Sweet ômega - Roger Guedes × Yuri Alberto

SETE

"Roger"

A minha casa já estava cheia de adolescente bêbados se esfregando uns nós outros. Recepcionei algumas pessoas que estavam chegando, e fui para o bar beber junto aos meus amigos.

— Eai calvo, não vai se soltar hoje não? – Perguntou Du.

— Só mais tarde – Solto uma risadinha e o Fagner levantou umas de suas sobrancelhas.

— Tá se guardando pro namoradinho? – Perguntou sorrindo de lado.

— Que namorado? – Pergunto fazendo uma careta confuso.

— Aquele que você estava conversando ontem dentro da sala.

— Ele não é meu namorado.

— Aham, sei.

                       ★★★★★★

"YURI"

Renato parou o carro em frente a uma casa enorme, — Muito chique — pode-se escutar uma música qualquer tocando muito alto. Desço do carro junto a Renato, nos aproximamos da casa, pude sentir o cheiro de bebida e sexo sem nem entrar nela, já quero ir embora. Olho para Renato conversando com o dono da casa, este que olha para mim e sorri.

— Que bom que veio, moreno! — Fala sorrindo, se ele sorri mais um pouco a cara dele rasga.

— Claro! Não poderia perder essa festa por nada - Digo simpático.

— Legal, vocês já podem ir entrando e fiquem avontade.

Nos despedimos dele e entramos. Caralho! Se arrependimento matasse, eu já estaria morto. O cheiro realmente está insuportável, e meu pai amado, tem vários adolescentes se beijando e se esfregando um no outro, estão quase se comendo na frente de todo mundo. Eu deveria ter ficado em casa.

— Ei, Yuri — Renato me fala alto em meu ouvido - Vou ali no Du, já já venho.

— O que? Não me deixa aqui sozinho... - E agora estou sozinho, filha da puta, desgraçado, tabacudo me deixou aqui largado e indefeso.

Vejo um sofá um pouco afastado, vou até lá e me sento. Fico vendo o movimento e julgando as pessoa que passam por mim. Sinto uma mão no meu ombro e me assusto me virando rapidamente para ver quem é.

— Se assustou, moreno? — Ah... É o Raphael, faço uma cara esquisita quando ele me chama por esse apelido.

— Não me assustei – Falo negando.

— Certo, o que está fazendo aqui sozinho? — Diz se sentando ao meu lado.

— Renato me abandonou pra ficar com o namoradinho dele – Digo frustado.

— Por que não o acompanhou?

— Não queria ficar de vela.

— Certo não se preocupe, agora estou aqui – Como se fizesse alguma diferença, penso. A presença dele me deixa desconfortável, ainda mais agora que ele está soltando um pouco de feromônios. Ele se aproximou de mim e passou seu braço por cima dos meus ombros, colando seu corpo no meu.

— Você é muito bonito – Fala em meu ouvido. Me arrepio, mas não de uma forma boa, sei lá.

— O-obrigado – Falo nervoso e tentando me afastar dele, mas o mesmo me puxa de volta para perto.

— E muito cheiroso também – Fala cheirando o meu pescoço, travo no lugar com o seu ato. O olho sem graça e ele se aproxima mais ainda de mim, o máximo para eu conseguir sentir sua respiração quente em meu rosto. O que ele tá tentando fazer? Me assusto quando sinto seus lábios nos meus, fico parado sem reação, só volto a realidade quando ele tenta enfiar a língua dentro da minha boca.

— E-ei, por que fez isso? – Pergunto.

— Eu sei que quer isto – Fala se reaproximando.

— E-Eu... - Sou interrompido quando ele me beija de novo, mas agora me segurando pela cintura, me forçando a ficar no lugar. Me debato tentado sair do seu aperto. Vejo uma mão lhe puxando com força para trás o fazendo cair.

— Acho que ele não quer te beijar, cara – Fala Roger com raiva. Perai Roger? Aí, finalmente alguém me salvou das mãos desse alfa louco.

— E o que você quer se metendo? - fala se levantando.

— Ele é meu ômega, e você está o violando!

— Ele não está marcado, então não é seu ômega, posso fazer o que eu quiser com ele! - Diz indo pra cima de Roger, mas o mesmo o nocauteia fazendo o outro alfa ir ao chão novamente.

Roger se vira para mim pegando na minha mão e me puxando até a área de bebidas.

— Você está bem, ele te machucou?

— E-Eu estou bem, ele só tentou me beijar.

— Certo, bebe isso - Me entrega um copo com água e bebo.

— Hum, O-obrigado por me salvar daquele maluco.

— De boas, mas por que não estava com Renato?

— Ele saiu e me deixou sozinho.

— Ah, agora ele dev

e está se comendo com o Du – Fala com desgosto me fazendo rir.