Boa Noite...
ALICE
— Filha? — ouço minha mãe me chamar, guardo o celular depois de enviar a mensagem para Alex. — Está tudo bem? — ela pergunta da porta. Levanto da cama e ajeito meu cabelo colocando o melhor sorriso no rosto.
— Claro. — falo deixando o celular na cama e me levanto indo em sua direção. Ela sorri.
— Você sempre foi péssima em mentir, você sabe. — acabei sorrindo.
— Bem que falam que de mãe nada se esconde. — ela passa a mão em meus cabelos e me abraça.
— Se não quiser falar, não precisa. — sentir seu carinho nesse momento era o que eu precisava. Meus sentimentos se acalmam dentro de mim. — Só saiba que eu estou aqui.
— Obrigada mãe.
— Bella... — Tyler aparece na porta. — Tia Mônica, seu marido está lhe chamando. Acho que ele está em dúvida que remédio tomar agora. — minha mãe bufa ao meu lado.
— E, ele ainda queria que eu viesse sozinha. — ela se afasta indo em direção a porta resmungando algo sobre meu pai. Sorrio e Tyler se aproxima.
— Tia Mônica? — pergunto levantando a sobrancelha. Meu cunhado sorri.
— Não ter tios me deixa carente, o que posso fazer? — ele dá de ombros.
— Vocês não te tios? — ele nega.
— Meus pais são filhos únicos. — ele comenta me abraçando. — Por isso a regra em casa é ter o máximo de filhos que pudermos ter. — me afasto o encarando. — Ok, minha regra, mas é válida. — acabo rindo.
— Você é muito besta. — bato em seu braço.
— Sou como papai do céu me fez. — ele estica sua camisa, e alisa. — Falando em besta, cadê meu irmão? — reviro os olhos pela referência.
— Você tem que parar de se referir ao seu irmão assim, afinal ele não demitiu ela. — ele fica sério. Tyler tem se recusado a conversar sobre esse assunto desde que soube que Alex colocou Kim para trabalhar no setor de imprensa, nas Indústrias Colth. — Seu irmão foi levar Sophia em casa. — falo soltando uma respiração pesada.
— Que? — queria não ter que concordar com a cara de pânico dele, mas está difícil.
— Ela apareceu aqui do nada, e ele resolveu sair com ela. Minha família estava chegando. — dou de ombros.
— E, você me repreendendo por me referir a ele como besta. — ele passa os dedos nos cabelos. Gesto idêntico ao do irmão. — Porque não me falaram? Eu teria tido a honra de escorraçar essa praga daqui, e ela nem acharia estranho.
— Acho que Alex não pensou nisso. — falei sentindo um cansaço. Meu irmão apareceu na porta do quarto.
— Alice, me mostra como ligo aquela teve. — Tyler se aproxima dele, bagunçando seus cabelos.
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Acordo de Sobrevivência (Alex e Alice Livro 2)
Storie d'amoreMuitos dizem que a nossa vida passa diante dos nossos olhos, quando estamos á beira da morte. Posso dizer que é algo mais ou menos assim, porque o que ninguém fala é que a vida que não vivemos também passa, como se para mostrar como tudo poderia ter...