me questiono, exaurido, da minha própria existência: o que sou eu? e lateja... continuamente o incômodo a dissuadir alucinações e me cravar mais uma vez na realidade a qual nunca estou disposto a lidar.
tenho 30 dias para pensar nisso, foi o que ele pronunciou diante dos meus olhos trêmulos no divã de couro. talvez eu não queira me entender ainda. todavia, "querer" também não aparenta ser a colocação correta. talvez eu só não saiba por onde começar a coser minha existência durante anos de entorpecimento.
