Em uma dinastia onde apenas lúpus alfas podem governar, o único lúpus num reino a herdar acidentalmente o trono era um ômega. Park Jimin logo se vê inserido em um cenário caótico, cheio de protestos e atentados contra sua corôa; tal que o levou a pe...
Aqui está o primeiro capítulo, espero que gostem da primeira ❤
A média de palavras de cada capítulo vai estar em torno de 2/3k, ok?
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Tem escuridão no horizonte Pelo jeito que eu andei vivendo mas eu sei que não consigo
eu amo e odeio ao mesmo tempo Você e eu bebemos o veneno da mesma vinha.
Nova Dinastia, Península coreana. Atual dinastia Joseon, 10 de maio de 1450.
Um mês após a morte de Rei Sejong, o Grande. Quarto monarca de Joseon.
O novo rei era extremamente arredio, e Jungkook pôde comprovar isso.
Ele pôde prover daquilo no momento exato em que entrou nos aposentos daquele ômega. Uma serva o conduziu à sacada, onde, pela primeira vez em sua vida, o alfa viu o novo rei de Joseon.
Ele estava debruçado sobre a sacada de pedras, sentindo a brisa fresca da noite abanar não somente as folhas secas das árvores ao redor do castelo, mas também cada fio negro de seu cabelo cativante.
Park Jimin era banhado pela luz prateada da lua sagrada, pouco interessado pela presença atrás de si. Ele notou o movimento atrás de suas costas juntamente ao cheiro cítrico de alfa sendo soprado e explodindo em seu nariz desde o início.
Talvez, por ser um ômega lúpus, como qualquer outro alfa lúpus, seus extintos aguçados avisaram-no do cheiro incomum antes mesmo de ele entrar no quarto.
Naquele momento, porém, o ex-príncipe estava mais concentrado em tragar o seu tabaco embrulhado num papel entre os dedos, apreciando não somente o luar batendo em seus olhos, como também a fumaça cinzelada e nebulosa de seu cigarro, do que virar-se afim de parecer alguém receptivo.
- Senhor. - A serva cortou o silêncio ensurdecedor, interrompendo o som agradável dos suspiros que o rei dava sempre que tragava uma nova onda de fumaça e do canto das cigarras espalhadas ao redor deles. - O novo guarda costas chegou.
Alguns segundos, talvez minutos, passaram-se em silêncio.
Então o rei começou a rir.
Ele riu como se uma grande e maldita piada engraçada houvesse sido proferida por aquela mulher. O novo soberano debruçou-se sobre a pedra do muro em que estava apoiado e, ainda de olhos fechados e com o cigarro entre os dedos exalando uma fumaça irritante para o olfato alheio, o rei partiu a rir mais alto e intenso.
