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MARINA, 2006.
Eu ainda me sentia estranha, muito estranha. Era difícil de acreditar que Anita e eu estávamos em 2006, mas era real, estava acontecendo de verdade. Por isso, me esforcei para acordar mais cedo naquele dia e caminhei até o IECET junto de minha amiga e de sua irmã.
A escola parecia mais cheia que o normal, provavelmente porque a maioria dos calouros tinham faltado nos primeiros dias. Por causa do trote idiota.
Lembrei que Anita e eu tínhamos armários vizinhos, então agarrei a mão da garota e subi as escadas apressadamente.
—— Eu disse que ainda estava aqui. Sorri para o pôster do cantor colado no metal do armário —— Que saudade disso.
—— Olha essas fotos. Anita apontou para as polaroids espalhadas.
Enquanto eu pegava todos os livros daquele dia, a agitação no corredor chamou minha atenção e eu não pude deixar de revirar os olhos ao ver o garoto. Fabrício tinha toda uma pose de bad boy enquanto andava e logo dois pensamentos passaram pela minha cabeça.
O primeiro era que ele era a pessoa mais insuportável do mundo, ainda mais nessa versão de dezessete anos. Mas a segunda era que... droga, era até injusto ele ser tão bonito daquele jeito!
—— Pra menina que mandou o Eduardo enfiar cenoura naquele lugar, você tá bem tímida hoje, não é? —— Fabrício zombou, sorrindo. —— O gato comeu sua língua, ruivinha?
—— Não tô tímida, só não quero falar com você. Cruzei os braços, vendo a expressão do mais velho vacilar por alguns segundos. —— E vem cá garoto. Você não sabe dizer Marina, não? Meu deus, é tão mais fácil.
—— Se eu disser Marina você não vai fazer essa careta e revira os olhos. O garoto piscou pra mim. —— Ruivinha.
Observei Fabrício se afastar depois de implicar com César. O de cabelos coloridos apenas negou com a cabeça e continuou focado em seu armário.
—— Não cai na dele, Mari. Meu irmão não vale nada.
—— Mas gente, não tem a menor chance de eu me apaixonar por esse aspirante a bad boy de fanfic! —— exclamei mais para mim do que para César.
—— Marina, Marina —— A cacheada estreitou os olhos e agarrou meu braço. —— Eu te conheço, viu.
—— É sério, Anita. Nunca, em hipótese alguma, rolaria algo entre mim e aquele idiota.
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