Capítulo 11

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Algum tempo tinha se passado e Severus e Narcisa tinham conseguido um rascunho de uma poção que poderia ajudar os comensais retirados de Askaban. Lucius e Tom tinham juntos descoberto que uma runa de localização aprimorada mais a magia da marca diria exatamente aonde Bartô estava, depois disso era só como contornar as proteções (não que eles tivessem problemas com isso, afinal Tom era muito bom nesse quesito) e seguir dai.

O problema real era que nenhum dos adultos parecia muito animado em lidar com isso, mesmo que eles quisessem os amigos de volta, eles sempre se perdiam em tardes brincando mostrando suas formas animagas, ensinando as crianças e sempre encontrando uma desculpa mesmo que inconscientemente para retardar o assunto.

Porém o dia de ir atrás de Bartô estava chegando e todos podiam senti um clima tenso no castelo mesmo com toda a alegria e divertimento das crianças, afinal o castelo era sensível a magia que o rondava.

Os adultos estavam mais uma vez no jardim, vendo as crianças brincarem de pegar o pomo de ouro em suas vassouras infantis quando Tom falou "a lua cheia está se aproximando, é melhor irmos atrás de Bartô hoje, as habilidades de Fenrir estão mais aguçadas", todos acenaram com a cabeça concordando, mas sem tirarem os olhos das crianças.

Quando a noite chegou depois de por os pestinhas na cama e muitos beijos e histórias, ficou decido que Narcisa ficaria em casa tomando conta das crianças, que mais uma vez tinham sido colocadas juntas na cama. Essa era uma decisão eu realmente não assustava a ninguém porque a bruxa além de ser uma Malfoy era uma Black o que a tornava uma excelente duelista, além de ser uma mãe e madrinha feroz, se alguém quisesse chegar até as crianças se encontrariam em um mal tempo.

No escritório Lucius usou a marca negra de Severus para desenhar a Runa enquanto o Lord cantava em Parseltong dando uma localização aproximada de onde Bartô estava. Usando sua própria magia Severus aparatou a todos para onde a Runa indicava eles só não esperavam encontrar a mansão Crouch, por mais decadente que ela parecesse.

Enquanto Fenrir farejava o lugar, Sev tratou de tomar uma poção para reabastecer sua magia (afinal ele tinha gasto muito dela aparatando-os para cá e não podia dar mole) e Lucius e Tom começaram a vasculhar as proteções da mansão, que para uma mansão antiga e de propriedade de alguém importante que quase chegou a ministro da magia eram patéticas, "até as crianças desmontariam isso" Tom pensou consigo mesmo.

Cinco minutos depois Fenrir disse a todos que só sentia o cheiro de um elfo doméstico e o cheiro de Bartô, antes de tentar o mais difícil (que seria derrubar as proteções sem alertar o ministério e invadir uma casa) Tom tentou em vão convocar seu fiel seguidor, mas embora ele pudesse sentir a atração da marca de Bartô ele nunca respondeu ao chamado.

Sendo assim, os quatro bruxos começaram a desmontar as proteções com todo o cuidado que possuíam afinal eles não queriam acionar ninguém. Quando as proteções caíram como um (afinal eles tinham anos de experiência juntos) Sev e Lucy combinaram de ir atrás de quaisquer elfo que pudesse existir na mansão e Tom junto da forma lupina de Fenrir seguiu procurando Bartô.

Sev e Lucy encontrara Misty a elfa Crouch guardando uma porta e enquanto ela conseguiu atingir Lucius com um feitiço Severus estuporou a elfa e chamou por Seu Senhor e Fenrir, propositalmente assobiando para irritar o lobo.

Quando Fenrir e Tom chegaram a tal porta encontraram Sev já cuidando de Lucius então logo trataram de entrar pela porta para ver o que a elfa guardava com tanto afinco, no fundo de sua mente Tom sentia muito, pois ele teria que dar um fim a elfa, afinal eles não podiam deixar testemunhas e não sabiam se um simples obliviate funcionava em elfos.

Abrindo a porta eles se depararam com uma cena inesperada Bartô Crouch Jr. estava sentado na cama, agindo como se nada tivesse acontecendo a seu redor e sem responder a nenhum chamado. Tom precisou de 02 minutos de legimentes para descobrir que Crouch Sênior tinha seu filho sob a maldição Imperius por todo esse tempo.

Quando ele estuporou Bartô para leva-lo ao castelo seu coração doeu pelo bruxo que ele tinha como um filho, esse não era o destino para qualquer bruxo não importa se fosse seu filho ou não e por um momento ele temeu o que eles encontrariam quando e se conseguissem Bartô de volta.

O tempo deles estava acabando, então levitando um Bartô e um Lucius desacordado os bruxos correram para fora da mansão ancestral deixando para trás uma elfa obliviada (afinal Fenrir se recusava a matar uma criatura e jurou por sua magia que isso funcionaria) antes de remontar as proteções da mansão e aparatarem para o Castelo LeFay.

Narcisa correu para ajudar seu marido assim que sentiu as proteções a avisarem da aparatação (ela estranhou afinal não era a Lady do castelo e guardou isso no fundo de sua mente para comentar com Fenrir e Seu Senhor depois). Depois de tratar Lucius e se acalmar sabendo que ele acordaria em algumas horas com uma grande dor de cabeça e uma ressaca moral por ter sido atordoado por nada menos que um elfo, Narcisa se moveu para ajudar Severus a tratar Bartô, seu coração doendo por ouvir o que seu senhor tinha dito sobre a maldição lançada em seu amigo de infância. Naquele momento a bruxa jurou que se vingaria de Bartô Sênior de forma mais dolorosa que um Black podia.

Era isso metade do plano tinha sido posto em prática, restava agora saber se Bartô estaria inteiro para ajudar na segunda parte do plano e quantos comensais e amigos eles conseguiriam retiram com sucesso da sua mansão.

Quando Bartolomeu Crouch Sênior chegou em sua mansão aquela noite, ele foi ate o quarto do filho para reforçar a maldição, mas só encontrou uma elfa caída e seu filho desaparecido, ele sabia que seu fim estava próximo depois disso e só esperava levar com ele o maior numero de bruxos das travas que pudesse, começando por aquele Lestrange que achava que podia se envolver com seu garotinho. 

Um lobisomem e seu filhoteOnde histórias criam vida. Descubra agora