𝟎𝟏𝟖

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𝘤𝘢𝘱𝘪𝘵𝘶𝘭𝘰 18
· ˚ ༘ ₊ . Você já testou um caixão . ꒰ ꒱ ˒˒

Melinda nunca tinha viajado na primeira classe, assim que se sentou em sua poltrona mexeu em todos os compartimentos para ver o que tinha de diferente além do espaço extra.

— Primeira vez?- Pablo perguntou e a garota assentiu.— A poltrona vira uma cama, tem um kit de higiene nesse armário, a televisão tem um catálogo de séries e filmes enorme e as comidas são uma delícia.- explicou.

— A poltrona vira uma cama? Qual a graça de dormir na primeira classe se tem tanta coisa pra aproveitar?- brincou a morena.

— Se você deitar a poltrona você vai entender, acho que nem aqueles caixões acolchoados são tão confortáveis.-respondeu.

— Você já testou um caixão, Gavira?

— Uma vez eu sonhei que tava num desfile de caixões de uma funerária, foi uma experiência única.- respondeu e a garota riu.

— Meu sonho mais esquisito foi que um chupa cão ficava me mordendo e eu não conseguia pedir socorro, quando acordei percebi que era só minha cachorra me mordendo.- contou a morena.

— Você nunca me falou que tem uma cachorra, qual o nome dela?- perguntou.

— Tinha, o nome dela era Luna, ela morreu de velhice à alguns anos.

— Sinto muito, como ela era?

— Gordinha, era preta e tinha uma manchinha branca em formato de coração nas costas.- disse Melinda sorrindo.— Ela me viu nascer, depois disso não tive coragem de ter outro bichinho.

— Eu nunca tive um, não tinha muito espaço em casa.- comentou Gavira.

— Agora você tem espaço de sobra.

— Tenho mesmo, acho que seria interessante um animalzinho em casa, o que você acha?- perguntou com um sorriso meigo que derretia o coração de Melinda.

— Acho incrível.- respondeu retribuindo o sorriso.

Logo que o avião decolou a brasileira pegou no sono, Gavira acariciava os fios de seu cabelo e analisava os seus traços, ele poderia fazer aquilo por dias e não se cansar, pois cada vez que ele olhava para Melinda ele via algo novo.

[...]

Assim como a aeronave, as duas horas de descanso da morena voaram. A brasileira acordou tendo a visão dos olhos castanhos de Pablo a encarando.

— Já chegamos?- perguntou esfregando os olhos e o jogador assentiu.

— Tava pensando em uma maneira de te acordar sem te assustar mas você fez isso sozinha.- disse rindo.

— Bom dia flores do dia, vamos levantar que eu quero comer macarons na Ladurée.- Jade disse aparecendo ao lado dos dois repentinamente.— Além do mais, preciso pegar minhas malas antes que alguém pegue sem querer, os vestidos estão lá.- completou e aquilo foi suficiente para que Pablo e Melinda se colocassem de pé.

— Isso é paranóia, ruiva, ninguém vai pegar sua mala.- Pedri disse carregando a bolsa de Jade.

— Como você pode ter tanta certeza? Já vi vários casos de malas roubadas no aeroporto e eu não quero entrar nessa lista.- rebateu.

𝐈𝐍𝐕𝐈𝐒𝐈𝐁𝐋𝐄 𝐒𝐓𝐑𝐈𝐍𝐆 - 𝘗𝘢𝘣𝘭𝘰 𝘎𝘢𝘷𝘪Onde histórias criam vida. Descubra agora