Capitulo 37! Último!!

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Elizabeth Alves🌹

Abro meus olhos com dificuldade e sentido meu corpo todo doer. Olho ao redor,percebo estar em um quarto de hospital e o Reh está deitado em uma poltrona ao lado da minha cama. Parecendo sentir minha movimentação, ele desperta e se levanta ao me ver acordada.

Reh: "Liza,até que fim cê acordou."—se senta no espaço vago ao meu lado e vejo lágrimas em seus olhos.—"Como tá se sentido?"

Liz: "Não chora,amor! Eu tô me sentindo bem. Só um pouco de dor no corpo."—faço carinho na mão dele.—"Que horas são?"

Reh: "Oito da manhã."—olho confusa pra ele.—"Você tá dormindo há um tempão por causa da queda e dos medicamentos."

Liz: "Minha queda foi muito feia?"—pergunto curiosa.

Reh: "Foi terrível ver você voando daquela forma."—me olha e curva o tronco encaixando o rosto na curva do meu pescoço.—"Por favor,me promete que não vai mais fazer nada dessas coisas."

Liz: "Me desculpa por não ter escutado quando me disse pra não correr."—falo com o coração partido ao ouvir seus soluços.—"Prometo que fico longe das pistas."

Realmente não tenho interesse em voltar a correr. De todas as vezes que me machuquei, essa sem dúvidas foi a pior. Antes haviam sido apenas algumas derrapadas,um arranhão ali e outro aqui. Mas dessa vez foi diferente. Quando fechei os olhos,não tinha certeza se os abriria novamente.

Reh: "Fiquei com tanto medo de te perder."—me olha angustiado.

Liz: "Você não vai me perder.Lembra que eu prometi ficar ao seu lado até sermos dois velhinhos de cabelos braços?"—ele sorri concordando e me beija.

Ouvimos duas batidas na porta e nos separamos. Quando permito a entrada,um médico adentra o quarto. Ele me pergunta como estou,fala sobre o que a queda causou e quais remédios irei tomar.Ao terminar de falar,ele pede ao Reh para se retirar pois precisa me explicar algo.

Dr.Murilo: "Bom Elizabeth,como havia dito: a queda não lhe causou fraturas ósseas. O desmaio foi causado pelo forte impacto e pela falta de ar.Você dormiu muitas horas por causa dos remédio. Porém,como é de praxe,fizemos alguns exames de sangue e foi constatado algo."—fala olhando algumas vezes em um prontuário.

Liz: "Aí meu Deus,eu tô morrendo?"—pergunto desesperada.Mas ele logo diz que não e acabo dando risada do meu desespero.

Dr.Murilo: "Na verdade,você está..."

O que ele fala,faz chover um turbilhão de emoções em mim. Ele me explica que preferiu avisar em particular,pois imaginou que ainda não soubéssemos. Não vou dar uma de sonsa e dizer que não desconfiei disso. Mas a questão é que quando fui tirar minha dúvida a limpo,o resultado não foi o qual eu esperava.

O doutor passa algumas recomendações,me informa sobre medidas a serem tomadas e depois de verificar novamente como estou, assina minha alta e me pede para ficar de repouso. Antes que o Reh volte para o quarto, mando um áudio pra Dani.

Liz: "Preciso urgentemente de ajuda.Acho que seu sonho se realizou."—mando o áudio sem ter controle ainda das minhas emoções.

"—mando o áudio sem ter controle ainda das minhas emoções

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Deixo a caixa em cima da cama. Pedi a Dani pra preparar algo enquanto voltávamos pra casa. Já faz vinte e quatro horas que recebi essa notícia,não estou aguentando mais guardar segredo. Preferir deixar pra contar no dia seguinte,para poder estar melhor. Quando cheguei do hospital,ainda estava um pouco tonta. Sem falar que a ideia que eu tive,não foi tão rápida de organizar.

Liz: "Oi galera. Não é o Renato que tá na área e dessa vez não é por causa de uma trolagem. O motivo de hoje é muito especial e eu estou gravando esse vídeo pra vocês,porque sei que ficarão muito felizes. Mas também para guardar de recordação."—me posiciono em frente a câmera.—"Hoje tenho uma surpresa pro Renato. Já mandei mensagem e estou esperando ele subir."

Termino de falar e me sento na cama. Depois de aguardar por alguns minutos,escuto a porta do quarto ser aberta e o meu nome ser chamado pelo Reh.Minha ansiedade que já estava grande,só fez aumentar.

Reh: "Me chamou aqui e tá gravando. O que cê tá aprontando em?"—pergunta ao se aproximar e ver a câmera.

Liz: "Não estou aprontado nada."—levanto da cama com a caixa em minhas mãos.—"É apenas um presentinho pro meu lindo marido."—entrego a caixa a ele que ainda me olha desconfiado.

Reh: "O que tem aqui em?"—pergunta sacudindo a caixa. Daqui a pouco ele quebra o que tem dentro e estraga minha surpresa.

Liz: "Abre vai,prometo que não é uma bomba."—peço ansiosa e ele abre a caixa.

Reh: "Eles são incríveis,amor."—fala admirando os dois carros de brinquedo.Uma Ferrari e um Gtr.

Liz: "Lembra em uma cena de velozes e furiosos,na qual a Mia tá grávida,aí o Brian e o Dom brincam um com o outro sobre qual carro o neném vai preferir?"—pergunto me referindo a um dos nossos filmes prediletos.

Reh: "Lembro sim. Por que?"—me questiona confuso.

Liz: "Qual carro você acha que nosso filho ou nossa filha vai preferir?"—pergunto fazendo ele me olhar assustado e com os olhos lacrimejando.

Reh: "Amor...por que tá me perguntando isso?"—me pergunta choroso. Dou de ombros,sorrindo e levando minhas mão até minha barriga.—"Você tá brincando comigo? Se estiver,eu vou ficar muito bravo."—aponta o dedo pra mim, demonstrando o medo de não ser verdade.

Liz: "Nós vamos ter um baby,amor."—digo com a voz entrecortada pelo choro que surge em minha garganta.

Reh: "Puta que pariu!"—larga os carrinhos na cama e vem até mim,segurando meu rosto entre as mãos.—"Você não tem noção do quão feliz eu estou."—diz sorrindo e então me beija.

Liz: "Eu também tô muito feliz. Porém confesso que estou com medo de não ser uma boa mãe."—confesso meus sentimentos que me atormentaram nas últimas horas.

Reh: "Não precisa se preocupar. Seremos ótimos pais.Você é uma mulher incrível e vai ser uma mãe incrível também."—me dá um selinho e eu sorrio agradecendo os elogios.—"Quanto tempo?"

Liz: "Três meses. Por minha menstruação ser um pouco doida e por casa do anticoncepcional que faz ela não vir às vezes,eu acabei não me atentando."—falo sorrindo. Eu não consigo parar de sorrir.

Reh: "Nós já te amamos tanto filho."—se ajoelha a minha frente e beija minha barriga.

Liz: "Sabe que pode ser menina né?"—pergunto fazendo ele me olhar e levantar.

Reh: "Vou amar de forma igual."

Ele me dá um beijo e parece se lembrar de algo. Renato corre até a porta de vidro ao lado da cama e abre indo até a sacada em seguida. Sigo ele,após pegar a câmera,vendo os meninos reunidos lá embaixo.

Reh: "Atenção meus queridos."—grita e todos eles olham pra cima.—"Eu vou ser pai!"—grita e depois que os meninos tomam consciência,eles gritam comemorando.

Liz: "E eu vou ser mãe."—grito rindo,fazendo eles gritarem mais ainda.

Reh: "Já vou avisando que se for menina,quero todos me ajudando na segurança."—fala fazendo eles concordarem.

Liz: "Sabia que logo,logo o Renato ciumento iria aparecer."—falo fazendo ele me olhar.

Reh: "Obrigado."—me olha sorrindo.

Liz: "Pelo que meu bem?"—pergunto sem entender o que ele está agradecendo.

Reh: "Por me fazer o homem mais feliz do mundo e por ter aceitado deixar acontecer naturalmente."—sorrio e nos beijamos intensamente,ouvindo a eterna gritaria dos meninos lá embaixo.

Fim

Obrigado por acompanhar essa história.

Deixa acontecer naturalmente! シⓇⒼOnde histórias criam vida. Descubra agora