Onde Matthew e Jordan são amigos a anos e moram na mesma casa.
Um dia Jordan recebe uma ligação de um velho amigo a pedido com que cuide de seu filho Vinnie, de 16 anos, por alguns meses enquanto viaja a negócios para fora do país. O que Jordan não...
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Eu estava muito irritado com aquele garoto. A responsabilidade de cuidar dele é minha e ele simplesmente foge?
E se eu não achasse ele? O que eu iria falar para Nate que me confiou o menino?
O pior é que o garoto parece viver em uma bolha. Acha que o primeiro desconhecido que ele conhece já pode ser seu melhor amigo.
Deve sofrer algum retardo.
Sei que Matthew também está fervendo de raiva. Se nós não tivéssemos chegado a tempo, o que aquele velho asqueroso iria estar fazendo com ele agora?
Essa pergunta certamente estava rodeando eu e Gröner.
Estaciono o carro na garagem e saímos de lá.
O minúsculo garoto desce todo torto e fazendo algumas caretas de dor, provavelmente por seus machucados recentes, mas tenta ignorar entrando dentro da casa.
Guio ele até a mesa de jantar e tiro tudo de cima dela para o garoto poder subir
- Sente aqui. - Mando apontando para a mesa e pegando uma caixa de primeiros socorros.
- Não precisa, o Vinnie vai subir lá para cima.
- Não estou pedindo, estou mandando você subir. - Respondo autoritário sem paciência e o menino faz um bico antes de tentar subir na mesa sem me olhar.
Uma coisa que me irrita é ele não olhar em meus olhos.
Quando falo com ele o mesmo desvia o olhar e não me olha de jeito nenhum, talvez seja por medo ou algo assim. Mas essa é uma mania da parte dele que me incomoda profundamente.
Que homem não olha nos olhos? Ele é um frango?
Abro a caixa de primeiros socorros e pego algumas gases, vou até a pia e molho elas com água limpa. Seguro o braço do menino e passo delicadamente a gaze na pele dele, tentando limpar todo aquele sangue.
Depois de repetir o processo, o machucado já estava limpo, pego um pouco de álcool e coloco na gaze. De uma vez, passo ela pelo braço do menino, e como esperado ele puxou o braço de volta ao sentir a ardência no lugar.
- Aí! Tá ardendo! - Grita puxando o braço pra si
- É só álcool. - Respondo e ele nega abraçando o braço contra seu próprio corpo
- Você tá me machucando..
- Estou tirando as bactérias, de logo a porra do braço.
Eu estava sem paciência, irritado e com raiva, não é agora que eu vou tratá-lo igual uma princesa.
- Por favor não me machuca, tá doendo muitão..
- Obviamente vai doer, você está todo ralado. - Respondo pegando seu braço que já estava limpo e colocando curativos.
