Maya Drugovich é irmã de Felipe Drugovich, piloto brasileiro, reserva da equipe Aston Martin na Fórmula 1.
Maya sempre gostou muito de acompanhar seu irmão nas corridas e sempre amou o esporte. Mas era difícil conciliar os estudos, com o calendário...
—Atenção, senhores passageiros. Em alguns minutos estaremos postando em solo italiano. Obrigado pelo voo, sejam todos bem-vindos à Itália. —O piloto fala e todos batem palma. Caramba, não é um sonho.
Dentro de alguns minutos o avião pousa e nós descemos, pegamos nossas malas e fomos de táxi para o apartamento do meu irmão. Não é um duplex, nem nada. Mas também não é uma kitnet.
Meu irmão tem um quarto de hóspedes, que agora será meu. Ele falou que eu posso fazer o que quiser no quarto, menos trazer homens.
Isso é óbvio, não vou trazer ninguém para cá.
Vou direto tomar um banho, estava me sentindo suja depois de tanto tempo fora de casa. Opa, essa agora é minha casa.
Felipe me falou que antes dos treinos começarem, ele vai me levar para conhecer a cidade e os amigos dele. Espero fazer amigos aqui também.
Amanhã vai ter um churrasco aqui, a Ana vai chegar de madrugada e ele vai lá buscar ela. Amo eles.
Já sai do banho, vesti minha roupa e dei uma arrumada nas minhas coisas. Mas nem tudo. Agora, estou indo para a cozinha fazer algo para comer.
Eu amo cozinhar. Fiz um curso de gastronomia na minha cidade. Mas não é algo que eu trabalharia. Apenas um hobby.
Tenho muita vontade de ser jornalista, ou arquiteta. Ainda não me decidi, mas acho que até o final do ano, eu me decida.
Felipe está jogando, já que segundo ele, esse é o único período em que ele pode se divertir.
—Tem alguma coisa para comer? —Pergunto para meu irmão.
—Vixe. Provavelmente não. Como não ia ficar aqui no final de ano, nem fiz compras. —Ele fala, para a minha tristeza.
—Ah, bacana. —Comento. O que eu vou comer, agora?
—Aqui perto tem uma pizzaria, se você quiser, a gente pode pedir e vamos lá buscar. Eles não entregam.
—Pode ser, pede lá. —Falo dando um sorriso.
Eu até ligaria, mas meu italiano não é um dos melhores. Sabe como é, né?
—Fica pronta em 10 minutos. Já podemos ir buscar. Você desce lá pegar, não quero trocar de roupa.
—Beleza, vamos. —Eu não estava com roupa de usar em casa, então tudo bem.
Descemos para a garagem do prédio e entramos no carro, fomos conversando sobre a cidade no caminho.
—É aqui. —Meu irmão fala ao parar em frente a pequena pizzaria, mas muito bonita. —O dinheiro já tá certo. Só fazer o básico.
—Tá, tá. Não sou burra também, né. —Falo saindo do carro.
Entro no local e vou direto no caixa.
—Oi, eu vim buscar uma pizza. —Falo nervosa.
—Olá, está no nome de quem? —A atendente me pergunta.
—Felipe. —Respondo.
—Está terminando de assar, pode aguardar um pouquinho?
—Claro. —Falo e me sento em uma das cadeiras próximas.
Tinha poucas pessoas no local, mas estava me sentindo observada. Eu em.
Um menino se senta ao meu lado, não deve ter mais de 17 anos, com certeza.
—Oi, tudo bem? —Ele fala em italiano, pronto. Fudeu.
—Oi, tudo sim, e você? —Respondo simpática, mas morrendo de medo.
—Bem também. —Ele responde, dando um sorriso. Ele é bonitinho, vai. Mas muito novinho para mim. —Eu te conheço.... -Falo lembrando da cara do garoto. Acho que ele é campeão da F4 daqui.
—Você é piloto da F4, não é? Kimi antonelli?? —Pergunto. Se não for, vou morrer de vergonha.
—Era. Agora subi para a F3. —Ele fala orgulhoso.
—Que legal. Parabéns. Meu irmão também é piloto. —Eu não ia perder a chance de falar do Felipe, né.
—Sério? Quem é seu irmão? —Ele me pergunta interessado.
—Felipe Drugovich. —Falo e a boca dele se abre.
—Tá brincando? Eu adoro ele. —Ele fala, que fofo.
—Aqui está sua pizza, senhora. —A moça me fala. Senhora......
—Obrigada. —Falo dando o dinheiro para ela.
—Bom apetite! —Dou um sorriso para ela.
—Meu irmão tá ali no carro. —Falo levantando da cadeira. —Quer ir lá dar um oi? —Pergunto para o garoto.
—Quero muito. —Ele fala animado.
—Então vem.
Saímos da pizzaria e fomos até o carro do meu irmão.
Abro a porta do carro e falo com Felipe, em português.
—Ele é campeão da F4, subiu para a F3. Seu fã. Desce falar com ele. —Falo rápido. Deixando a pizza sobre o banco.
Meu irmão logo desce do carro, cumprimentando o garoto.
—Oi Kimi, tudo bem? —Ele fala com um sorriso no rosto. Um querido, esse meu irmão.
—Oi. Tudo sim. Que prazer, cara. —O garoto fala feliz.
—O prazer é meu. Você pilota muito bem, merece muito. —Felipe fala, que gracinha.
—Valeu. Você também. Logo logo tá dirigindo um F1.
—Amém. —Me intrometo na conversa. Eles riem.
—Posso tirar uma foto com você? —Kimi pergunta para o meu irmão.
—Claro. -Felipe responde e os dois tiram a foto. —Temos que ir, vamos Maya?
—Sim. —Respondo.
—Foi um prazer, Kimi. —Felipe se despede.
—Digo o mesmo. —Fala com um sorriso no rosto.
—Tchau! —Falo sorrindo para o garoto.
—Espera! Posso pedir seu número? —Ok, agora ele me pegou de surpresa.
—Claro. —Respondo e pego o celular do mesmo, colocando meu número ali. Devolvo o objeto.
—Meu nome é Maya. —Falo.
—Por que seu número é diferente? —Ele me pergunta.
—É do Brasil. Tchau —Falo e entro no carro.
Chegamos em casa após 10 minutos.
—Meu Deus! Que pizza bonita. —Falo ao abrir a caixa.
—Bonita e gostosa. —Meu irmão comenta, colocando os pratos em cima da mesa.
—Pode ir comendo, sei que você tá morrendo de fome. —Rio e pego um pedaço.
—Gostou? —Ele pergunta se sentando na minha frente.
—Amei. —Falo feliz, amo comer.
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↬A Maya e o Kimi se conhecendo..... AMO!!
↬Eu sei que o Kimi corre pela F4, mas para algumas coisinhas acontecerem, ele vai correr pela F3 aqui
