O Beco Diagonal

8 1 0
                                    

        Era dia 31 de julho de 1971, e os irmãos Black junto de sua mãe foram até o Beco Diagonal, comprar o material dos gêmeos.
         Ao chegar no Beco Diagonal, os três não sabem para onde olhar, pois tinha muitas informações, e queriam pegar todas elas, eles estavam simplesmente encantados. Pararam de ficar olhando ao redor, quando Walburga, a mãe dos três, perguntou onde estava a lista de materiais, Capella entregou-a, tirando-a de sua bolsa.
          - Então tá! - diz a mãe checando a lista, lendo-a por inteira - vamos primeiro na Roupa para Todas as Ocasiões.
           Assim a mulher leva os três para a loja, quando chegam lá, são recebidos por uma mulher baixa, gorda e sorridente.
           - Olá queridos, eu sou a Madame Malkin. Vocês três vão para onde? Hogwarts? diz Madame Malkin com um sorriso acolhedor no rosto.
           - Não, somos só eu e minha irmã. - diz Sirius apontando para irmã - e sim nós vamos para Hogwarts.
           Após comprarem as roupas, eles compram todos os materiais para as aulas, só faltavam as varinhas e os animais.
            Foram primeiro comprar as varinhas para depois comprar os animais. Quando chegam no local estreito, empoeirado e feioso, com letras de ouro descascada sobre a porta diziam Olivaras: Artesãos de Varinhas de Qualidade desde 382 a.C.
            Quando foram entrar na loja Walburga falou que ia esperar do lado de fora junto de Regulus, o mesmo não queria mas obedeceu a mãe sem reclamar.
              Após essa decisão os gêmeos entraram na loja, ao abrir a porta, ouviram do sino, para ver de onde vinha esse som olharam para porta e viram um sino em cima da porta.
              - Olá? - disse Pella para ver se alguém aparecia.
              - Eu esperei muito tempo para vocês aparecem aqui, Sr. e Srta. Black, eu mesmo vendi as varinhas de seus pais. - diz Olivaras aparecendo no campo de visão dos dois.
              Olivaras é um velho de olhos grades e muito claros brilhando como duas luas na penumbra da loja.
              Os gêmeos confessam que tinham medo dele pois ele não piscava. Eles desejavam naquele momento que o homem piscasse.
             - Quem vai primeiro? - Sirius da um passo a frente, pois sabia que sua irmã não iria querer primeiro, apesar de tudo ela tinha medo, vai se ele faz algum mal à ela - Bom, agora, Sr. Black, vamos ver. - E tirou uma longa fita métrica a com números prateados do bolso. - Qual é o braço da varinha?
             - Sou destro. - respondeu Sirius.
             - Estique o braço. Isso. - Ele mediu Sirius do ombro ao dedo, depois do pulso ao cotovelo, do ombro ao chão, do joelho à axila e ao redor da cabeça. Enquanto média, disse: - Toda varinha Olivaras tem miolo feito de uma poderosa substância mágica, Sr. Black. Usamos pelos de unicórnio, penas de cauda de fênix e cordas de coração de dragão. Não há duas varinhas Olivaras iguais, como não há duas fênix, dragões e nem unicórnios iguais. E é claro, o senhor jamais conseguirá resultados tão bons com a varinha de outro bruxo.
               Sirius percebeu que a fita métrica, que o media entre as narinas, estavam medindo sozinha, o que ele achou muito legal, porque até sendo bruxo, as vezes ele se impressionava. O Sr. Olivaras andava depressa em volta das prateleiras, descendo caixinhas.
                - Já chega - falou, e a fita métrica afrouxou e caiu formando um montinho no chão. - Certo, então, Sr. Black. Experimente esta. Faia e corda de coração de dragão. Vinte e três centímetros. Boa e flexível. Apanhe e experimente.
                 Sirius apanhou a varinha e fez alguns movimentos com ela, fazendo uma grande bagunça, mas Olivaras quase tirou imediatamente de sua mão.
                - Bordo e pena de fênix. Dezoito centímetros. Bem elástica. Experimente.
                Sirius apanhou a varinha. Sentiu um repentino calor nos dedos. Apontou a varinha acima da cabeça, e fez um movimento, e uma torrente de faíscas douradas e vermelhas saíram da ponta da varinha, como fogos de artifícios. Sirius olhou encantado, já Capella olhou boquiaberta e perplexa.
               Assim chegou a vez de Capella.
              - Bom agora você. - falou Olivaras pegando a fita do chão. - Qual é o braço?
               - O direito. - respondeu Capella
              Assim Capella fez o mesmo que Sirius, esticou o braço direito, e Olivaras começou a medir, deixou a fita medindo sozinha e foi buscar algumas caixinhas.
                - Já chega. - Assim a fita métrica caiu no chão formando um montinho. - Vamos ver. - Falou enquanto a menina apanhava a varinha. - Ébano e pelo de unicórnio, vinte e dois centímetros, flexível. Experimente.
                Fazendo o que ele mando, estica o braço em cima da cabeça. Sente um calor correndo por suas veias. Corta o ar empoeirado com varinha, e começa a sair glitter da ponta da varinha, deixando ela e o chão brilhando.
                  Sirius fez um sinal para a mãe entrar. A mãe entrou, com a mesma expressão facial de sempre, uma pessoa egocêntrica, que se acha superior e só liga para si mesma, Capella as vezes se perguntava se ela realmente gosta e se ela serve para ser mãe, e pagou, foi embora da loja com seus filhos.
Foram até a loja de animais. Onde tinha corujas, gatos e sapos. Entre todos os gatos, uma pequena gata, que se perguntassem a opinião dela, ela falaria que a gata teria dois meses de vida, preta com manchinhas brancas de olhos azuis chamou a  atenção de Capella. Já Sirius, uma coruja preta com olhos verdes chamou-lhe atenção. Já Regulus, mesmo que não estivesse comprando materiais para ele, pediu um gato preto de olhos azuis acinzentados.  Dizem que o animal sempre reflete na personalidade do dono, os irmãos, depois desse dia, acreditam nessa afirmação. Walburga viu os animais que os filhos queriam, e não negou nenhum, comprando os três, afinal se ela quisesse comprar o Beco Diagonal, ela poderia.
                A gata de Capella recebeu o nome de Aquila, uma estrela, igual a família Black, todas as pessoas nascidas Black recebe um nome de uma estrela, mas junto de um lindo nome, vem um grande peso, pois um Black tem que ser perfeito e agir como esperam que você aja. A coruja de Sirius recebeu o nome de Adhara, o garoto sempre gostou desse nome, e tinha uma certa admiração pelo nome. O nome que foi concebido ao gato de Regulus foi RAB, a sigla de Regulus Arcturus Black, que ele usava muito, por exemplo, para cartas, enigmas, etc.
                Quando saíram da loja, não passaram em mais nenhum lugar, contra o gosto dos filhos, se fosse por eles, eles passariam todos os dias, sem estar em Hogwarts, naquele lugar alegre e aconchegante. Lady Black segurou no braço de Capella, que deu a mão ao Regulus, e na mão de Sirius, logo aparatando para a sala da casa da família Black, voltando para o lugar triste e frio, da Mui Antiga e Nobre Casa dos Black.

———————————————————————————

Oiiii!!!!

1128 palavras!

O que vocês estão achando??

Um cap mais curto.

Amo vocês <3

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jan 09 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Capella BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora