Crepúsculo - Sol da meia-noite (Hiatus)

XI: Mundo Prisão

Hii lovers <3
Que comece o segundo arco!

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Capítulo 11

Mundo Prisão

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"Dizem que para tudo existe um porque e um para quê... Não acredito nisso. Embora toda ação retenha uma reação e toda pergunta, uma explicação. Me recuso a acreditar nessa hipótese! Pois se eu passar a compartilhar dessa idéia, significa que Harry ter nos deixado...ter me deixado, tenha sido uma razão da vida. Mas isso não explica nada! Isso só mostra o quão injusta a puta vida é!"

Era o que Edward pensava nesse momento; ele não tinha mais foco para nada, a não ser trazer Harry de volta. Seja lá onde ele estiver...

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Tendo passado algumas semanas desde o sumiço de Harry, os Cullen persistem em tentar achá-lo; eles continuam com as saídas e caçadas pela floresta e cidades vizinhas, tentando captar algum rastro ou obter alguma notícia do bruxo...Mas era inútil. Era como se ele não estivesse em lugar algum, como se ele houvesse desaparecido do mundo.

- E? - Esme questiona seus filhos após voltarem da busca.

Jasper balança a cabeça em negação, responde a mãe.

- Como o Edward está? - Rosalie questiona esperançosa por alguma mudança.

- Terrível! Ele não fala com ninguém, não sai do quarto e nem permite a companhia de alguém lá. - Alice responde.

- Essa situação está acabando com ele. A falta de Harry em sua vida o destrói por completo. - Carlisle diz preocupado.

- Tudo piora quando partimos para as emoções...Sinto um vazio enorme vindo dele; sem preocupação, medo, raiva ou tristeza. Nada. É como se ele houvesse bloqueado qualquer tipo de sensação. Mas sei que ele está sofrendo. Abaixo de todo esse vazio, tem o Edward, nosso emotivo e sensível Edward. - Jasper desabafa.

Graças ao dom da empatia, Jasper podia sentir todos os sentimentos da sua família; todos preocupados, tristes e confusos com a situação que enfrentavam. Mas havia Edward, o que com certeza era o que mais sofria.

Mas acima de tudo isso, havia um sentimento que todos ali compartilhavam em comum: o luto por Caroline.
O ato da vampira se sacrificar e morrer no lugar do irmão telepata.

De todos os tempos sombrios que os Cullen já passaram, aquele era com certeza o pior deles. E talvez nunca o superassem.

Todos estavam quebrados; em pedaços; sem rumo ou ânimo, mas sabiam que precisavam ser fortes. Não tinha outra saída, assim era o único jeito de não serem consumidos pela negatividade.

- Acho melhor eu ir ver o Ed... - Alice suspirou desanimada.

A vampira pequenina era insistente e teimosa; todo dia e muitas vezes no dia, ela sempre tentava interagir com o irmão telepata, mesmo ele não respondendo todas as perguntas que ela fazia ou até mesmo abrindo a porta para vê-la. Mesmo assim, ela não desistia.

Subindo as escadas, ela chega a frente do quarto do irmão, então realiza a mesma ação de sempre: três batidinhas da porta e chamar pelo nome do irmão. Enquanto ele também realizava as suas respectivas ações: ficar parado olhando a floresta, como uma estátua, e ignorar qualquer tentativa de interação de sua família.