Capítulo 25

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Depois do que aconteceu os dois subiram as escadas e foram se limpar, logo depois estavam muito cansados e eles se deitaram acabando dormindo.

No dia seguinte, logo pela manhã o celular da Alice toca, notificando que chegou mensagem, ela iria ignorar mas estava curiosa e esticou o braço pegando o aparelho que estava ao lado do seu travesseiro, com dificuldade de ver direito por causa da visão embaçada depois de acabar de acordar, ela consegue ver no visor "Pai" naquele momento ela arregalou os olhos e coçou para limpar sua visão.

Pai: Ficarei em um hotel, mas hoje a noite iremos jantar juntos em casa, tenho uma pessoa para te apresentar.

Alice: Ok.

Ela apenas concorda, mas seu coração começou a acelerar e ela ficou nervosa, o garoto acaba acordando com a garota se balançando.

Christian: Alice. – Chama baixinho.

Alice: Bom dia. – Força um sorriso tentando disfarçar.

Christian: O que foi? O que aconteceu? – Se levanta rapidamente preocupado.

Alice: Nada não. – Sorri fraco, ela percebe que ele não caiu nessa. — É só meu pai que vai vir hoje para um jantar.

Christian: Alice, vai ficar tudo bem. – Se aproxima segurando a mão dela.

Alice: Eu sei que vai. – Seus olhos começam a lacrimejar.

Christian: Vem. – A chama abraçando a garota que retribui o apertando firme.

Alice estava nervosa, a última vez que viu o seu pai não foi um dos melhores momentos da sua vida, ela se agarrou ao garoto se segurando para não deixar as lágrimas caírem, não queria chorar por causa daquele homem.

[...]

Luna: Eu irei contar para a minha mãe hoje. – Diz baixinho com Jenny sentada ao lado dela.

Jenny: Você tem certeza disso. – Pergunta a olhando nos olhos.

Luna: Sim, eu tenho, eu gosto de você e quero contar. – Sorri segurando a mão da outra.

A garota foi para casa e sua mãe estava sentada no sofá.

Helena: Oi filha, chegou. – Diz sem desviar o olhar do celular.

Luna: Mãe, podemos conversar? – Pergunta se sentando ao lado dela.

Helena: Claro filha. – Coloca o celular na mesinha de centro da sala. — Me diga. – Olha para a filha.

Luna: Eu tenho algo para contar, mas tenho medo da senhora ficar decepcionada comigo. – Diz baixinho olhando para baixo.

Helena: Me diga, filha. – Pede segurando na mão da filha.

Luna: Sabe, a Jenny não é uma amiga. – Levanta o olhar para a mãe que estava prestando atenção. — Ela é algo a mais.

Helena: Algo a mais? – Pergunta depois de alguns segundos. — Namorada?

Luna: É, algo assim. – Abaixa novamente o olhar. A mãe dela fica em silêncio por um tempo e isso estava a deixando triste, nervosa e com medo.

Helena: Luna. – Chama a garota que levanta o olhar para a mãe. — Por que isso iria me decepcionar? Eu sou a sua mãe e te amo do jeito que for independente de qualquer coisa.

Luna: Isso é algo novo e fiquei com medo do que pensaria de mim. – Seus olhos começam a lacrimejar.

Helena: Você é a minha filha e sempre será a minha filha, e eu sempre te amarei da mesma forma, fico feliz que tenha conversado comigo. – Ela abre um sorriso e abraça a garota.

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