𝟒𝟔- 𝑼𝒎 𝒂𝒎𝒐𝒓 𝒊𝒎𝒑𝒐𝒔𝒔𝒊𝒗𝒆𝒍.

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Mariana Aoás.
Dia 28/04/2023. 16:09.

Acordei deitada numa cama de hospital e percebi que estava respirando através de um tubo que tem em minha garganta.

Mas me olhando, eu percebi que o meu barrigão tinha sumido, e na minha cabeça só veio uma coisa: cadê o meu filho?

Minha mãe estava dormindo numa poltrona um pouco afrente da cama, parece muito cansada.

Tento falar algo a todo momento, mas a minha voz não sai! Olhar em volta, percebi um jarro de flor em cima de uma mesinha ao lado da maca. Juntei todas as minhas forças e joguei o jarro no chão.

Minha mãe acordou com o barulho e começou a chorar quando me viu de olhos abertos.

Ela só chorava e dizia que me amava, mas não me explicava o que tinha acontecido.

Ela percebeu minha confusão e apertou o botão das enfermeiras, que logo chegaram no quarto e tiraram minha mãe de lá.

E depois disso, eu apaguei.

00:56.

Acordei ainda na cama do hospital só que dessa vez, não era minha mãe que estava ao meu lado.

O quarto estava escuro e a única iluminação que avia era a da lua.

Em pé ao meu lado, fazendo carinho no meu cabelo, tem um homem alto, branco e com o cabelo baixinho mas ele não está sozinho. Sentado na poltrona onde a minha mãe estava deitada, tinha outro homem.

O perfume não deixa negar quem está ao meu lado.

Bruno- finalmente você acordou!

Mari- o que você tá fazendo aqui?-falei num tom quase inaudível.

Bruno- nós ficamos sabendo que você acordou e viemos te visitar! Tenho quase certeza que você conhece o meu amigo.

Assim que ele terminou de falar eu ouvi uma risadinha sarcástica vindo do outro homem quando levantou.

Artur- não esqueceu de mim, né?

Mari- você? Mas você não era o delegado? E você não era bandido, Artur?

Artur- a gente vai te explicar tudinho, não precisa se preocupar.

Mari- cadê o Antony?

Bruno- ainda não te contaram? O seu amorzinho não aguentou o tiro no peito. Pegou em você primeiro, princesa. Por que acha que está aqui?- lágrimas instantâneas começaram a cair dos meu olhos e senti meu coração sendo esmagado ainda dentro do meu peito. -ele ainda veio pra cá, mas não tinha nada a se fazer, ele morreu lá.

Artur- e fui eu quem atirei!

Bruno- calma aí, a gente vai chegar nessa parte.-ele puxou uma cadeira, sentou do meu lado e começou a falar: é o seguinte, tudo que aconteceu no último mês de vida do seu grande amor, foi planejado por nós! Lembra do chá de bebê? Fomos nós! O Artur pra ser mais exato. Nós sequestramos o garçom, o Artur deu em cima da bichona dona do buffet e ele colocou ele pra trabalhar na tua festa. Não sabia? O Antony chegou bem perto de nós, na verdade, ele chegou até o Artur! Mas quando chegou Rodo, o dono já não estava mais lá.

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𝑼𝒎 𝒂𝒎𝒐𝒓 𝒅𝒊𝒇𝒆𝒓𝒆𝒏𝒕𝒆. /𝐀𝐧𝐭𝐨𝐧𝐲 𝐬𝐚𝐧𝐭𝐨𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora