bom te ver de volta

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Quando meus olhos se abriram, eu encarei o teto confusa, eu conhecia aquela tinta roxa.

Foi então que tudo voltou a minha mente, eu havia me mudado para a casa do meu pai, onde eu tinha passado toda a minha infância.

Mesmo contra a minha vontade, eu tive que ir morar com meu pai por culpa dos problemas financeiros de minha mãe e do idiota do meu padrasto. Eu não gosto de morar aqui, nada contra a cidade mas só de pensar em meu vizinho irritante e nas mudanças climáticas, eu me desanimava.

Empurrei o lençol que cobria meu corpo, logo depois coçei meus olhos e levantei, calcei meus chinelos e fui até a porta. Desci as escadas pulando alguns degraus, correndo até a cozinha com um sorriso nos lábios.

(S/n): Paiii, você está fazendo aquelas panquecas maravilhosas de novo?

Pai: Sim! Do jeito que você gosta.

Fui até a geladeira e peguei um suco de laranja e me sentei na mesa.

Assim que terminei de beber meu suco, o som da campainha ecoou por toda a casa. corri para a porta e olhei para baixo, encarando meu pijama que usava com insegurança (ele era curtinho) mas pensando bem não deve ser ninguém importante as 9 da manhã.

???:Não pode ser real (S/n)? É você mesmo?

Ele era familiar mas ao mesmo tempo não me lembrava dele.

Eu desviei meu olhar, fazendo o possível para não evitar qualquer tipo de contato visual.

(S/n): sim,sou eu. Mas guarde os comentários sobre como eu cresci para você, por favor.

???: Você continua a mesma, reclamando de tudo como sempre.

(S/n): Você não me conhece. Eu não estou sempre reclamando.

???: É claro que conheço. só precisa de algo mínimo para descontar sua raiva.

Ai que eu fui me tocar e lembrei dele, mas não pode ser ele...

Aquele não era o vizinho irritante, com a voz chata.

Ele estava diferente, estava bem mais alto, seu estilo, tudo mudou. Ele tinha tranças, uma bandana preta, usava roupas largas, tinha um piercing em seus lábios, uma voz um tanto quanto atraente e um olhar que deixaria qualquer uma molhada apenas de olhar para ele.

(Aquele garoto não pode ser...)

Pai: Tom Kaulitz! O que você ainda está fazendo na porta? Entre!

Tom passou por mim com sorriso nos lábios, mexendo no seu piercing, caminhando até a cozinha.

Meu coração estava acelerado, mas porque?

(S/n): O que ele está fazendo aqui?

Pqi: Não seja rude. Eu o convidei para tomar café da manhã conosco.

Quando eu olhava para Tom ele parecia estar se divertindo.

(S/n): Você não pensa antes em me avisar, Pai?

Pai: o que teria mudado se eu tivesse avisado?

(S/n): Eu teria colocado uma roupa mais decente.

Meu Pai riu junto com Tom.

(S/n): bom tanto faz. Eu vou apenas ignora-lo.

Pai: S/n tenha modos, Tom Kaulitz amadureceu e virou uma ótima companhia para mim, além de ter me ajudado muito quando estava sozinho.

(S/n): falando assim ele até parece uma pessoa boa.

(...)

Bom voltei a comer minhas panquecas, quando...Surpresa, eu podia sentir a perna de Tom roçar na minha, chegando ate minhas coxas.

Eu apenas levantei sem olha-lo, com meu prato na mão e coloquei na pia.

Fui subir para meu quarto, quando estava subindo as escadas, Tom puxa meu braço.

Tom: Ei (S/n)

Virei soltando meu braço e olhei fixamente sem dizer uma palavra.

Tom: foi bom te rever. E a propósito, é um belo pijama, eu mal posso esperar para tira-lo um dia.

🔥

FIM.

nota da autora:

• Bom, explicando aqui, vai ter apenas 3 capítulos essa fic mas quem sabe saia um bônus no final, aguardem. 🙈

• mais uma fic do nosso querido e gostoso, Tom. 🔥

• espero que tenham gostado, até o próximo capítulo. 💖

• beijos da autora, Éri! 💋

• 654 palavras. 🤌🏻

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O Vizinho - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora