Revisado.
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Jeon Jungkook era um alfa misterioso para a mídia; nada sobre sua vida vazava. A única coisa que sabiam era que ele era pai de dois meninos, um ômega e um alfa.
Nunca descobriram nada sobre a suposta mãe deles; era um segredo que talvez nunca seria revelado.
- O jogo de realidade virtual está um sucesso estrondoso. O que teria para falar sobre isso, senhor Jeon? - perguntou a repórter.
- Foi merecido o sucesso. Foram anos de dedicação e trabalho.
- O que diria para os fãs do jogo?
- Que futuramente teremos mais atualizações e que reclamações serão bem-vindas.
O alfa fez uma reverência e caminhou até seu carro, não sendo barrado porque seus seguranças o protegiam. Ao entrar no carro, pegou seu celular e ligou para seus filhos.
- Papai! - ouviu a vozinha que tanto amava. Finalmente, veria seus filhos depois de tanto trabalho.
- Oi, meus amores! Papai está voltando para casa.
O alfa sorriu com a comemoração dos seus filhos.
- Vamos assistir aos jogos de basquete? - perguntou o primogênito.
- Balé, papai!
- Podemos fazer os dois. Logo chego.
O alfa ainda conversou um pouco com seus filhos e logo desligou a chamada.
- Senhor Jeon, abriu uma vaga para a aula de balé para o infantil na escola dos seus filhos.
- Obrigado, Namjoon, pelo aviso. Passe lá antes de irmos para casa.
Kim assentiu e logo foram até o colégio de ensino integral que fornecia tudo que seus filhos precisavam.
O carro parou e Jungkook saiu, dirigindo-se à entrada do colégio. Quando o porteiro o reconheceu, liberou a entrada do alfa, que foi direto para a secretaria.
- Boa tarde, senhor Jeon - a recepcionista da secretaria se curvou - Em que posso ajudar?
- Soube que abriu uma vaga para balé no infantil e eu queria matricular meu filho.
- Ah, sim, abriu porque encontramos uma professora qualificada para cuidar dos pequenos - ela sorriu e pegou a ficha - Qual seria a aluna?
- Aluno, Jeon Sobin.
- Um menino? Que revolucionário.
- Algum problema? - perguntou Jungkook, fazendo a mulher ficar tensa.
- Nenhum, senhor...
Jungkook assentiu e se sentou em um sofá, começando a preencher o formulário.
- Hyuna, preciso saber se meus alunos já estão matriculados.
Jungkook ergueu os olhos e encontrou uma beldade em pessoa, uma ômega de cabelos pretos ondulados e presos, uma legging preta e uma blusa branca que mostrava sua delicada clavícula.
Quando a ômega olhou para trás, Jungkook viu que ela tinha uma franja, lábios grossos, um nariz arrebitado e um olhar felino.
- O último está sendo matriculado agora.
Jimin analisou o alfa másculo, sentindo seu olhar desejoso. Ela corou um pouco, mas não negou que achou o alfa belo.
Jungkook se levantou e entregou o formulário preenchido para a recepcionista.
- Mais alguma coisa? - a voz rouca de Jungkook arrepiou Jimin.
Do jeitinho que ela gostava...
Jimin sorriu de lado e voltou a olhar para Hyuna.
- Não.
- Certo, obrigado. Boa tarde.
O alfa saiu, deixando as ômegas para trás.
- Quem é ele? - perguntou Jimin.
- Jeon Jungkook, o pai de um dos alunos.
Jimin abriu a boca, chocada. Ela era muito fã dos jogos do alfa; como não percebeu? Além disso, ela fora uma adolescente obcecada por ele, a ponto de ter pôsteres dele no quarto.
- Ele tem uma filha? - perguntou, lembrando apenas de Jungkook ter filhos.
- Não, seu filho ômega vai ser seu aluno.
Jimin assentiu. Jungkook não era apenas um alfa bonito e atraente; era um pai que não ligava para os estereótipos da sociedade.
Na Coreia, era considerado estranho garotos, mesmo ômegas, fazerem coisas supostamente femininas.
Ela se interessou mais pelo alfa.
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Jungkook assistia seu filho tentar fazer um dos passos de balé que estava vendo na internet.
- Olha, papai! - falou o garotinho dando piruetas - Eu vou ser um ômega bailarino!
- Sim, vai ser.
Jungkook abriu os braços e seu filhote caçula correu até eles, abraçando-o.
- Eu tenho uma surpresa... - Sobin olhou para ele com olhos grandes e curiosos - Na próxima semana, você começará aulas de balé.
- Sério?
- Sim! - Sobin deu um gritinho fofo e beijinhos na bochecha do pai.
- Obrigado, papai, eu te amo!
- Também te amo, meu fofucho... - deu beijinhos no filho que ria.
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Jimin estava usando seus óculos de realidade virtual, jogando um dos jogos de Jeon.
- Que jogo incrível... Jungkook nunca decepciona! - falou animada enquanto lutava com alguém do seu nível no jogo.
O jogo era sobre se tornar mais forte e lutar contra seus inimigos para proteger sua vila.
E seus inimigos eram os próprios jogadores. Se você perdesse, poderia negociar com o adversário e até unir as vilas.
- Pare de jogar, Mochi, venha comer - ouviu a voz de sua mãe e logo tirou os óculos, indo até a sala.
- Amanhã eu começo a trabalhar.
- Que bom, filha. Quer kimchi? - perguntou, e Jimin assentiu.
- O papai vem a que horas? - perguntou, já começando a comer.
- Não sei, acho que daqui a pouco.
Jimin tinha uma vida boa e pais compreensivos. Quando descobriu que era trans, seus pais não se importaram e até ajudaram para que, quando ela se tornasse maior de idade, iniciasse a transição.
Era filha única e mimada pelos pais, tendo assim todos os jogos criados por Jungkook e roupas de marcas caras.
Falando nele, Jimin não parava de pensar no alfa.
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Minha · Jikook Abo - SENDO REVISADA.
FanfictionCONCLUIDO| Um alfa CEO de uma empresa de jogos pai de dois filhos vive uma boa vida aproveitando bem a solteirisse, até uma omega e professora de balé da escola dos seus filhos chamar sua atenção. Não revisado. Também no Spirit - ourissoarmy. Imagem...