3. Fuga da Execução

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Ambrósio chegou em seu dormitório tremendo de medo. Será que agora seria sua vez de morrer?
- Eu não posso mais ficar aqui. Preciso acordar Linus e fugir.
Ambrósio chamou Linus que acordou espantado, tudo estava sendo repentino demais.
- Irmão... O que houve?
- Não há tempo de explicar, vamos embora desse castelo!
Mal conseguiram sair do aposento e deram de cara com soldados. Os dois tentaram correr, mas foi em vão. Ambrósio foi trancado no quarto e Linus foi levado por um dos guardas.

No dia seguinte, Ambrósio já estava sabendo do seu destino, e seria levado para a praça pública onde será executado. Maldin entrou no quarto para acompanhar ele.
- Creio que escutou minha conversa com Sua Majestade.
- Por que você é tão mau?
- É necessário para realizar minhas ambições.
- Ambi... ções?
- Sim. Minha vontade de tomar Camelot. Mas antes, preciso me livrar de Vortigerno.
- Mas... Meus pais me falaram que pessoas da igreja eram boas.
- Nem tudo nesse mundo é sagrado, garoto... Agora, se você tentar abrir o bico, será morto instantaneamente por mim.
Ambrósio não poderia fazer nada.
Ao chegar na praça, havia uma guilhotina preparada. A maioria da população foi assistir e ficaram chocados ao saber que o inimigo do Estado era uma criança.
- Está pronto? - perguntou Maldin -
- Só uma coisa antes... Onde está meu irmão?
- Não se preocupe, logo logo irá encontrar ele no inferno.
Nessa hora, uma raiva incontrolável tomou conta de Ambrósio, que ficou com uma expressão diferente no rosto. Seus pupilas ficaram vermelhas, e este fez a terra começar a tremer. Todos ficaram assustados. Ambrósio conseguiu levantar uma grande rocha que antes era parte do solo da praça, e jogou ele fortemente, com o poder mental, em cima da guilhotina. Com a poeira, Ambrósio saiu correndo da praça, e logo depois, da cidade e prometeu não retornar mais a Camelot. Enquanto isso, um homem velho começou a seguir o garoto.

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