Contos

Por Aí

"Gosto de viajar para vários lugares o locais, transmitindo minha música para todo canto que vou, mais eu não me aventuro tanto igual aos meu companheiros, morro de medo de morrer, eu já quase faço isso sozinho com uma garrafa na mão.

Eu agradeço muito pelo que Luna fez com a minha perna, ela agora está novinha em folha, essa será uma divida quase eterna para mim, por mais que ele nunca quis nada em troca, apenas nossas conversas nas taverna já o satisfaziam.

Beatriz me ajudou muito na minha defesa pessoal e a controlar-me com as bebidas, me ensinou a manusear corretamente minha Rapieira e onde acertar os pontos vitais da vítima e como fugir o mais rápido possível dali, já que ela me dizia que eu possuía um corpo muito forte mais meu tamanho não ajudava muito.
Furtividade sempre foi meu forte depois da música, porém não era bom em fugir sem pagar, o que Nemeia me alertou várias vezes sobre não fazer, e dizia que nossas habilidades eram para um bem maior e com isso ajudar aqueles não podiam fazer o mesmo, ajudar aos pobres sempre foi seu maior objetivo e eu agradeço por esse encinamento.

Eu encontrei algumas vezes Yotum, se me lembro bem foram duas vezes, eles o me apresentaram durante um de meus shows, aquele foi o dia que mais me rendeu dinheiro, até hoje eu nunca soube o porque, ele não parecia ser uma cara que chamava muita à atenção, mais Yotum era uma pessoa boa de papo, e eu, Luna e Yotum ficamos horas conversando sobre como abrir nosso próprio negócio de vinhos e como esporta-lo para o esterior, não me lembro ao certo como esse assunto surgiu, porém lembro me de dizer "que bebida ruim". Nessa mesma noite Beatriz me ouviu cantar e tocar, o que era muito difícil acontecer, pois ela me dizia que lembrava algo do passado e que não gostaria de relembrar, mais ela me deu chance de me monstra ao menos aquele noite.

Nemeia não ficou tanto naquele noite, afirmando que tinha coisas para resolver, ao menos ela me ouviu cantar, duas frases eu acho que contam como ouvir."