Bom dia... sentiram minha falta?Sei que sim, sumi por motivos de adaptação, levei um susto e um puxão de orelha do meu médico e agora estou me adaptando a uma nova rotina e vida fitnes 😅 (nunca pensei que falaria isso) então tenham paciência, porque tem dias que quando saio da academia nem os dedos funcionam kkkkk
Mas vai melhorar! 🙌
Agora sobre a história, aqui voltamos ao dia do acidente da Alice, sei que muitas estão revoltadas com ela por não ter contado ao Alex sobre a filha, e minha pergunta é: será que realmente foi isso que aconteceu?
Existem tantas possibilidades...
Até mais, bjos!
ALEX
Um ano antes...
Estou entrando no hospital aonde vim refazer alguns exames para saber a evolução do meu quadro, quando meu telefone toca. Sei que não deveria atender, mas com essa falta de memória, toda e qualquer informação pode me trazer algo que me faça lembrar de algo.
— Pronto.
— Alex? — noto que Sophia ficou surpresa.
— Sim. — escuto uma risadinha.
— Não achei que fosse atender. — meu irmão me encara na expectativa que eu fale quem é.
— Porque eu não atenderia? Mas afinal porque ligou?
— Ah! Sim, bom, é que eu queria muito saber como você está, sei que muita coisa aconteceu, e muitos não podem acreditar, mas eu ainda te amo, e muito. — ela começa a falar mais baixo. — Eu queria muito que nós pudéssemos sentar e conversar, você nunca me deu essa chance.
— Não acredito que vá fazer alguma diferença, Sophia, eu não lembro o que exatamente tenha acontecido. — meu irmão segura meu braço e me encara.
— Que merda você tem na cabeça pra atender essa mulher? — ele arranca o telefone da minha mão. — Tchau sua vaca! — ele desliga. — Acabei de insultar um pobre animal inocente, a que ponto chega o ser humano. — ele me entrega o telefone. — Por que você salvou o número dela? — dou de ombros.
— Me entregaram um telefone novo, já que o meu perdi no acidente. — a enfermeira se aproxima. — Eu não salvei nenhum número dos que estão aí.
— Alexander Colth? — a enfermeira pergunta, concordo. — Me acompanhe por favor.
Acompanhei a enfermeira e fiquei algum tempo entrando e saindo de alguns aparelhos, tiraram sangue, e fui encaminhado para uma tomografia. Esse exame foi o mais demorado. Eu já estava querendo ir embora, mas tinha esperança que algo fizesse minha memória voltar, ou ao menos ajudasse.
Enquanto estava deitado pensei em Alice por alguns minutos. Eu não conseguia lembrar de nada, mas pensar nela me dava uma gostosa sensação de paz.
— Bom, os exames estão ótimos para sua condição. — o médico começou a explicar. — A tomografia mostra que a área da lesão está diminuindo.
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Acordo de Sobrevivência (Alex e Alice Livro 2)
RomanceMuitos dizem que a nossa vida passa diante dos nossos olhos, quando estamos á beira da morte. Posso dizer que é algo mais ou menos assim, porque o que ninguém fala é que a vida que não vivemos também passa, como se para mostrar como tudo poderia ter...