Notas da autora:
Oi genteem! Perdão de novo pela minha demora, e também venho lhes avisar que esse não vai ser mais o último cap, tive que dividir de novo pq tava ficando muito grande! Esse aqui deu 15 mil palavras!!
Então o hot vai ter que ficar pro próximo! Perdãaaaao, espero conseguir atualizar logo.
Ah, perdoem os erros que provavelmente devem ter no cap, mesmo eu revisando, sempre deixo uns erros passarem de tanto reler o mesmo texto 🙈
Enfim, sem mais enrolação pq o cap ta gigante, boa leitura!!
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Minas Gerais
Sentado lá no salão em uma das mesas, assistia o Goiás cantando seus sertanejos, o São Paulo tocando bateria no fundo e o Matin com a sanfona no outro lado do pequeno palco. Incrível como até que ele tava bem calmo tocando ali.
Argentina veio pra essa área um pouco pra conversar com Buenos Aires e Brasília enquanto apreciavam o pequeno showzinho. A nossa capital fazia um bom trabalho em entrosar os argentinos com o restante dos estados. A cada momento eles conversavam com um rodinha diferente. E de quando em quando, o Argentina voltava pra cozinha pra ficar junto com o Brasil... que bonitinho!
Olhando o palco de novo, vi que São Paulo já estava farto de sertanejo e tava doido era pra tocar um rock. Eu não vou falar nada, porque eu tava curtindo o sertanejo.
Incrível como o Goiás só cantava sofrência, isso pelo menos até alguém ir lá e dar alguma outra ideia de música pra ele. Se deixar, ia ser só sofrência o resto do dia.
Enquanto a música rolava, eu terminava de beber o tereré feito pelo Matin. Foi bem refrescante, visto o calor que tava aqui. Eu até tirei a minha camisa xadrez vermelha e a amarrei na cintura.
O céu tava com nuvens, mas mesmo assim o calor ainda torrava a gente, então a Bahia fechou a telha do salão pra ter mais sombra. Além de um ventilador mais tecnológico que saía vento gelado ali perto, aquele trem parecia um robozinho.
Eu estava sentado numa das várias poltronas estilo praiano que tinha num lado do salão, que não ficava longe do palco. No meio havia uma pequena mesa de centro onde Rio deixou a bandeja de carnes do churrasco pra irmos pegando.
Junto a mim estava meus dois companheiros de região, Rio e a Capixaba, e os sulistas, Catarina e o Gaúcho, que veio dar um tempo do churrasco e deixou Paraná tomando conta. Todos conversávamos bastante, eu respondia de quando em quando, porque eu prestava mais atenção no showzinho...
Goiás seguia firme e forte cantando no seu tom grave agora sem desafinar nada, realmente era o nosso melhor cantor. Sua voz ficava mais máscula cantando, então ele sempre aproveitava esse momento pra se amostrar pras meninas, ele sempre jogava um charminho pra quem tivesse perto, mas vi que hoje ele cantava pra geral, só que meio que procurando alguém com o olhar o tempo todo.
Provavelmente era a Matinha.
Aliás, cruzei com ela na cozinha faz um tempinho e não a vi mais. Uai... Deve ser por isso que o Matin tava tranquilo ali, sem se preocupar com o goiano em cima da irmã.
O sul-mato-grossense tocava sua sanfona de forma contida, não muito extravagante, mas o som do instrumento saía perfeitamente animado ao ritmo da música de bailão que Goiás cantava. Ao mesmo tempo que olhava o Matin, eu mordia o lábio agora pensando sobre pelo quê exatamente ele me agradeceu mais cedo...
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Apaziguar | MSxMG
RomanceMS está frustrado por ter perdido na queda de braço para Minas, e num belo dia, Brasil precisa de ajuda pra um serviço que exige força. Por ironia do destino, ele acaba escolhendo o sul-mato-grossense e o mineiro pra trabalharem juntos. Título base...