Capítulo 2 - Cortando as pontas soltas

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AVISOS: Linguagem de Sexo; SA; Dedos; Língua; Nudez; Detalhes explícitos ; Sexo Oral

Personagem de Pedro Pascal - Dave York - [DY] O protetor 2 / Equalizer 2

Já haviam se passados alguns dias desde aquela malfadada noite em que perdemos Arjona, e mesmo interrogando insistentemente seu segurança por horas a fio, ele não nos entregava absolutamente nada, por sorte conseguimos mantê-lo preso por porte ilegal de armas, isso nos daria mais tempo pra chegar em Arjona.

Dave estava nervoso como sempre, acho que o caso estava estreitando mais do que devia, e mesmo assim, senti que em alguns dias ele agia melhor, agia como um ser humano na verdade, me levando até um café vez ou outra quando tínhamos que virar a noite lendo e relendo pilhas de arquivos e depoimentos transcritos para conseguir pegar algo que poderia ter passado.

Notei também que Dave não atendia mais o seu telefone quando Carol ligava, sempre o deixava vibrando até entrar no correio de voz.

E em seu dedo, somente a marca da aliança...

...

Mais duas semanas se passaram, interrogatórios ao segurança que acabou entregando três outros que trabalhavam com Arjona...

Mas algo ainda não batia, eu já tinha o quadro de investigações gravado na minha mente, e eu sabia que tinha deixado passar algo, mas o que?

Dave estava mais calado esses últimos dias, sempre com uma cara de cansado, ou preocupado, as vezes me dava pena, queria perguntar o que estava acontecendo... aí eu lembrava que eu não me importava, e que ele era um cuzão, e a curiosidade passava.

Nem sobre o beijo falamos mais, foi como se ele nunca tivesse existido, e que assim fosse.

Mais um dia de escritório, trancada com Dave York bufando e nada, foi quando decidi rever a pasta do interrogatório do segurança de Arjona.

- ACHEI - Levantando da minha mesa com um depoimento transcrito do segurança de Arjona e levando até Dave - Eu sabia que ele tinha falado sobre isso

- Cadê?

Joguei a pasta na mesa dele, apontando para linha já marcada em amarelo da marca texto, sentando na beirada e lendo para ele enquanto meu dedo seguia a linha.

- Arjona estava em reunião de negócios no dia 09 de fevereiro em Seattle

- Ta e o que tem?

- Você não está vendo? - Indo em direção ao quadro de investigação - Dia 09 de fevereiro 4 mulheres de Seattle desapareceram, todas com as descrições parecidas, a gente só precisa ligar isso ao Arjona. - Agora aqui, Em Ohio, em Nova York, todas as datas batem com a porra do desaparecimento de mulheres do padrão deles. Isso não pode ser coincidência...

- Porra - Dave bateu na mesa - Conseguimos

- Eu consegui né Dave...

- Achei que éramos uma equipe - Dave riu - Vou te dar os créditos dessa vez novata, vamos que amanhã eu consigo o mandado pro Arjona - pegando seu terno

Preferi ignorar, e catar minhas coisas pra ir embora também, já passava de duas da manhã e no dia seguinte teríamos que voltar ao escritório às 7.

Passando pelo corredor o Agente Brown chamou Dave pra beber uma pra finalizar a noite...

- Vamos Dave, você só trabalha desde que voltou

- Hoje não dá, tenho um compromisso inadiável...

Fingi que não estava escutando, mas o que Dave teria pra fazer às duas horas da manhã de uma terça feira? Não que me interessasse, mas... eu sou uma detetive né... e sou bem curiosa...

A good Agent, or a Good Fucker... to meOnde histórias criam vida. Descubra agora