𝐑𝐈𝐕𝐀𝐋𝐄𝐒?, ᴏɪᴋᴀᴡᴀ ᴛᴏᴏʀᴜ

𝐑𝐈𝐕𝐀𝐋𝐄𝐒?

🇧🇷

ERA A PRIMEIRA VEZ QUE OIKAWA PISAVA EM TERRAS BRASILEIRAS. O moreno pensou em dar uma passadinha no país para conhecê-lo, relaxando um pouco antes de voltar para a Argentina.

Agora que era um jogador profissional Argentino, suas habilidades no esporte melhoraram muito, ficando assim, conhecido mundialmente por ser um ótimo levantador.

Toma essa Kageyama!

Deitado na cama de seu quarto de hotel, Tooru ouve a maçaneta de sua porta virando roubando sua atenção. Entrando no quarto, aparece Miguel García, atacante do seu time e amigo. O homem o olha levantando a sobrancelha surpreso.

— Ei Tooru. O que tá fazendo deitado aí? — Oikawa franze o cenho apoiando seus cotovelos no colchão.

— Assistindo filme? — apontou com a cabeça para a tv ligada. Miguel faz um som de descontamento cruzando os braços.

— Qual é cara? A gente tá no Brasil! O Pablo arrumou uma festinha para irmos! — Tooru sorriu de ladinho.

— Por que não me falaram antes? — se levantou apressado pegando algumas roupas no armário seguindo para o banheiro.

— A gente tava conversando no grupo! Você não viu porque não mexe nessa merda que chama de celular! — falou sentando na cama olhando a cena que rolava na TV.

Oikawa deu de ombros já dentro do banheiro retirando suas vestes. Depois de trinta minutos, ele sai abotoando sua blusa social preta.

— Cara. Não vejo a hora de bailar com gatitas brasileiras! — falou Miguel mexendo no celular descendo o feed do instagram. Tooru passava seu perfume arrumando seu cabelo logo após. — Quando falaram que as brasileiras eram as melhores eu não acreditei. Mas só foi eu dar uma passadinha na praia do Ipanema que eu mudei de opinião rapidinho! — Tooru riu da fala do amigo não discordando. As brasileiras eram completamente diferentes das japonesas e até argentinas!

— Cara. Dá onde vocês arrumaram uma festa? Não conhecemos ninguém. — perguntou realmente curioso.

— O Pablo estava dando em cima da recepcionista e ela acabou contando que rolaria uma festa na casa de um conhecido dela. — Não deu importância.

— Ela é confiável?

— E eu sei? A gente mal conhece ela! Só estamos confiando. — Tooru olhou desacreditado.

Latinos eram loucos.

— Se eu for morto eu revivo e mato vocês seus filhos da puta! Não quero morrer jovem! Esse rostinho lindo não merece existir por poucos anos! — Oikawa escutou a risada escandalosa de García o fazendo fechar ainda mais a cara.

— Fique calmo Tooru. Vai que lá você encontra uma blasileirinha que te relaxe um pouco? — Oikawa bufou.

Até parece.

🇦🇷

O trio de amigos seguia Alice — a garota com quem Pablo conversou e os convidou para a festa. — Tooru não confiava nela até ver que estavam realmente em um lugar cheio de jovens enchendo a cara e se pegando em todos os cantos da casa. O cheiro de bebida e narguile e alguns fumos que ele não estava interessado em descobrir invadiu as narinas dele o fazendo fazer uma careta, mas logo se acostumou com o cheiro. A casa era enorme, com certeza a pessoa que mora lá era rica. Tinha luzes leds roxa e azul ao redor com mais leds giratórios deixando várias bolinhas coloridas se movimentando. Nas caixas de som saía algum funk que Tooru não entendia muito bem a tradução, porém a batida era muito boa.