Wars

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Eu estou tão curiosa sobre esta menina que Louis falou que amava antes de conhecer a Camila, infelizmente sei que ele não falará mais sobre ela, ao menos não mais hoje. Mas ele que me aguarde...

"Vês se dá proxima vez, lembra de me avisar para que possa trazer as equipa."

Eu e Louis estavamos a limpar a casa, quando ou como decidimos isto eu não sei explicar. Nossas roupas já estavam em um estado lámentavel, sujas, empoeiradas, molhadas até, e a de Louis estava ainda pior por conta dos respingos de tinta que lhe caíram sobre a camiseta. Eu estava na cozinha limpando os armarios e as poucas panelas que ainda tinham guardadas no meio da poeira, enquanto Louis retocava a pintura da sala.

Sentei-me no chão escorada ao armário, cansada. Louis apareceu na cozinha com o pincel em mãos, escorou-se no balcão e sorriu para mim.

"Hm' proxima vez é? "

"Cala a boca, idiota ."

"Você que o disse. "

"Você me entendeu. "

"Uhum, claro. "

"Ugrt, eu odeio-te. "

"Não, você não odeia. " Ele sorri e eu fico confusa.

"Não? Como assim N-Ã-O? "

"Não de não. Eu que odeio-te. "

Rolo os olhos.

"Você é um idiota. "

Jogo o pano que estava ao meu lado - qual eu havia limpado os moveis dos quartos do primeiro andar - , na cara de Louis.

O seu sorriso maroto some de seus lábios no ritmo em que o pano vai lhe escorendo pelo rosto.

"Você é louca? "

"Uh ?"

"Você me paga, Diana. "

"Ah, é? "

Merda. Quando eu virei masoquista?

"Não duvides de mim, Diana."

Quando eu ia abrir a boca pra pestanejar contra ele, o motherfugger me lança a tinta acumulada do pincel no rosto.

"Você 'ta louco? "

"Agora, eu que sou o louco? "

"Oh, não. Agora eu que estou louca, Louis. "

"Oh-Oh!" Ele vira-se para sair da cozinha correndo e eu sorrio.

Não, não queridinho.

Antes que ele possa sair correndo da cozinha completamente, jogo lhe o balde d'agua suja, atingindo suas costas.

Ele arqueia as costas, arrepiando-se com o toque da agua, e vira-se aos poucos nos calcanhares em minha direção, rio-me de sua reação até perder os ares nos pulmões.

"Calma Louis, calminha ..."

"Não, tudo bem. "

"Tudo bem ... - Repito suas palavras, incredúla. - Você não... "

Puft. Uma pincelada de tinta vermelha é depositada na minha camisa. Ah, não. Isso não vai ficar barato!

Ligo a torneira, - que estava ao meu lado - e agarro o pequeno chuveiro ( The peoples are chyques ) que estava pousado sobre o alúminio, frio da pia.

"Não adianta correr, 'babyzinho."

Na sala, ele me espera com o balde e pincel nas mãos. Sorrindo ele diz:

ImperfectOnde histórias criam vida. Descubra agora