II. ANGELHEADED

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II.

II

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Quando Remus começou a ligar para Sirius múltiplas vezes no meio da semana ao invés de o chamar uma só vez em algum dia que nenhum dos dois trabalhavam, ele tinha que admitir que ficou curioso. A confissão veio vaga no meio do momento, enquanto Sirius brincava com ele daquele jeito que ele tanto pedia e gostava – uma colega de trabalho que tinha feito algo importante errado, uma demissão a contragosto, turnos enfiados na rotina de Remus de última hora, acompanhados por horas extras não pagas, muita tensão e mais irritação do que podia ser descrito. Irritação que Remus acreditava, aparentemente, que Sirius podia foder até parar de existir.

Ele deu o seu melhor, mas estava claro que, bem fodido ou não, Remus continuava bem mais tenso até do que lhe era normal.

Ele tinha... métodos alternativos, vamos dizer, que estava disposto a tentar pelo bem do amigo.

Eles fizeram um pequeno encontro em um sex shop na esquina do studio de Remus e saíram com vários brinquedos para experimentarem, a maioria que incluía Sirius sendo penetrado para dar uma inovada. Remus arranjou baseados para eles fumarem juntos, o que Sirius descobriu ser uma experiência que muito preferia à cigarros normais – não só porque, quando chapado, Remus chupava o pau dele como se fosse morrer se não engolisse a porra de Sirius imediatamente, apesar desse também ser um grande atrativo. Em geral, eles passaram muitas noites na preguiça pegajosa de uma foda criativa para ver se Remus se esquecia de todas as responsabilidades exaustivas que tinha.

Nunca conseguiram, não completamente, até aquela ideia de Lou.

Sirius passou uma mão pela curva das costas de Remus, rindo quando o simples toque foi o suficiente para o fazer estremecer. "Sempre tão tenso," comentou brincalhão, provocativo, e Remus soltou uma risada bufada.

"Estou tentando relaxar," rebateu.

Estava, mas Sirius sentiu os músculos embaixo das palmas dele, tão tensos quanto sempre estiveram, tão dolorosamente enrijecidos quanto Remus vinha os mantendo principalmente nessas últimas semanas, estressado como estava.

Ele abriu o óleo, uma cor transparente com os mais leves reflexos de marrom, o espalhando pelas mãos antes de as pressionar, quentes, grudentas e cheirando chocolate, nos ombros de Remus até ele soltar um leve arquejo. Um arquejo bom, no caso, seguido por algo muito parecido com um gemido que fez Sirius sorrir enquanto o observava pressionar o rosto contra o travesseiro, os cabelos uma bagunça cor de mel ao redor de si.

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