Dois jovens começam a trabalhar juntos em uma agência de modelos, eles e mais três jovens iram morar na mesma casa e descobrir cada vez mais sobre o outro.
Eu não acredito em amor à primeira vista, mas ela... ela é diferente de tudo que eu já vi, el...
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Acordo com alguns raios de luz no meu rosto, olho para a janela e me permito deslumbrar a imagem de Dara se espreguiçando em frente à janela, não demora muito ela perceber meu olhar nela.
— Desculpa, eu te acordei — ela encolhendo o ombros em forma de culpa.
— Não tem problema, foi até bom.
— É porque o Guizo falou que você não gosta que te acordem.
— Você eu não me importo, Dara — me levanto da cama e caminho até o lado de Dara.
— Entendi... — ela vira seu rosto para o horizonte cheio de prédio — É lindo não é?! Isso me traz nostalgia.
— Com certeza é lindo...
É tão belo admirar Dara, que por alguns momentos vejo sua áurea roxa. Dara normalmente já é cheia de mistérios mas Nova York está deixando ela mais misteriosa.
— Vamos tomar café? O pessoal já deve estar lá.
— Pode ir na frente, vou me arrumar ainda — sorriu para a mesma.
Dara saiu do quarto e começo a me arrumar, ainda sinto minhas costas doer por conta da viagem, meu corpo pede por um bom descanso e uma boa comida. A porta do elevador se abre revelando o cômodo vazio, entro e aperto em um botão que tem o símbolo de um café, as portas se abrem depois de alguns segundos revelando um grande salão cheio de comida e mesas cheias de pessoas, avisto o pessoal se levantando enquanto Dara fica sozinha na mesa, vou em direção a mesa do café da manhã e coloco um ovo frito, três fatias de bacon e alguns pedaços de pães com manteiga.
— Posso me sentar com você? — pergunto gentilmente.
— Claro... sua companhia é sempre bem vinda — Dara sorri doce.
Isso é bom?
Ficamos conversando um pouco e Dara esperou pacientemente que eu terminasse meu café, depois que eu terminei subimos para o nosso andar e Agatha está prestes a bater na nossa porta.
— Andem logo, se arrumem, coloquem um moletom, nós vamos no Central Park — Agatha dispara.
— Eu estou pronto — falo simples.
— Assim?? — Agatha diz indignada — Então tá, Dara se arruma.
Dara corre pro quarto e volta em poucos segundos com o seu clássico moletom da The Pression.
— Pronto — Dara sorrir forçada apara Agatha.
— Ótimo, vamos porque só falta vocês dois.
Fomos o caminho inteiro cantando dentro do carro até chegarmos no Central Park, Senhor Arnaldo pediu que eu e Dara andássemos separados deles, pois ia ter muitos paparazzis escondidos e seria bom para a empresa por conta do lançamento dos conjuntos para casais.
Dara e eu conversamos o tempo inteiro, o assunto não morreu em nenhum momento, bom só quando eu fazia alguma pergunta que ela não queria responder por ser pessoal demais.
[...]
Chegamos tem algumas horas, jantamos e subimos para o quarto para descansarmos, Dara foi tomar seu banho primeiro enquanto eu separava minhas roupas para vestir depois do meu banho.
— Terminei, pode ir Xande — Dara diz saindo do banheiro já vestida.
— Tô indo.
Coloco a toalha no ombro e vou direito para o banheiro tomar meu banho, ligo o chuveiro e deixo a água quente correr pelo meu corpo, relaxando todos os meus músculos, começo a me ensaboar e logo escuto algumas vozes altas no quarto, não ligo muito pois deve ser Agatha conversando com Dara, mas uma voz masculina ecoa mais alto no quarto.
Tiro o sabão do corpo e me enxugo rapidamente, Dara parece escutar a porta do banheiro abrir e gesticula as mãos como um pedido de socorro. Andando para o lado da porta vejo o rapaz conversando com Dara.
— Por que você não me falou que viria para Nova York? — ele pergunta alterado.
— Eu estou aqui a trabalho, Brian e eu não te devo mais satisfação — Dara responde.
— Não?! Você arrumou um namorado né? Por isso não quer me deixar entrar, me deixa entrar agora — ele força a entrada no quarto e eu caminho mais rápido e entrelaço minhas mãos na cintura de Dara.
— Amor, você demorou! — falo beijando seu pescoço — Ah foi mal aí campeão!
— Então você está mesmo namorando? — ele diz incrédulo.
— Mozão, vamos voltar pra cama — passo ficando frente a frente com Dara e de costas para o rapaz.
Sussurro um "desculpa" para Dara e ela devolve com um "obrigada", bato o pé na porta com força e ela se fecha no mesmo instante sem que de tempo para o rapaz falar alguma coisa.
— Xande... — Dara diz intercalando o seu olhar entre meus lábios e meus olhos — Obrigada...
Merda a gente tá muito perto... merda merda
— Por nada, eu... eu vou voltar pro meu banho — solto Dara devagar, pego minha roupa e volto pra banheiro.
Essa ida pra Nova York vai da muitos mimos pra gente.
Chega de síndrome do pombo de só viver de migalhas.
