𝐄𝐧𝐨𝐮𝐠𝐡 𝐟𝐨𝐫 𝐲𝐨𝐮- 𝗖𝗼𝗻𝗿𝗮𝗱 𝗙𝗶𝘀𝗵𝗲𝗿 2

𝐏𝐫𝐨𝐥𝐨𝐠𝐮𝐞

O verão.

A sensação da brisa quente na pele, a água do mar tocando cada parte do corpo, os grãos de areia tocando os pés descalços na areia.

Eleanor não se considerava uma pessoa do verão, ela se via como outono ou até mesmo a primavera, mas não o verão.

Conrad Fisher não concordava com aquilo.
Ele achava que Eleanor era como um raio de sol quente, sua risada era como a brisa fresca da noite em Cousins, seus cabelos eram como o sol brilhante, e seu abraço era reconfortante como o calor do verão.

Na opinião da garota, Conrad era o verão. Seus olhos azuis da cor do oceano, seu sorriso era como o por do sol em um dia quente, sua pele queimava como uma saudação calorosa.

Não importava o quanto os dois negavam, os dois juntos eram o verão. Um amor quente, avassalador, emocionante, memorável, era tudo de bom que o verão poderia trazer.

Mas o verão não era duradouro. Ele ia e vinha com a rotação da terra, ele mudava durante o ano e as vezes, o verão poderia assumir outra estação dependendo das condições climáticas.

Eleanor e Conrad gostavam de ser o verão, mas diferente de como ele realmente era eles esperavam ser duradouros, esperavam não ir e vir, esperavam nunca assumir outro sentimento a não ser amor.

O futuro sempre seria uma incógnita, o futuro sempre seria incerto e sempre haveria uma sensação de frio na barriga ao pensar no futuro.
Eleanor e Conrad acreditavam com todo o seu ser, que não importa o que o futuro os aguardasse, ou quais buracos apareceriam em seu caminho, o destino deles eram permanecer juntos, o seu futuro era trazer seus futuros filhos para a casa de verão em Cousins.
Acreditavam que o futuro era eles se casando na praia ao por do sol.
Acreditavam que viajariam ao redor do mundo juntos, não importa o que.

Eles esperavam nunca se perder.
Porque um sem o outro, não seria verão.

"Sem você não há verão Amor" Conrad murmurou com os lábios pairando sobre os da loira.

"Sem você não há verão para mim Connie" ela respondeu antes de o puxar para um beijo.

Ah, como o futuro poderia ser um livro aberto, pena que ele não é.