This My Boy/Tom Kaulitz

Não acredito que ele está aqui!

Me levantei cedo de novo hoje, vi que Tom não me respondia desde ontem a noite, mandei várias mensagens para ele; mas até agora não tem nenhuma visualização. Ele devia estar muito ocupado, ou estar com outra garota...aí Sn para você fica se preocupando com isso ele é incrível já você é só mais uma garota que teve um caso com ele. Logo ouço a voz de Ayla me chamando.

— Eii — diz Ayla olhando para mim confusa coçando os olhos — Perdida nós próprios pensamentos? — diz ela se sentando na cadeira ao meu lado.

— Hmm um pouco... — falo tomando um gole daquele café quente que me esquentava um pouco.

— Hmm pensamentos no Tom kaulitz? — ela diz e logo sorri com um sorriso malicioso.

— Talvez um pouco... — falo olhando nos olhos da mesma, que eram levemente azulados um azul bem claro que combinava com seu cabelo loiro.

— Ai porque está preocupada? você sabe que ele te ama! — diz ela pegando na minha mão e apertando.

— Me ama!? Ayla, por favor! Ele é um famoso, um garoto incrível que tem várias garotas atrás dele... já eu sou só uma fã qualquer... — falo meio cabisbaixa, eu sabia que eu não podia me iludir por alguém que não me ama.

— É claro que ele te ama, você acha mesmo que ele te levaria para casa dele!? ele disse que te ama, e eu tenho certeza disso! — ela diz pegando no meu queixo e  para que eu a olhasse.

— Mas... — falo, mas ela me interrompe.

— Mais nada! Ele te ama, Sn e aproveita esse amor; eu sei o quanto você nunca foi amar alguém de verdade, mas confia em mim, ele te ama! — ela diz sorrindo para mim.

— Acho que você tem razão...eu estou  pensando em muita coisa — falo colocando um sorriso no meu rosto.

— Agora se anima, não quero me atrasar de novo hoje! — ela fala e eu rio dela, tomando o resto do meu café.

Então depois disso eu vou e me arrumo colocando uma calça larga e uma blusa meio grande, porque a escola não deixava que usasse roupas "estravagantes" ou muito "curtas" então ou era o uniforme ou uma roupa que escondia o corpo inteiro, nunca entendi muito isso já que os garotos sempre iriam com a roupa que quisessem; isso me irritava bastante. Eu pego minhas coisas colocando na mochila e saio com Ayla. Ela conseguiu a carteira então dessa vez vamos de carro, amém não dá para ir sozinhas todo santo dia, ainda que demoravamos muito para chegar. Ayla sempre tinha que comprar algo para comer no caminho ainda mais que tinha acabado o namoro com o namorado dela, aí ela as vezes ficava comendo enquanto chorava, infelizmente não podia fazer nada já que ela foi traída por aquele vagabundo. Ainda foi traída na frente dela, senti bastante dó dela;apesar de Ayla ser uma garota 'forte' ou como eu achava, ela na verdade era bem frágil e sentimental sempre chorava com aqueles filmes de romance.

Logo não demora para que chegassemos na sala de aula, eu odiava aquele lugar, era barulhento e Ayla era a única que me entendia até porque minha ex melhor amiga Maya, foi a que meio roubou meu namorado e até hoje acha que tem que jogar na minha cara isso. Eu não ligo para que ela fala até porque ela também está quase sendo traída por ele, mas insiste em me perturbar.

— Olha quem está aqui! — fala Maya ao me olhar com aquele olhar de deboche, com algumas garotas ao seu lado — Nossa querida amiga Snzinha! — ouço sua voz e sinto um pouco de raiva, mas tento me conter não queria brigar com ela de novo.

— Ai Maya você não pode calar a sua boca, pelo menos uma vez!? — fala Ayla olhando ela de cima baixo, com um olhar de negação.

— Deixa Ayla! Como sempre, Maya não pode me deixar em paz, como se eu ligasse para o namoradinho de merda dela! — falo me sentando na minha mesa.

— Olha aqui, o "namoradinho de merda" foi seu namorado né!? — Maya fala vindo até minha carteira— Você fala isso porque não aguenta ver ele comigo né? — ela fala e logo ri.

— Porque você acha que eu ligaria para ele!? Ele me trocou por um lixo como você!— falo me levantando e ficando de perto dela— Mas não se preocupe, eu não estou nem aí para ele, ele é o passado! — falo virando a cara para ela.

— Olha aí su-...-Maya é interrompida pelo professor que entra na sala.

— Oque está acontecendo aqui!? todos para seus lugares! — fala o professor e logo Maya sai de perto de mim brava com ódio nós olhos, e Ayla vem até mim.

— Ai Sn não sei como você aguenta essa mocreia — Ayla fala sentando ao meu lado e rio dela.

— Não sei também! — falo rindo pela palavra dela, e a aula começa.

Depois de algumas horas de aulas e recreio já era a hora de ir para casa, eu estava saindo com Ayla quando de repente vejo um carro digamos meio 'chique' que parecia ser familiar, mas não conseguia lembrar;vejo várias garotas indo até o carro, olho tentando ver quem sai e quando vejo fico surpresa. Era Tom logo várias garotas vão até ele, e eu queria ir também mas não sabia o que fazer percebo o olhar dele como se estivesse procurando alguém e logo vejo seus olhos fixarem nos meus, logo me sinto em um transe por não saber o que fazer. Eu não acredito que ele está aqui! Logo ele anda até mim e sinto meu coração disparar de alegria ao velo. Várias garotas ficam meio chateadas ou bravas ao ver seu ídolo ir até uma garota como diziam 'nerd'.

— Gatinha! Como é bom te ver! — Fala Tom ao ficar em frente de mim, logo ele pega na minha cintura puxando para um abraço.

— T-Tom! — fico meio envergonhada ao velo em minha frente, mas retribuo o abraço sentindo meu coração bater cada vez mais rápido.

— Então vim te buscar para um passeio! — fala ele ao olhar sorriso em meus olhos, sinto o sorriso sincero dele.

— Passeio? — falo meio confusa— Hmm aceito! — falo e logo sorrio para ele.

— Ah, que bom gatinha! — ele fala sorrindo.

— Então Ayla...— falo virando para ela, mas logo ela me interrompe.

— Pode ir Sn, eu pego um táxi! — fala ela dando um sorriso de leve.

— Aiii obrigada amiga! — falo dando um abraço nela.

— Me agradece, depois agora vai aproveitar seu passeio! — ela fala e paro o abraço e Tom pega na minha mão entrelaçando nossos dedos, e me levando para o carro dele, ouço várias vezes várias garotas dizerem "como ela!?" Ou "deveria ser eu não ela!" eu ouço esse comentários quando saio indo com Tom até seu carro, e até que me sinto superior por ser eu, até abraço o braço do Tom e sorrio para ele enquanto entramos no carro.