OITO

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"Dia seguinte"

— Onde tu tava com o Du ontem na festa? – Perguntei assim que entrei no carro de Renato.

— Levei ele para a minha casa — Diz dando partida no automóvel.

— Cê usou camisinha né? Sou muito novo pra ser tio.

— Claro que eu usei, sou nem doido.

— Ainda estou com muita raiva de você, babaca – Digo emburrado.

— Me desculpa, sim?

— Tu tem sorte que o Roger apareceu.

— O loirinho te salvou, em?

— Ainda bem, não sei o que o Veiga faria comigo – Falo lembrando do que aconteceu, só de imaginar me sobe um arrepio.

— Nunca foi com a cara do Raphael, aquele escroto! — Fala indignado.

—Ok, vamos parar de falar nele.

— Me conta, quando que tu vai tacar um beijão no calvo? — Pergunta animado.

— De novo com isso? Eu não gosto dele, já disse.

— Vou fingir que acredito.










"Na escola..."

Pelo visto o que aconteceu na festa se espalhou, tá todo mundo me olhando. Estou ao lado de Renato, estamos indo para o refeitório encontrar nossos amigos, quando uma garota baixa e loira me para no meio do caminho, provavelmente ômega.

— Yuri, né? — Pergunta me olhando de cima a baixo, como se estivesse encarando minha alma.

— Sim... E você?...— Parece que essa menina quer me matar, Deus é mais

— Quem sou eu? Não importa!— Fala um pouco irritada — Só quero te avisar uma coisa! — Ela aponta o dedo na minha cara.

— Que coisa? — Pergunto já sem paciência, só quero comer, é pedir demais?

— Fique longe do Roger! – Na hora que ela falou, eu olhei pro Renato e ele me olhou, fico com vontade de rir, mas me controlo.

— Por que?

— Porque ele é meu, não quero nenhum ômegazinho no meu caminho, atrapalhando nós dois! — Essa vagaba tá querendo morrer.

— Me poupe, querida! — Falo sarcasticamente — Sério que você me atrapalha só pra falar essa merda? Vai se fuder!

— Olha aqui, vê se fala direito comigo, sabe quem eu sou?

— Não, não sei e nem quero saber, eu tenho mais o que fazer, se me dê licença— Digo andando junto a Renato.

— Eu avisei, se ficar nos atrapalhando eu te mato! — Ela fala, mas não dou bola.

Quando dobramos o corredor começamos a rir descontroladamente, foi Ilário a cena.

— Que menina chata — Falo rindo.

— Tinha que ser peguete mesmo!

— Eu juro que se ela vier me procurar de novo, vou tacar um tapão nela.






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⏰ Última atualização: Sep 02, 2023 ⏰

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Sweet ômega - Roger Guedes × Yuri Alberto Onde histórias criam vida. Descubra agora