Ele a encontrou quebrada e a deixou totalmente destruída. Adalia sobreviveu ao inferno e se eeergueu e foi assim que se reconstruiu, totalmente sozinha e imersa em suas dores.
E ele? Ele também, Castiel, sozinho, sendo atormentado por seu passado.
...
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Adalia Linch
- Hei ! Vai jantar comigo hoje não vai ? Nem tente escapar viu, você prometeu e promessa feita não pode ser quebrada!- Diz Ana.
Ana é minha melhor amiga que conheci assim que entrei na faculdade. E desde então ela grudou em mim como um carrapato. Não que seja ruim, - já que às vezes também sou assim - mas eu apenas não estava acostumada. Nunca fui de ter muitas amizades antes, mas com ela foi impossível não se apegar, então nunca nos desgrudamos.
- Ana deixa pra próxima, que tal ? Digo e ela grunhiu em protesto, atrás do telefone...
- Nada disso, você prometeu. Jurou de dedinho, e chega a ser pecado quebrar um juramento de dedinho, viu? Nem tente negar e nem arranjar mais desculpas, sei que você é o gato preto e da nossa relação e toda ranzinza mas sei que você me ama demais pra me fazer uma desfeita dessas- Diz com um bom humor.
Suas palavras amolecem meu coração, nunca consigo negar nada a ela.
- Ok, ok, eu vou então ok? Desculpa, prometo tentar ser uma melhor amiga. - digo e escuto sua risada do outro lado.
- Ótimo, te mando uma mensagem depois.
Passei o dia como todos os outros, estudando e trabalhando até a noite. Mesmo já tendo terminado a faculdade, sempre estou estudando alguma coisa, é sempre bom aprender novos assuntos e gosto de ajudar Ana com sua segunda faculdade.
Moro sozinha num apartamento na cidade de Nova Iorque.
Normalmente, neste horário eu estaria indo tomar um bom banho, depois iria comer alguma porcaria e cairia na cama para só acordar amanhã.
Mas como prometido, irei jantar na casa de Ana.
Ainda de manhã, uns minutos após encerrarmos a ligação, ela havia me mandado uma mensagem reforçando o endereço que já sei década e com o horário.
Dou uma rápida olhada no relógio e me apresso para me arrumar.
Tomo um banho rápido e me visto com uma calça jeans, uma camisa de mangas compridas, um casaco mais quente por cima e minhas botas pretas por cima de meias grossas da mesma cor.
Pego meu celular e carteira com documentos e finalmente saio de casa, me certificando de trancar meu apartamento.
Pois, apesar de estar em um lugar seguro, prefiro ficar atenta e ser precavida cem por cento do tempo.
O trânsito em Nova York é simplesmente horrível, em qualquer e todo horário, mas diria que da manhã e do início da noite são os piores, pelo contrário do que muitos pensam, a cidade dorme cedo, por volta das 19:00 horas tudo começa a fechar, as pessoas começam a ir pra casa e as ruas se enchem de carros e os metros lotam de pessoas estressadas e doidas pra chegarem logo casa depois do dia longo que tiveram. Por isso odeio dirigir neste horário, gosto de dirigir tranquilamente, de sentir a liberdade, de sentir o carro em minhas mãos.
[...]
- Olha eu sei que estou mega atrasada, mas culpe a loucura de carros lá fora e não a mim. Ok? - Digo assim que a porta de seu apartamento se abre.
- Você está uma hora e meia atrasada, mas eu já sabia que ia acontecer, por isso marquei mais cedo. - diz com um sorriso- Porém temos um imprevisto- sussurra- Juro que não sabia de nada mas minha mãe acabou de chegar pra uma visita surpresa.
Logo meu sorriso se desfaz e uma feição preocupada surge em meu rosto. Será que dá pra fugir? Não gosto muito de pessoas, e não gosto de forçar ser algo que não sou, e geralmente as pessoas não gostam muito de mim então....
- Prometo que ela é tranquila, e já conversei com ela sobre perguntas inconvenientes- diz Ana. E no momento em que iria perguntar se havia alguma maneira de fugir daqui, outra figura feminina aparece atrás de Ana fazendo questão de escancarar mais a porta, uma mulher mais velha de cabelos castanhos claros e lisos, que abriu um sorriso ao me ver
- O que tanto sussurra? - Dirige a pergunta à filha e logo volta o olhar para mim- Espero que minha filha não esteja falando mal de mim, sou Marisa- diz estendendo a mão para me comprimentar.
- Sou Adália- digo retribuindo seu gesto.
- Ana me fala muito de você.- diz Marisa - Acho que mais do que ela fala de mim pra você.
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(Nova versão do capítulo atualizada em 16/09)
Este capítulo passou por algumas mudanças, então se você o leu antes da data acima, recomendo que releia.
Peço também que vote e comente, pois eles são muito importantes para a continuidade da história.
