Como a guerra estava começando, Winterfell não podia se dar ao luxo de uma grande festa.
Mas Cregan organizou um banquete modesto para toda a equipe de Winterfell com o anúncio de Lucenys. Entre Sara e Gred Poole, o mordomo de Cregan, eles prepararam tudo.
"Os deuses nos abençoaram", disse Cregan com um grande sorriso. No salão principal, ao pé do trono de Arciano, seu irmão pegou a mão de Lucenys, gentil e amorosamente — Em breve o Norte e a Casa Stark terão um novo membro.
Lucenys estava vestida com um vestido Velaryon azul e seu colar Estrela de Sete Pontas.
Cregan colocou a mão livre na barriga ainda plana de Lucenys, que estava radiante com o anúncio da gravidez.
"Um grande motivo para você voltar vivo, Lord Stark!" disse Lady Mormont.
O sorriso de Lucenys desapareceu um pouco de seu rosto com a menção da guerra. Deixando de lado os pensamentos feios, Yunet ordenou ao bardo que tocasse alguma coisa.
Cregan convidou Lucenys para dançar, uma dança suave, ambos se olhando e sorrindo, de vez em quando, todos presenciavam como Cregan tocava com devoção a barriga de Lucenys.
Sara sorriu enquanto bebia ao lado de Sor Nostorn, a espada juramentada de Lucenys, enquanto flashes de visões passavam por sua mente.
O mar, com navios em chamas, com quatro dragões voando sobre o mar. Uma chuva de flechas caindo sobre alguém que flutuava no mar e um dragão verde sendo engolido pelas ondas.
Outra visão, um homem de aparência Targaryen, com um olho violeta e um grosseiro na órbita vazia, carregando um bebê em panos cinza (Stark Grey) e com um sorriso maligno.
Sara deixou cair o copo, o barulho do metal ecoando pela sala, atraindo todos os olhares para ela. Lady Mormont correu até ela.
— É melhor ele me levar até Sara — ele riu, alegando o ambiente — Ele ficou muito comovido com a notícia de seu futuro sobrinho que bebia demais.
Hadriana a pegou pelo braço e a conduziu para fora do salão, ordenando ao bardo que tocasse a música de A Donzela e o Urso.
“Flechas, flechas. Sara murmurou, tentando juntar os pedaços de suas visões, tentando dar sentido a isso.
"Vamos para o meu quarto, vidente verde ", disse Lady Mormont. "Não vamos manchar a felicidade de seu irmão e de Lucenys com coisas ruins." Você vai me contar tudo o que viu e veremos como lidamos com isso.
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O corvo veio e foi uma boa notícia
Rhaenyra leu a mensagem que Gerardys deu a ela.
Sua filha faria dela uma avó em breve.
"A princesa está bem de saúde e o Maestre diz que parece uma gravidez favorável" Esperamos que o bebê nasça ainda este ano
C. Stark”
"Seremos avós", disse Daemon, abraçando-a por trás. Não me sinto um avô.
“Eu já posso ver as rugas ao redor de seus olhos, Daemon.” Rhaenyra embalou o rosto de seu marido contra a palma da mão, Daemon beijando sua pele.
-Como está ela?
"Seguro", respondeu Rhaenyra. "Ela ainda não sabe da morte de Viserys, e não vamos contar a ela." Não posso permitir que minha filha perca o bebê.
Lucenys sempre esteve ao lado de Aegon e Viserys cuidando deles como se fossem seus bebês, essa notícia iria acabar com ela completamente.
Era melhor para ele permanecer ignorante das notícias da guerra para seu próprio bem.
Rhaenyra sabia que sua filha tomaria as rédeas da maternidade melhor do que Jacaerys. Rhaenyra era muito jovem quando teve seu primeiro filho, o medo das múltiplas gestações e morte de sua mãe também não ajudaram muito.
Ela se assustou no momento do parto, com o Meistre entre as pernas, Rhaenyra bateu na cabeça dele e exigiu que ela fosse atendida por parteiras. Ela não sabia pegar Jacaerys nos braços, as criadas ajudavam. Ela não sabia como alimentá-lo, as criadas ajudavam.
Com Lucenys ela viu o desafio da maternidade um pouco mais fácil.
Agora sua filha estava a meses longe dela, ela não sabe quanto tempo vai durar a guerra, mas seu neto vai nascer no Norte, e a única companhia materna que ela teve foi Yunet.
“Mãe.” Jace entrou na sala.
Rhaenyra piscou.
Em que ponto seus dois primeiros filhos cresceram muito? Jacaerys se tornou a imagem de Harwin a cada dia que passava. Alto, corajoso e estrategista, um digno príncipe de Dragonstone.
Enquanto Lucenys devia ter florescido ainda mais no Norte, uma mulher diante dos deuses e que nos próximos meses teria um bebê nos braços.
Em que ponto eles deixaram de ser seus bebês?
"Temos notícias do Norte." Rhaenyra sorriu, entregando-lhe a carta. "Finalmente notícias da guerra."
A Canção de Gelo e Fogo. Um Targaryen no trono.
"Deve sempre haver um Stark em Winterfell" era o lema não oficial dos Stark.
Agora os Starks teriam sangue Targaryen, e quando o sonho de Aegon se tornasse realidade, Stark seria a primeira linha de defesa.
"Jacaerys", Rhaenyra chamou seu filho mais velho. "É hora de eu lhe contar o que meu pai falou comigo no dia em que me fez seu herdeiro."
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Alicent entrou no setembro e cobriu o cabelo com um véu verde.
A tradição de Oldtown de mulheres entrando no Sept usando o véu por modéstia.
A rainha-mãe percorreu os corredores com uma coroa de flores e as colocou aos pés da estátua da Mãe.
Aemond estendeu a mão para que ela pudesse se ajoelhar, e então ele.
"Querida mãe", disse Alicent, com as mãos entrelaçadas enquanto fechava os olhos, "obrigado pela bênção com a qual você regou a princesa Lucenys." Peço-te, Mãe amada, que cuides dela, que enchas de alegria e de paz a sua gravidez. Que você segure a mão da princesa quando ela vier para dar à luz e permita que ela segure seu bebê nos braços.
Se as coisas tivessem sido diferentes. Se Rhaenyra tivesse concordado com os termos. Se Aemond não tivesse prevalecido sobre Lucenys...
Alicent sonhou em ver a amada Lucenys caminhar pelos corredores do Grande Septo, tirando seu manto de Velaryon para que Aemond pudesse cobri-la com seu manto.
Em outras circunstâncias, Lucenys estaria aqui com ela, agradecendo à Mãe pelo bebê, um novo neto para Alicent, mas a doce Lucenys estava no norte, cercada por represeiros e sem o conforto de seus deuses.
Quando ele terminou suas orações, ele observou enquanto Aemond se ajoelhava diante do Estranho e orava suavemente.
"E o que você pediu ao Estranho, Aemond?" Alicent perguntou, seu braço entrelaçado com o de seu filho.
"Isso quando Lucenys deu à luz." Se ele tivesse que escolher entre a vida dela ou o filhote de Stark", respondeu Aemond, "ele pegaria o filhote de lobo e deixaria Lucenys viver.
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eternidade eterna (Terminada)
Roman d'amourA princesa Lucenys Velaryon estava destinada a ser a esposa do príncipe Aemond Targaryen por ordem de seu avô. Mas a princesa estava com medo da ordem do rei e sabia que sua vida seria atormentada pela miséria se esse casamento acontecesse. As revir...
