Sigma é um anjo enviado ao inferno para salvar uma alma que foi enviada para aquele local de destruição por engano, no entanto, ele se vê sem saída quando tudo não se passa de uma grande enganação, e agora ele terá de lidar com o seu novo destino e...
OIIII finalmente voltei depois de um longo tempo de bloqueio criativo, eu estava derretendo porque apenas queria escrever algo mas nada saía, mas então, em uma manhã, eu simplesmente consegui escrever, e aqui está a fanfic Fyosiglai que eu havia prometido quando escrevi aquela Fyozai!! Essa fanfic será separada em 2 partes, vou postar capítulo novo de 2 em dois dias, então o capítulo novo sai no domingo, ok? isso só pra trazer uma dose de curiosidade. E também, porque ela tem 22k de palavras, e como imagino que aquela Fyozai tenha ficado meio cansativa, decidi separar essa em duas partes (é bom pro meu spirit n travar tb ne).
Playlist da fic:
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BOA LEITURA!! (cap n revisado completamente, to morto real)
(Tw: Assuntos Bíblicos, demônios, MUITO gore, canibalismo(?), morte, suicídio, violência, pensamentos autodestrutivos, e enfim)
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Quando Deus me enviou ao inferno para salvar a alma de um homem, nada me foi dado além das vestes de meu corpo, uma adaga e a companhia d'Ele.
Era quente, quente como nenhum outro lugar, seco a ponto de qualquer pedaço de vegetação quebrar ao menor dos toques, e os céus, os céus eram cobertos por uma neblina obscurecida enquanto trovões em vermelho formavam cada vez mais crateras no chão. Nunca, em todos os milênios, vi eu, um lugar de maior escuridão e destruição, quanto vi ali.
Senti algo em meu peito, algo mostrando-me que havia muito que eu não conhecia sobre a existência humana, e o inferno era tudo isso que eu nunca tive a chance de conhecer.
Levantei-me do chão, sentindo os grãos de areia seca e quente em meus fios de cabelo e mãos. Assim que coloquei-me em pé, escutei algo ao longe, ao olhar para trás, vi um ser voador que se assemelhava aos antigos dinossauros, mas aquele ser era quase abominável, ele se aproximava, e eu podia ver que algo jorrava de sua boca, era como sangue molhando todo lugar em que voava, e quanto mais ele se aproximava, mais eu via como aquilo era esquelético, como suas asas eram sustentadas por pele morta e seu rosto era terrível.
Abaixei-me ao chão, apenas para pegar minha adaga, e depois virei-me novamente para frente, decidido a começar a minha jornada.
Percebi, que até mesmo se movimentar em algum lugar como aquele era pesaroso, eu podia sentir meus pés pesados contra o chão a cada passo, aquela terra parecia querer-me puxar para suas entranhas, queimar-me tudo, e tornava-se mais e mais difícil de caminhar enquanto eu sentia o chão tremer pelas fontes de um líquido vermelho que sempre vinham a emergir do subsolo.
Eu não compreendia porque Deus não poderia apenas trazer a alma do homem aos céus assim como fora puxado ao inferno, mas no fim não cabia a mim questioná-lo, se ele me dera esta missão haveria um propósito. Sempre havia.
Enquanto andava, pela imensidão vazia coberta por crateras e neblina, eu podia ouvir sons, talvez sopros do vento, mas sopros estes que eram acompanhados por sons inumanos. Os sons tornavam-se tão altos à medida que eu caminhava, que as crateras e líquidos do solo pareciam se aborrecer com o barulho; tornando-se cada vez mais frequentes os espirros hostis da terra.
