Lírios

Capítulo 1: Sono

Olá, tudo bem? Eu vou ser breve, mas basicamente gostaria de ressaltar que essa é uma história feita de fã para fã, um romance clichê entre duas personagens da Marvel: Kate Bishop e Yelena Belova. A quem não agradar a temática da história, por favor, respeito acima de tudo.
Gostaria de falar também que essa é praticamente a minha primeira história que posto, então por favor, tenham paciência comigo e críticas construtivas são muito aceitas por mim. É isso. Boa leitura!

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Nova York, sábado, 6:53 AM.

Kate dormia desajeitadamente no sofá da sala inundado por papéis coloridos cortados. O glitter do EVA brilhante dourado que Kate comprou para elaborar caixas surpresas para seus alunos, já haviam soltado boa parte e colaram-se em seu rosto e braços.

Lucky jazia não muito longe dali, também em sono tranquilo, ao lado da mesa de centro. Enquanto Kate tentava driblar o sono e terminar seu trabalho para a segunda-feira, seu fiel escudeiro e cachorro, Lucky, ficou de prontidão ao seu lado durantetoda a madrugada.

Repentinamente, um barulho extremamente alto tira ambos de seus sonos profundos.

Kate POV

— Mãe, eu tô bem! — Falei enquanto eu corria pelas ruas de Nova York tentando chegar a tempo na escola em que eu trabalhava.

— Tem certeza disso? Você ficou realmente bem mal na semana passada. Tem certeza que não quer que eu vá aí para passar um tempo com você só por precaução? — Minha mãe pergunta.

— Mãe, não vou te tirar da Itália porque desmaiei de fraqueza por uma virose que já estou totalmente recuperada. Além do mais, sou uma adulta, sei me virar. — Falei convicta.

— Tem razão, mas falando desse jeito até parece que eu sou uma mãe coruja de um marmanjo de 30 anos. — Ela fala de modo um pouco acusador e eu acabo rindo. — De todo modo, vou deixar você em paz agora, tenho um bom dia de trabalho! — Ela deseja com um tom animado na voz, sorrio.

— A senhora também! — Desejo enquanto atravesso a rua, já avistando a escola. Me distraio momentaneamente para desligar o celular e pôr no bolso enquanto caminho e um barulho alto me assusta. Fecho os olhos com medo do que está por vir. Um pico de adrenalina me faz pular para a frente e de repente não tenho apoio e me sinto em queda livre iminente. Choco-me contra algo duro, perdendo o ar nos meus pulmões e o gemido de dor ficando retido à minha mente apenas.

Abro os olhos assustada e analiso ao meu redor: estou na minha sala - extremamente bagunçada aliás - e aparentemente adormeci no sofá nos dois minutos em que prometi para mim mesma na noite passada que eram apenas para fechar e descansar os olhos.

Sento-me de costas para o sofá e procuro a pelagem dourada de Lucky pela sala, talvez eu o tenha acordado com a minha queda do sofá. O encontro no mesmo estado que eu: confuso. Nos encaramos por um tempo, ambos com a cara retorcida de sono até ouvir outro barulho estrondoso igual ao do meu sonho preencher todo meu apartamento, apesar de claramente vir do apartamento ao lado.  Lucky se assustou e correu para o meu colo, acariciei sua cabeça.

O barulho parecia ser um misto de furadeira, martelo e armários se espatifando no chão. Era terrível, até pensei ser apenas a dona Lucy do apartamento ao lado fazendo  alguma reforma, mas nem ela faria tanto barulho. Mas conheço alguém que faria tanto barulho tão cedo: uma universitária chamada Amber, extremamente antipática que tinha um surto de personalidade e reformava o apartamento toda semana ou tinha uma festa para elaborar e tirar o meu precioso sono.

Olho o relógio no meu pulso: 6h55 da manhã. Meus sangue ferveu imediatamente. Não dormi sequer 2h direito e ainda faltavam tecnicamente 1h5 para que ela pudesse fazer aquele auê todo.