My Jeon - Jikook

Capítulo - 18

Jimin

Um mês depois

Já fazia um mês que estou grávido e ainda não dá para ver o volume do bebê, mas sei que tem um bebezinho aqui dentro.

Hoje, Jungkook vai ter visitas do reino vizinho, e eu definitivamente não quero conhecer eles.

Lembro-me do filho deles, o loirinho baixinho dos olhos verdes, o mesmo que falou coisas horríveis para Hye naquele dia.

Já se passou um tempo desde aquele ocorrido, tomara que o menino esteja melhor e tenha entendido que não se deve fazer esse tipo de coisa com pessoas. Um ser tão bonitinho, ser uma pessoa horrível, é péssimo.

— Amor? — Ouvi meu rei me chamar.

— hum?

— Fica lá embaixo comigo, por favor! — Fez cara de cachorrinho e juntou as mãos.

— Jung, não faz assim.. Tá bom! — Ele sorriu e correu pra perto de mim, me pegando no colo e me deu um selinho.

— Não quero ficar sozinho com aquela "gentinha" — Ele revirou os olhos e eu ri.

Descemos até o salão principal, onde a família real estava.

— Este es mi amor— Jungkook chegou assim já.

Como amo meu bebê.

— Você pega esse ômega? Eca — A cara de cavalo falou e eu revirei os olhos de tédio.

Sério que essa puta falou isso? Sendo que ela nem bonita é, não desmerecendo a beleza de cada um sabe, mas assim, quando uma pessoa fala da sua você tem passe livre pra falar da dela.

Aprendi com o Jeon

— Esse demônio falou isso mesmo que eu ouvi? — Jeon olhou para o homem idoso que vestia trajes de luxo.

Deve ser o pai dessa garota estranha.

— Não, ela não quis dizer isso. Não é? — O homem apertou o braço da garota, essa que revirou os olhos e saiu pelo castelo.

Puta merda, nunca vi uma tão sem educação na vida.

— Perdoe minha filha, ela está naqueles dias — Olhei incrédulo pra ele.

— O senhor acha mesmo que isso é justificativa? Mesmo que ela esteja "naqueles dias" — Fiz aspas com os dedos — Ela não tem direito de tratar os outros assim.

— Mas ela-

— Cansei, vamos jantar — Jeon falou e segurou em minha cintura me guiando até a mesa.

Estávamos jantando, e  percebi que tinha começado a chover e fazia tanto tempo que não tomava um banho de chuva...

— Ei amor — Sussurrei baixinho.

— Hum? — Ele olhou pra mim.

— Vem cá — Me levantei da mesa com cuidado e segurei sua mão o puxando pra longe dos outros que ainda estavam jantando, mas pararam quando Jung levantou.

— O que foi, bebê? — Perguntou confuso por eu ainda estar o puxando sem falar nada.

— Olha, vida — Cheguei perto de umas das janelas e apontei pra fora.

— O que tem a chuva amor?

— Posso?

— Amor — Ele falou em um tom de repreensão.

— Nosso filho vai nascer com cara de chuva, amor — Sorri

— Só você mesmo, amor — Ele riu e me pegou no colo — Você não vai tomar banho de chuva, mas vai ver ela melhor