Prólogo

17 3 0
                                    

Na terra da infância, onde tudo era mágico,
Duas almas inocentes, amigos de coração,
Juntos descobriam um mundo fantástico,
Semear o elo, a mais pura gratidão.

Porém, os ventos da vida os levaram,
Separados, cada qual seguiu seu caminho,
Na lembrança, memórias que sobraram,
E um sentimento profundo de carinho.

A distância persistia, cruel e impiedosa,
Despedaçando uma amizade tão querida,
Mas, o destino, sábio e misterioso,
Reservava-lhes uma surpresa, inesperada e florida.

Em um dia qualquer, após muitos anos,
No turbilhão de um mundo apressado,
Como duas estrelas em seus destinos insanos,
Os olhares se cruzaram, sereno e abraçado.

As lembranças fluíam como um rio eterno,
Ressuscitando instantes de puro encanto,
Risos compartilhados, sorrisos fraternos,
Unindo corações, sem medo e sem quebranto.

O tempo se dissipou, dissipou-se o passado,
E ali estavam, novamente lado a lado,
Como se o universo, com amor raro,
Tivesse-os reencontrado, seu laço reatado.

Abraços calorosos, como folhas no outono,
Histórias foram contadas, confidências trocadas,
A magia da infância renascia em abandono,
Como se o tempo tivesse dado uma trégua encantada.

Nas entrelinhas do destino, a lição gravada,
A amizade verdadeira sempre perdurará,
Mesmo que o tempo, com sua espada afiada,
Os afaste, a união jamais se apagará.

Nessas terras encantadas, onde a amizade flui,
Descobrem-se tesouros ocultos, preciosos,
E assim, amigos de infância, não se esqueçam,
O reencontro aguarda, em momentos grandiosos.

Entre Lei e Crime (Kazuha&Heizou)Onde histórias criam vida. Descubra agora