dizer que vocês me trancaram pra fora.
-Sim tio Valter.
-Resolvido- ele se encostou na cadeira e voltou ao jornal.
Logo eles sairam, eles tracaram a porta me deixaram do lado de fora e foram embora.
Eu sabia que so voltariam a tarde ou a noite se eu tivesse sorte.
Sem nada para fazer eu decidir passear pela rua, afinal eu não queria ficar sentado na frente daquela casa o dia todo.
Eu caminhei por algum tempo, a rua estava meio vazia então foi bem calmo.
Depois de algum tempo correndo e subindo em árvores eu me sentei embaixo de uma árvore.
Eu olhei para o céu e vi o sol la no alto, que horas seriam? Uma 10:00, 11:00 talvez?
Eu senti minha barriga roncar, meus tios so tinham me dado um torrada seca pra comer antes de me colocarem para fora.
Eu suspirei antes de me deitar no pé da árvore.
Eu não sei quando tempo fiquei deitado, eu so me levantei quando escutei um barulho vindo das plantas.
Eu me sentei rapidamente para ver oque era.
E vi um grande cachorro negro saindo dos arbustos.
O cachorro olhou para mim por algum tempo antes de se aproximar relutante.
Ele veio ate mim e se sentou na minha frente.
-Oi - eu falei depois de um tempo.
Eu levei minha mão ate a cabeça do cachorro e coçei atras de suas orelhas. Eu olhei para seu pelo e notei que estava sujo e cheio de galhos e folhas.
-deixa eu te ajudar com isso- eu começei a tirar as folhas e galhos de seus pelos lentamente.
-prontinho!- eu falei quando acabei.
O cachorro me olhou por alguns segundos antes de se deitar do meu lado.
-você também quer aproveitar a sombra né?- eu passei a mão nas costas dele.
Eu fiquei um tempo aproveitando a campanhia do meu novo amigo.
Estava um silêncio calmo ate que minha barriga voltou a roncar. E parece que dessa fez o barulho foi alto porquê o cachorro levantou a cabeça.
-Opa desculpa- eu falei para ele- Meus tios não me deram comida antes de sairem.
Por algum motivo o cachorro pareceu irritado, bem irritado, ele rosnava como se estivesse resmungando.
Logo depois ele se levantou e saiu trotando para longe de mim.
Estava tudo indo tão bem, oque eu fiz de errado?
Eu fiquei la por algum tempo deitado.
Ate que voltei a escutar o barulho nas folhas.
Eu me sentei rapido como um raio,e la estava meu amigo peludo.
- você voltou!- eu falei alegremente, ate notar a sacola que ele carregava na boca- oque e isso?
Ele veio ate mim e colocou a sacola na minha frente.
-é pra mim?
Ele balançou a cabeça em sinal de confirmação então eu peguei a sacola e abrir.
Dentro tinha um sanduíche e uma garrafa de água.
-onde conseguiu isso?- eu olhei para ele.
Ele virou a cabeça.
-bem de qualquer maneira obrigada- eu tirei o sanduiche da sacola e partir o sanduíche em dois pedaços .
O cachorro ficou olhando sem entender.
-aqui!- eu estiquei uma das metades do sanduiche para ele- você que trouxe o então você fica com a metade.
O cachorro não teve reação.
-aqui come.
Ele acabou pegando o pedaço que eu oferecir a ele e comeu.
Eu comi o meu pedaço e abrir a garrafinha de água, bebi alguns goles e oferecir ao cachorro também.
-bebe o resto, ta calor, e você também teve ta com sede.
Ele também bebeu a agua que eu coloquei para ele.
E nos passamos o resto da tarde ali, brincando e aproveitando o sol.
Quando a noite começou a cair eu parei de sorrir.
-Eu tenho que voltar para casa- o tio valter ia me bater e me trancar no armario se não estivesse la quando eles chegassem.
-Eu espero de te ver denovo amigo- eu falei fazendo um carinho na cabeça dele- ate a proxima.
Eu sair deixando o cachorro lá, sera que eu veria ele denovo? Talvez eu devesse pensar em um nome para ele.
Se enquanto corria, Harry tivesse olhado para tras veria que seu novo amigo não estaria mais embaixo da árvore onde ele o deixou, em seu lugar estaria um homem de longos cabelos negros.
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Team Gryffindor (Harry Potter: Livro 1)
FanfictionEm seus curtos cinco anos de vida, harry sempre desejou que um familiar perdido ou esquecido vinhesse e o levasse embora da casa dos Dursley. Mais ele nunca esperou que um grande cachorro negro se aproximasse dele em uma das vezes em que os Dursley...