Leon Kennedy Imagines. (remake re4)

Não me deixe, Eva!

Castle - ??:?? -  Informações inválidas.

— "Eva olhe para mim! Olhe para mim Eva!"  - Aquela era a voz de Leon, gritando por mim enquanto me segurava em seus braços, me carregando pelos arredores do castelo de Ramón.

- A última coisa que lembro foi de ter sido jogada contra a parede e ficado inconsciente, depois disso, minha visão e audição estão tanto embaçadas quanto ruins. Abro os olhos e vejo o rosto de Leon preocupado.

— "Eva! Você tá bem?....Aguenta ai, já estamos chegando."
— "Leon? O quê...para onde estamos indo... e o Ramón?! Argh!"

- Tentando me inclinar mais sobre seus braços, sinto uma dor horrível no pé da barriga, pegando na mesma muito sangue saia dali, aquilo estava doendo pra caralho, tinha uma lança feita de correntes com ponta de anzol presa na minha barriga!

—"Não se mexa Eva."  - Chegando a um tipo de quartel ou quarto, ele me põe sobre uma cama de ferro alta, fechando a grande porta de madeira e trancando-a. Leon se dirige até mim com o olhar sério.

— "Certo, eu vou tirar isso de você."
— "Você vai fazer o que?! Leon, tenha pieda-"

- Começo a tossir sangue, Leon não podia esperar mais, com uma das mãos ele faz força ao redor, mantendo uma pressão, com a outra ele puxa a lança do meu corpo, o sangue sai junto e eu grito de dor.

— "Ah! Caralho....isso dói pra cacete!"
– "....Porra...Eva....Eva?...Eva?!"

- Leon chamou a novamente, sem obter resposta, ela estava com os olhos fechados, imediatamente ele colocou as mãos sobre a cabeça e depois sobre seu ferimento aberto. Rasgando um pedaço de pano de uma cortina, ele faz uma bandagem na barriga dela.

— "Eva...porfavor acorde, não me deixe Eva..."

- Ela volta a tossir, com um sorriso entre o sangue escorrido de sua boca ela diz.

—"Você parece um menino que perdeu a mãe agora...eu estou viva seu idiota, não vai se livrar de mim assim tão fácil."

- Eu posso ouvir o suspiro de alívio e depois a risada nervosa dele, o que importava é que eu estava viva, mesmo que estivesse com um buraco no pé da barriga.

— "Agora será que você pode...me tratar com seila, um dos seus kits de primeiros socorros senhor Kennedy?"

— "Como consegue fazer piadas a beira da morte? Você e o Luís são iguais." - Leon ri antes de pegar o que ela pediu, ela respirava com dificuldades, a dor ainda estava ali mesmo que ela estivesse se controlando para não chorar.

— "Certo, tome isto e....bom vou colocar esse pano na sua boca."
— "Ah céus, tente não me matar por favor.."

- Eu mordo o pano com força, quando Leon vem com linha e agulha eu já sinto a dor chegando, ele tem uma expressão séria e focada, mas também estava se segurando para não me machucar com suas mãos firmes. Eu gritava com o pano na boca, suando.

- Quando finalmente  a "tortura" dos primeiros socorros acaba, ela da um sorriso até fechar os olhos e apagar.

— "Porra Eva...se você me assutar novamente desse jeito eu sinto que vou enlouquecer."  - Leon senta sobre o chão, dando um suspiro e entrando em contanto com Luis através do Walkie talkie.

(chat em primeira pessoa começando!)

- Eu apaguei, dormi igual uma pedra, acordei com as badalas de um sino, muito baixas mas o suficiente para despertar meu sono, olhando o arredor, Leon estava dormindo que nem um velho numa cadeira ao meu lado, segurando minha mão.

- Eu lentamente me inclinei mais para cima, o ferimento tinha parado de sangrar um pouco, iria ficar uma cicatriz e tanto.

– "Acorda seu velho...." - Cutuquei ele e o vi acordar lentamente, seu olhar se voltou a mim e ele colocou a palma da mão na minha testa, verificando se eu estava febril, ele empurrou minha cabeça de volta a maca.

– "Você vai ficar aí até Luis chegar, não tente se levantar."
– "Aí, você é pior que meu pai."
– "Prefere ficar sem meus cuidados? Sem mim você ia morrer."

– "Convencido...." - Eu fico de frente, olhando para a luz do teto, quando lentamente ela é coberta pelo rosto de Leon, com um sorriso e o olhar em mim, parecia tão romântico, ele se inclinando para perto do meu ouvido.

— "Você fica tão feia dormindo...." - Ele sussurrou, eu tinha até fechado os olhos achando que ia desencalhar, mais é um vagabundo mesmo.
— "Ah filha da put-" - Ele começou a rir.
— "Tem sorte que eu não posso me mexer."

- Mith.x