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Sirenes tocam, movimentos ao lado de fora.

Os dois jovens escutavam, encolhidos no canto da sala, no mesmo ambiente em que se encontrava o corpo sem alma de Senhora Burke

Passos são escutados se aproximando, o homem grisalho e alto. Assustadoramente intimidador, Atlântida teria o achado medonho se não tivesse acabado de matar a própria mãe.

- Pai...- sussurra Theodore para o homem parado olhando a mulher mais velha. - Pai.

Outros homens entram no ambiente, um ajuda a garota se levantar a tirando dos braços de Theodore, outros vão até senhora Burke.

Aquele momento, foi tomado pelo desespero, para os dois, eram vultos e ecos. Não entendiam o que estava acontecendo.

Era a primeira vez que Theodore estava aliviado em ver seu pai.

- Ajude-a, por favor pai sei que pode - implora o garoto com os olhos tomados por água. Desesperado. - Livre-a! Eu me entrego as trevas por vontade própria, apenas a tire disso. Faça algo por mim pelo menos está vez.

Theodore olha para seu pai, procurando um vestígio de piedade ao homem que lhe deu a vida, seus grandes olhos azuis tremiam, seu corpo tremia. Ele odiava aquele homem, o homem que matou sua mãe. Todas as lembranças daquela noite gelada vêem átona novamente.

Os homens acompanhados de seu pai também o tira da enorme casa, ele tanta procurar a garota, mas não acha e logo é colocado em um carro preto de vidros escuros. Nott não sabia o que iria acontecer agora, não sabia o que o pensar, odiava estar perdido.

Ele pensava o tempo todo em como Atlântida se sentia. Se compartilhava da mesma dor de perder uma mãe, não sabia. Toda aquela situação fugia do controle de ambos, eram muito novos para viver tudo aquilo.

Theodore sente suas bochechas esquentarem, uma luz atravessa seus olhos fechados fazendo com que eles se abram com dificuldade

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Theodore sente suas bochechas esquentarem, uma luz atravessa seus olhos fechados fazendo com que eles se abram com dificuldade.

Calmamente, ele desperta. Olhando o teto branco de seu quarto, não fazia ideia de como chegou ali.

Tudo estava calmo, o sons dos passarinhos lá fora e o dia clareando o cômodo. Todo seu sono começa a sumir ao lembrar do dia anterior, sua cabeça é tomada apenas por uma coisa.

Atlântida.

Onde ela está? O que aconteceu? Seu pai resolveu algo?

Ele levanta correndo e abre sua porta, olha em volta pelo corredor a procura de algo diferente. Tudo exatamente como sempre foi.

- Theodore. - a voz grave diz atrás dele, então lentamente se vira até ela.

- Onde ela está? - fala em um quase sussurro para o homem sério.

- Está no quarto de hóspedes dos fundos, mas em breve estará de partida. Fiz o que pediu, limpei suas bagunças, mas ela não poderá ficar. Questão de tempo para os boatos começarem - diz, era quase impressionante como suas expressões não mudam diante de tanto caos.

Atlantis • Theodore Nott Onde histórias criam vida. Descubra agora