Aoba! \0/
Resolvi postar esse enquanto não posto o da outra fic...
Cê é loko, vai dar uma 3 mil palavras aquela budegakkkkkPassando pra avisar que o primeiro cap é praticamente a mesma coisa, só adicionei umas coisinhas...
Começa a mudar a partir do segundo!
Boa leitura 0/Pss: são pequenos mermo.
Luffy estava em seu tipico lugar na cabeça do Sunny olhando pro oceano perdido em pensamentos e lembranças. Ele pensava em seu falecido irmão, Portgas D. Ace que morreu há dois anos para salvá-lo de Akainu. Luffy ainda sofre ao pensar que nunca mais verá seu irmão, que nunca mais o verá sorrir...
Uma lágrima escorreu por sua bochecha com o pensamento, que ele logo tratou de secar. Ele não queria preocupar seus nakamas, já bastava as noites em que ele acordava gritando por ele após um pesadelo. Pesadelo que o atormenta quase todas as noites a dois anos.
Ele ouviu passos se aproximando dele e utilizando seu Haki da Observação ele pode saber que se tratava de seu irmão Sabo. O revolucionário estava passando alguns dias de folga forçado com seu irmão caçula e sua tripulação, após ter se afundado em missões e papelada. O mais velho se sentou ao lado do menor e eles ficaram em um silêncio confortável, apenas apreciando a presença um do outro.
- Você tava pensando nele? - O silêncio foi quebrado por Sabo, Luffy acenou com a cabeça e o mais velho soltou um suspiro.
- Eu sinto falta do Ace... - Disse Luffy abaixando a cabeça de forma que seu chapéu de palha sombreasse seus olhos, Sabo olhou para seu irmão e pode ver uma lágrima descerem por seu rosto, ele se aproximou do jovem capitão e envolveu o menor em um abraço, igual ele fazia quando eram crianças e seu irmãozinho tinha um pesadelo. A diferença é que o pesadelo era real, ao sentir os braços de seu irmão Luffy começou a chorar ainda mais, mas baixinho.
- Eu também irmãozinho... - Disse Sabo em um sussurro, mais alto o suficiente pro mesmo ouvir.
O loiro entendia o menor, também sentia falta do sardento, e a culpa se tornava ainda maior... Saber que não pode salvar seu irmão doía, doía demais. Mas saber que seu irmão mais novo estava lá... Que ele viu Ace morrer em seus braços, era algo que considerava imperdoável, a cicatriz no peito de seu irmão era uma lembrança para os dois. Uma lembrança de seu fracasso como irmãos, Sabo não percebeu, mas também começou a chorar.
Ambos se culpavam pela morte de seu irmão mais velho, por mais que Sabo não disse-se em voz alta, Ace era seu irmão mais velho. E por mais que dissem um ao outro que não era culpa deles, eles se culpam.
Sabo se culpa por ter perdido a memória e ter esquecido das pessoas mais importantes de sua vida, se culpa por não as ter recuperado antes... Todas as noites ele faz a mesma pergunta:
"Eu poderia tê-lo salvado? Se eu estivesse lá, ele teria sobrevivido?"
Ele se pergunta mesmo sabendo que ninguém vai responder, sabe que nunca conseguirá sua resposta, ele imagina como teria sido se ele estivesse lá...
Teria sido diferente?
Já Luffy se culpa por ter sido fraco, ele não foi forte o suficiente para salvar seu irmão. Ele agora estava mais forte, mais ele sente que não é o suficiente, sente que ainda é aquele garotinho de 7 anos que tem medo de ficar sozinho. Ele reencontrou Sabo pelo menos, mas depois que soube que seu irmão loiro estava vivo ele começou a se questionar:
"Por que eu tive que perder o Ace pra ter o Sabo de volta? Eu não posso ficar com os dois?"
É o que o jovem capitão vem se perguntando, ele tem medo, tem medo de perder seus amigos de perder seu irmão... De novo... Era por esse medo que ele treinou por 2 anos, pra proteger o que é importante para ele, o seu tesouro...
Ambos os irmãos tem o mesmo desejo, eles querem seu irmão de volta. Eles querem Ace de volta, saber que nenhum deles pode protegê-lo os está corroendo e destruindo de dentro pra fora...
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Heróis da Liberdade
FanfictionSabo e Luffy sentem saudades de seu irmão Ace, eles seguem suas vidas normalmente e disfarçam a dor que sentem pela perda dor irmão. Mesmo depois de 2 anos ele sentem que tudo não passa de um sonho ruim, que eles vão acordar e ele vai estar lá vivo...