Hillary Collins retorna a cidade após sofrer múltiplos atos de bullying de Tom Kaulitz e seu grupo, escondendo seus sentimentos pelo garoto e sem entender como seu ex melhor amigo se virou contra ela, a garota trilha sua jornada esperançosa pelas re...
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A semana estava corrida, por ser o penúltimo ano letivo a escola não abordou nenhuma atividade e apenas programou eventos para a próxima semana. Depois do ocorrido, nunca mais vi Hillary e isso me preocupava mesmo que diante dessa situação eu seja o mais errado. Sua amiga Ayumi também não foi vista durante esses dias. Hoje teríamos ensaio da banda e o clima entre eu e meu irmão não estava um dos melhores. Eu sabia o porquê, mas não sabia como controlar essa situação sem que ele saísse machucado. Não garanto que eu consiga sair na mão com JJ e seus "capangas", obedecer suas ordens era tudo o que eu mais temia porém se fosse a única forma de manter Bill a salvo eu cometeria sem pensar duas, três ou quatro vezes.
— Já vamos sair, cara. — Georg sorri fraco me chamando para fora. Não conversei com Bill direito desde o que aconteceu com Hillary.
— Cadê o Bill? — perguntei mesmo sabendo a resposta. Ele estavam me evitando. Evitando olhar nos olhos de alguém que pratica algo ruim.
— Já está no estúdio, ele saiu mais cedo. — terminava de colocar alguns instrumentos pesados na van com a ajuda de Gustav.
— Disse que queria evitar olhar pra- AI PORRA, NOSSA! — Georg pisa com força no pé de Gustav evitando que o mesmo completasse a frase. Aquilo me deixou irritado e ao mesmo tempo triste. Por que ela teve que voltar e estragar com tudo? Eu só quero proteger Bill.
— Pra? Termina... — Encaro os dois que se estranham nervosos.
— Bom, ele disse que queria evitar olhar para a sua cara tão cedo. — Adentravam a van se apossando de seus lugares ainda nervosos.
— Sabe como o Bill é né? — Georg tentava amenizar a situação. Esse conflito se tornou mais complicado do que parece. Depois daquele acontecimento e da minha fraqueza que demonstrei, recebi várias mensagens de ameaças de JJ.
— Ele está magoado... — Gustav vidrava seus olhos na paisagem distorcida pelo movimento da van nas ruas.
— E com razão. — Georg murmurava apreensivo e pensativo.
— Não é fácil pra mim também, tá legal? — Respiro e inspiro tentando amenizar a raiva se enraizando em mim.
— É só parar, Tom. — A fala do moreno se sobressai alta e firme. — Seja um homem de verdade!
— E o quê você sabe sobre isso, Listing? — Não conseguia sentir mais nada apenas uma sensação ruim tomando conta do meu corpo, algo assustador como raios sendo atirados no mar escuro.
— Sei que não precisa machucar uma pessoa inocente para proteger outra que também se sente ferida por suas atitudes! — Sua voz carregava coragem e firmeza. Eu sentia suas palavras sendo cuspidas como um sermão.
— Gente... — Gustav apreensivo apalpa sua mão sobre o ombro de Georg tentando acalma-ló.
— E o que você quer que eu faça porra? VOCÊ NÃO ESTÁ NA DROGA DO MEU LUGAR, BELEZA? EU NÃO PRECISO DOS SEUS CONSELHOS IDIOTAS SOBRE O QUE FAZER OU NÃO DA MINHA VIDA. — Alterava meu tom de voz. Não conseguia parar, eu realmente não sei o que está acontecendo, tudo parece ser mais estressante ao meu redor, tapo os ouvidos na intenção de apaziguar o barulho.
