01 - revisado

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Revisado.

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Jeon Jungkook era um alfa misterioso para a mídia; nada sobre sua vida vazava. A única coisa que sabiam era que ele era pai de dois meninos, um ômega e um alfa.

Nunca descobriram nada sobre a suposta mãe deles; era um segredo que talvez nunca seria revelado.

- O jogo de realidade virtual está um sucesso estrondoso. O que teria para falar sobre isso, senhor Jeon? - perguntou a repórter.

- Foi merecido o sucesso. Foram anos de dedicação e trabalho.

- O que diria para os fãs do jogo?

- Que futuramente teremos mais atualizações e que reclamações serão bem-vindas.

O alfa fez uma reverência e caminhou até seu carro, não sendo barrado porque seus seguranças o protegiam. Ao entrar no carro, pegou seu celular e ligou para seus filhos.

- Papai! - ouviu a vozinha que tanto amava. Finalmente, veria seus filhos depois de tanto trabalho.

- Oi, meus amores! Papai está voltando para casa.

O alfa sorriu com a comemoração dos seus filhos.

- Vamos assistir aos jogos de basquete? - perguntou o primogênito.

- Balé, papai!

- Podemos fazer os dois. Logo chego.

O alfa ainda conversou um pouco com seus filhos e logo desligou a chamada.

- Senhor Jeon, abriu uma vaga para a aula de balé para o infantil na escola dos seus filhos.

- Obrigado, Namjoon, pelo aviso. Passe lá antes de irmos para casa.

Kim assentiu e logo foram até o colégio de ensino integral que fornecia tudo que seus filhos precisavam.

O carro parou e Jungkook saiu, dirigindo-se à entrada do colégio. Quando o porteiro o reconheceu, liberou a entrada do alfa, que foi direto para a secretaria.

- Boa tarde, senhor Jeon - a recepcionista da secretaria se curvou - Em que posso ajudar?

- Soube que abriu uma vaga para balé no infantil e eu queria matricular meu filho.

- Ah, sim, abriu porque encontramos uma professora qualificada para cuidar dos pequenos - ela sorriu e pegou a ficha - Qual seria a aluna?

- Aluno, Jeon Sobin.

- Um menino? Que revolucionário.

- Algum problema? - perguntou Jungkook, fazendo a mulher ficar tensa.

- Nenhum, senhor...

Jungkook assentiu e se sentou em um sofá, começando a preencher o formulário.

- Hyuna, preciso saber se meus alunos já estão matriculados.

Jungkook ergueu os olhos e encontrou uma beldade em pessoa, uma ômega de cabelos pretos ondulados e presos, uma legging preta e uma blusa branca que mostrava sua delicada clavícula.

Quando a ômega olhou para trás, Jungkook viu que ela tinha uma franja, lábios grossos, um nariz arrebitado e um olhar felino.

- O último está sendo matriculado agora.

Jimin analisou o alfa másculo, sentindo seu olhar desejoso. Ela corou um pouco, mas não negou que achou o alfa belo.

Jungkook se levantou e entregou o formulário preenchido para a recepcionista.

- Mais alguma coisa? - a voz rouca de Jungkook arrepiou Jimin.

Do jeitinho que ela gostava...

Jimin sorriu de lado e voltou a olhar para Hyuna.

- Não.

- Certo, obrigado. Boa tarde.

O alfa saiu, deixando as ômegas para trás.

- Quem é ele? - perguntou Jimin.

- Jeon Jungkook, o pai de um dos alunos.

Jimin abriu a boca, chocada. Ela era muito fã dos jogos do alfa; como não percebeu? Além disso, ela fora uma adolescente obcecada por ele, a ponto de ter pôsteres dele no quarto.

- Ele tem uma filha? - perguntou, lembrando apenas de Jungkook ter filhos.

- Não, seu filho ômega vai ser seu aluno.

Jimin assentiu. Jungkook não era apenas um alfa bonito e atraente; era um pai que não ligava para os estereótipos da sociedade.

Na Coreia, era considerado estranho garotos, mesmo ômegas, fazerem coisas supostamente femininas.

Ela se interessou mais pelo alfa.

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Jungkook assistia seu filho tentar fazer um dos passos de balé que estava vendo na internet.

- Olha, papai! - falou o garotinho dando piruetas - Eu vou ser um ômega bailarino!

- Sim, vai ser.

Jungkook abriu os braços e seu filhote caçula correu até eles, abraçando-o.

- Eu tenho uma surpresa... - Sobin olhou para ele com olhos grandes e curiosos - Na próxima semana, você começará aulas de balé.

- Sério?

- Sim! - Sobin deu um gritinho fofo e beijinhos na bochecha do pai.

- Obrigado, papai, eu te amo!

- Também te amo, meu fofucho... - deu beijinhos no filho que ria.

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Jimin estava usando seus óculos de realidade virtual, jogando um dos jogos de Jeon.

- Que jogo incrível... Jungkook nunca decepciona! - falou animada enquanto lutava com alguém do seu nível no jogo.

O jogo era sobre se tornar mais forte e lutar contra seus inimigos para proteger sua vila.

E seus inimigos eram os próprios jogadores. Se você perdesse, poderia negociar com o adversário e até unir as vilas.

- Pare de jogar, Mochi, venha comer - ouviu a voz de sua mãe e logo tirou os óculos, indo até a sala.

- Amanhã eu começo a trabalhar.

- Que bom, filha. Quer kimchi? - perguntou, e Jimin assentiu.

- O papai vem a que horas? - perguntou, já começando a comer.

- Não sei, acho que daqui a pouco.

Jimin tinha uma vida boa e pais compreensivos. Quando descobriu que era trans, seus pais não se importaram e até ajudaram para que, quando ela se tornasse maior de idade, iniciasse a transição.

Era filha única e mimada pelos pais, tendo assim todos os jogos criados por Jungkook e roupas de marcas caras.

Falando nele, Jimin não parava de pensar no alfa.

Minha · Jikook Abo - SENDO REVISADA.Onde histórias criam vida. Descubra agora