O luto está presente nas cinzas de um sorriso

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Escrito por: Mi_stosf 

Notas Iniciais: Opa, tô aqui com mais um capítulo, que traz duas pessoinhas que vão trazer informações e plantar sementinhas boas nas mentes dos yoonmin.Tenham uma boa leitura

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— Eu não preciso nem dizer que isso não é uma boa ideia, não é?

Jimin olhava para Yoongi com uma expressão que demonstrava o quão descontente ele estava com a ideia do outro.

— Jimin, eu preciso ir até o corpo do Sanggi para ver o que aconteceu com ele com os meus próprios olhos, e você e seus sermões não vão me impedir de fazer isso.

— Talvez eu devesse chamar Namjoon para me ajudar, então. — O Park cruzou os braços e arqueou as sobrancelhas para enfatizar o quanto estava sendo irônico.

— Não mete o Namjoon nisso, Jimin. Ele já aturou coisas demais por minha causa. — O telepata não escondeu o tom chateado, balançando a cabeça em negação para a fala alheia, e se inclinou para pegar sua bolsa carteiro no cabideiro na entrada do apartamento.

O ex-possuidor de almas se sentiu mal por ter tocado no nome do melhor amigo do Min, sendo que sabia que aquele ainda era um tópico muito delicado para ele. Mas não poderia simplesmente deixar o outro fazer — mais — uma besteira, não quando eles nem sabiam o que raios significava a carta de Sanggi e nem por que ele a havia mandado para um primo com quem não falava há anos.

— Desculpa. — Jimin colocou uma das mãos em dos ombros de Yoongi, fazendo-o virar para encará-lo. — Eu peguei pesado, mas, às vezes, parece que só ele consegue te dizer as palavras certas. — O Park tirou sua mão do ombro alheio, cruzando novamente seus braços como uma forma de se proteger do olhar magoado que o telepata o direcionava. — Eu só não acho que isso é o que você deve fazer, sabe? Quer dizer, e se você descobrir algo que não vá gostar, ou algo que seja muito perigoso, ou, sei lá, algo que não deveria?

O Min bufou em chateação, já estava cansado daquela conversa. Mesmo sabendo que no fundo o outro tinha razão, ele ainda sentia que deveria investigar a morte de seu primo. Não sabia o motivo disso, a única coisa que sabia era que precisava fazer alguma coisa por ele.

Então Yoongi apenas deu um leve sorriso, afastando todo o seu ressentimento pelo que ouviu do ex-possuidor de almas e disse: — Não se preocupe comigo. Eu sei que parece que sempre estou caçando confusão, mas eu ainda tenho um pouco de juízo.

— Tudo bem. — Jimin também deu um sorriso fraco e descruzou os braços. — Tudo bem, mas eu vou com você.

O sorriso fraco do telepata fechou e ele revirou os olhos para a contrariedade nas duas últimas frases alheias, franzindo rapidamente o cenho e querendo argumentar que não queria que o ex-possuidor de almas se metesse em mais algum problema por sua causa.

O Park, vendo a careta de consternação do outro, deu um sorriso arteiro e se virou para abrir a porta do apartamento, quase dando risada ao ouvir que Yoongi havia bufado mais uma vez.

— Jimin, você não pode ir comigo, quem vai ficar com o Taehyung?! — O Min olhou indignado para a face alheia, segurando fortemente a alça de sua bolsa carteiro e a borda da porta para que ela não fechasse.

— Nós dois sabemos que o Tae não vai simplesmente acordar de uma hora para outra só porque não estamos em casa. — O tom de voz do ex-possuidor de almas era tão sombrio que, se o telepata não o conhecesse, temeria pela sua própria vida.

— Eu só não quero que algo aconteça com você por minha causa. — Yoongi deixou sua indignação de lado e baixou a guarda.

Jimin somente olhou para ele e suspirou profundamente.

A indubitável força do desmesurável renascer | YoonminOnde histórias criam vida. Descubra agora