A namorada da minha irmã

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Pov Sarah

Nem venham com julgamentos antes de saberem toda a história ein.

Bom, primeiramente, deixem eu me apresentar. Sou Sarah Andrade, tenho 24 anos, tenho uma irmã chamada Carla e outra chamada Roberta. Roberta é mais velha e casada, eu sou a irmã do meio e moro sozinha em um apartamento próximo ao meu estúdio de aulas de pintura e Carla ainda mora com nossos pais e é a irmã mais nova, tendo apenas 19 anos.

Minha relação com minhas irmãs sempre foi muito boa, sempre fomos unidas e eram poucas as vezes em que brigávamos ou algo do tipo.

Porém, algo estava mudado e eu estava ocultando ou apenas fingindo que estava vendo coisas.

Carla começou a namorar a cerca de dois meses com uma garota três anos mais velha que ela, e porra, ela é bonita e eu afirmo isso desde que a vi pela primeira vez. O porém todo não é ela ser bonita, pois bom, é normal você achar pessoas bonitas, mas toda vez que nos víamos (geralmente em almoço de família na casa dos meus pais no domingo mínimo uma vez ao mês) eu sentia como se ela estivesse me encarando demais ou então se insinuando demais para mim.

Eu torcia para que fosse apenas coisa da minha cabeça, mas lá no fundo, o diabinho gritava para que fosse verdade, porque Juliette é de longe a garota mais gostosa que eu ja conheci em toda a minha vida.

Bom, nesse momento estamos todos reunidos na casa dos meus pais e como sempre eu estou o mais longe possível da minha querida cunhada que por algum motivo estava me encarando enquanto conversava com Roberta.

- Sarah, esqueci de te falar do projeto que está em andamento. - meu pai diz chamando minha atenção e eu me viro em sua direção, vendo ele desbloquear o celular de forma empolgada.

- Que projeto? - pergunto com curiosidade.

- Provavelmente haverá daqui alguns meses uma exposição aberta no parque municipal de pinturas, ainda está em discussão lá na câmera dos vereadores mas é quase que certeza já. - meu pai também é um dos vereadores da pequena cidade a qual nos mudamos a um pouco mais de oito anos.

- Isso é incrível, será quais tipos de pinturas? - pergunto interessada e ele me mostra em seu celular o arquivo que dizia todas as características e formas de pinturas que provavelmente seriam expostas no possível evento.

Conversamos mais um pouco sobre a possível exposição até minha mãe voltar para o jardim completamente empolgada, nos chamando para ir jogar o jogo novo que eles haviam comprado para jogarmos em dias como esse.

Eu, Rogério e Juliette acabamos não participando dessa rodada do jogo, então ficamos mais afastados enquanto víamos os outros jogando de forma empolgada.

- As vezes acho que você me evita. - Juliette diz do nada e eu a encaro para ter certeza que ela falou comigo, após olhei para Rogério, certificando-me que ele estava concentrado em observar minha irmã, sua esposa, jogar.

- Por que acha isso? - pergunto a encarando, me fazendo a Katia.

- Não sei, só sinto. - ela da de ombros, encarando intensamente meus olhos. - Tem algo contra mim? - quando uma sobrancelha dela arqueou, foi impossível segurar minha risada baixa.

- Não, lógico que não, só não temos intimidade. - digo dando de ombros, desviando nossos olhares.

- Porque você não quer. - ela diz séria e eu a encaro de canto de olho.

- Não vejo como podemos ter mais intimidade. - digo sincera, voltando a encara-la.

- Eu vejo muitas formas de como podemos ter. - o seu sorriso poderia muito bem afirmar todas as minhas possíveis teorias, mas eu prefiro fingir que não vi ou não senti.

One Shots - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora