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𝐌𝐈𝐃𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓 - 𝐄𝐋𝐋𝐈𝐄 𝐖𝐈𝐋𝐋𝐈𝐀𝐌𝐒
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𝐎 𝐚𝐦𝐛𝐢𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐟𝐫𝐢𝐨 em seu quarto por conta da janela semi-aberta, permitindo que a luz da lua adentrasse o cômodo junto com vento.
lendo um livro qualquer sobre astronomia, algo do tipo. ler não era seu forte, mas se tornou quando uma pessoa apareceu em sua vida, já que ela lia bastante.
ellie williams.
a garota boca suja, de olhos verdes e sardas pelo rosto. não que você tenha prestado muita atenção, claro que não. só era... cativante. acho que é isso.
não podia evitar de se sentir nervosa quando ela falava com você sobre qualquer coisa, até mesmo sobre savage starlight, o quadrinho que ela ama.
ou quando ela faz um olhar triangular em ti toda vez que você fala. mas era no mínimo enlouquecedor não saber se ela fazia aquilo de propósito ou não.
bom, ellie era ellie. sempre foi famosa em jackson desde que chegou lá, conhecida por ser filha de joel, o irmão de tommy.
você foi uma das primeiras a se aproximar dela, ouvindo cada piada ou desabafo sobre como estava sendo difícil se adaptar naquele lugar totalmente novo, mas também ouvindo sobre como era bom morar em um lugar assim sem ter que se preocupar em fugir de infectados, ou se preocupar em não dormir por medo de alguém acabar roubando suas coisas; consequências de um mundo pós-apocaliptico, claro.
acompanhou ellie por algum tempo, vendo seu lance com cat. mas no fim de tudo, você "não" se importava, ellie era apenas sua amiga e só. ela nunca te veria daquela forma. era o que você pensava.
ou será que veria?
ellie sempre foi intensa em relação á tudo, mas também era tímida. o contraste perfeito. as vezes ela flertava de brincadeira, e a mesma se via corando logo após, arrancando risadas suas. e era o que ela mais gostava, ver você sorrir, mas sorrir das gracinhas dela.
somente ellie sabia o quanto ela odiava ver você de papo com outra pessoa, rindo alegremente como se a pessoa tivesse te contado a piada mais engraçada do mundo. ou quando você olhava atentamente pra outra pessoa, como se fosse um flerte. ela sabia que não era por querer, afinal, você era a alma mais "pura" que ela já havia visto.
bom, não pura nesse sentido. a ruiva vivenciou tanta coisa que qualquer mínimo detalhe sobre ti seria puro.
mas você era tão doce, sem a intenção de ser. e ela não poderia simplesmente ignorar esse fato. ignorar a forma como seus olhos se fechavam --- por minimamente que fosse --- quando você sorria. ignorar como você sempre se oferecia pra ajudar quem precisava, sem se importar com isso.