Capítulo 15

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- Eu vou agora mesmo ir lá matar o meu primo pessoalmente.- Mary anda de um lado para o outro.

- Não quero que faça nada amiga.- Ruby diz triste, brincando com a cordinha do chá.- Vou procurar um emprego hoje a tarde.

- Conheço um amigo que precisa de alguém, não é muito dinheiro, mas acredito que já sirva.

- Sim, todo dinheiro é bem vindo, eu tenho um pouco guardado pra essa emergência.- Ruby sorri fraco.- De alguma maneira eu sabia lá no fundo que algo assim ia me acontecer.

- Não fala assim, você perdeu sua mãe e aguentou o infeliz do meu primo.- Mary afaga as mãos da amiga.

Mary sabia o quão cruel seu primo conseguia ser, ele era um homem rude, não era o mesmo homem gentil e atencioso, ele não tinha alma, e no mundo dos negócios ele era conhecido como o cruel e o temido Sr. Louis Morgam.

Nunca se soube ao certo o que ele havia realmente passado, os rumores da época eram que ele tinha sofrido com a morte de uma moça por quem ele havia se apaixonado, boatos esses totalmente reais, mas que geravam dúvidas.

- Sabe Ruby eu acho que deveríamos sair hoje a noite pra algum lugar.- Mary sorri travessa.

- Eu acho melhor não, quero descansar.- Ruby sorri fraco.

- Vamos jantar em algum lugar, vai ser divertido, eu te garanto.

- Tá bom dona Mary.- Ruby revira os olhos e sorri.- Você ganhou.

***

- Como ela teve a audácia de ir embora? Me diga amigo.- Louis anda de um lado para o outro em seu escritório.

- Mas também do jeito que você a tratou, até eu iria embora.- Thomas debocha de Louis.

- Você é meu amigo ou não é?- Louis se serve de uma dose.

- Sou, mas não vou passar pano para as suas babaquices.- Thomas o adverte.- Você estava muito bêbado ontem, e estava bem abusado por conta do álcool e nada me surpreenderia que você chegou e realmente foi procurar a sua empregada, porque você recusou todas as mulheres que chegavam perto de você.

- Não fode Thomas.- Ele se senta na sua poltrona e se inclina pra trás.- Não posso voltar atrás do que eu disse para a petulante.

- Porque você é assim hem?- Thomas o provoca.

- Assim como?

- Uma mula teimosa, não admite nada, nem os seus piores erros, meu Deus, a sua empregada se livrou.

- Thomas.- Louis ameaça jogar o copo nele.

- Tá bom, parei.

- Trocando de assunto, quanto ainda fiquei te devendo pelo serviço?- Louis diz agora sério.

- 500 mil.

- Ok, vou te transferir.

Louis digita as informações e transfere o valor que ele ainda devia ao amigo.

- O serviço foi bem sucedido, o homem não teve reação alguma, apenas ficou em estado de choque.- Thomas sorri igual um psicopata.

Ele adorava o seu trabalho, matar ladrões e pessoas que deviam eram os serviços mais comuns e que faziam parte de sua rotina.

Ele não se culpava por isso, era seu emprego e no fundo o que o aconchegava era que estava se livrando de pessoas horríveis.

- Ruby tem alguma família aqui na cidade?- Thomas volta para o assunto de antes.

- Não sei, nunca procurei saber, mas acho que não.

- Entendi, se quiser posso descobrir.- Thomas se oferece animado.

- Não precisa, agora o melhor a se fazer é esquecer todos esses dias, não quero me dar o luxo de correr atrás de mulher, eu e ela nunca vamos ter nada.- Louis diz pensativo.- Ninguém pode me garantir que tudo não foi por interesse.

- Eu acho que você se precipitou, tirou conclusões muito rápido, você ficou com medo do que estava sentindo e decidiu que o melhor era se afastar ou afastar ela, você fez isso da pior maneira possível meu amigo Louis Morgam e agora tem uma mulher magoada que se for inteligente nunca mais vai querer te ver na frente dela.

- Thomas, Thomas, receio que esteja amolecendo também.- Louis sorri pra ele.- Conheceu alguma garota que o fez se tornar sábio?

- Conheci uma moça, a gente se esbarrou em uma caminhada, peguei o número dela e a gente conversou um bom tempo, estamos nos entendendo bem.- Thomas conta sua história.

- E você já está apaixonado?

- Não, eu estou encantado com ela, ela parece ser uma mulher inteligente, a gente marcou de jantar fora essa semana pra ver se rola um clima.

- Tenha juízo meu amigo.

- Falou o que tem muito.- Thomas debocha.- Vou indo e se precisar de alguma coisa me chama.

- Pode deixar.

Louis se despede do amigo com um aperto de mão e o acompanha até a saída, depois volta para dentro e começa a olhar a situação da empresa e tudo parecia ter voltado para os trilhos.

O serviço de Thomas foi bem sucedido, ou nessas horas as ações de sua empresa estaria despencando.

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Capítulo curtinho hoje, rsrs.
Estava com preguiça de escrever.🫣

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Façam essa aurora feliz. 🤭
Beijocas e até a próxima.😘

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⏰ Última atualização: Feb 25 ⏰

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