Parte 1

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Se Creio no infinito, ora, aquilo que na eternidade habita sua plenitude, sendo ainda, inerente a este absoluto fundamento uma inquestionavel verdade, que se reflete por meio deste pleno eterno, esplêndida santidade, que se irrompe em deslumbrante verdade incondicionalmente atada a tal perfeição, proveniente de intrinseca singularidade, pertencente a esta causa única e ultima, abundantemente completa de majestosa justiça, não se confundindo, ou ainda, de forma exata com sua complacente benevolência para
determinar, não obstante, ao que ocorre em razão de propositos conforme sabedoria decretada em principio do que anteriormente sempre existiu, assim, o que sempre foi ainda é, portanto, inegavelmente, deveras sempre será.

Por conseguinte, se creio, e como já dizia Agostinho, faço isso na direção de eminente compreensão, obtendo, dessarte, legítima intensificação avultante nesta enigmática arte inquietante da fé, da qual ensejo proporcionar-me, ainda que, insuficientemente digna, a viabilidade de lograr, ou mesmo, que seja apenas o vir a ter, mas, que um dia possa sinceramente expressar... acredito; sim, creio; além disso, se creio no infinito, ainda que me pareça inalcançável tal futuro, em que realmente meu coração, mesmo que limitado por sua natureza e jurisdição da qual como criatura se encontra, possa genuinamente expressar, o que por alguns pode ser simplesmete declarado pela boca... sim, tenho fé.

Mas, se lembro que tal amplificação da compreensão implica diretamente no crescimento da legalidade para poder realmente dizer que agora creio melhor, me encontro então diante de um enorme vale de temáticas, repleto de assuntos, teses, idéias e ideais, onde me aventuro a atravessar por este caminho, apesar de saber que não obstante aos meus passos serem cautelosos e pequenos, ou se atrevendo-me a maiores saltos, a efêmera jornada me conduz sempre a um novo obstáculo pelo caminho, onde de ocasião em ocasião o vale se aprofunda lentamente, visto que, quanto mais meus pés seguem na direção onde se imaginava estar o final da jornada, agora na verdade se percebe que adiante nada mais se encontra, salvo um profundo abismo.

De infinito para finito, imutável para mutável, absoluto para contingente, perfeito para imperfeito e ainda, causa para um efeito. Será tão impossível para o criador compreender sua criatura quanto é para a criatura compreender seu criador? Se a criatura é finita, mutável, contingente, imperfeita e o efeito de uma causa, logo vemos ser tão impossível para a criatura ter naturalmente as propriedades incomunicáveis de seu criador quanto seria para a criatura ser o seu criador.

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⏰ Última atualização: Jul 21, 2023 ⏰

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