Capítulo 6

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O silêncio permeava sobre o meu quarto enquanto meus pais conversavam sobre algo que eu nem estava prestando atenção

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O silêncio permeava sobre o meu quarto enquanto meus pais conversavam sobre algo que eu nem estava prestando atenção.

- Anne, eu e seu pai vamos viajar para ver uns amigos nossos que estão precisando de ajuda. Você vai ficar em casa sozinha, em segurança, e é da casa para a escola, e vice-versa, ok? - perguntou minha mãe, me abraçando.

Ela sempre quase me mata de tanto abraçar, mas amo isso nela.

- Ok, mãe. Bom, vocês não vão demorar, né? - respondi, fazendo uma cara triste.

- Não, querida. Vamos te deixar na escola, mas antes vamos descer, mocinha, para tomarmos café em família.

Esperei meus pais saírem do meu quarto para me arrumar. Coloquei o uniforme da escola, uma jaqueta e um acessório.

Desci direto para a cozinha, onde a mesa estava repleta de todas aquelas delícias.

Sentei-me à mesa, e meu pai me ofereceu uma fatia de torrada com geleia.

Minha mãe serviu um copo de suco de laranja.

- Então, Anne, enquanto estivermos fora, precisamos que você cuide bem da casa e não se esqueça de alimentar o gato.- disse meu pai, olhando para mim com um sorriso.

- Pode deixar, pai. Vou cuidar de tudo.
- respondi, tentando parecer responsável.

Terminamos o café da manhã e logo estávamos no carro, a caminho da escola.

O trânsito estava tranquilo, e logo chegamos.

- Tchau, querida. Se comporte e lembre-se de que te amamos.- disse minha mãe, me dando outro abraço apertado.

- Também te amamos.- completou meu pai, acenando enquanto eu saía do carro.

Entrei na escola e fui direto para o meu armário.

Enquanto pegava meus livros, senti um toque suave no ombro.

- Oi, Anne. Como você está hoje?
- era Lucas, com seu sorriso charmoso e um olhar que misturava desinteresse com um toque de mistério.

- Oi, Lucas. Estou bem, e você?
- respondi, sentindo meu rosto corar ligeiramente.

- Estou bem também. Quer ir para a aula juntos? - ele perguntou, oferecendo a mão, mas com uma expressão que sugeria que ele poderia mudar de ideia a qualquer momento.

Ele sendo gentil? Que estranho, mas vou aceitar mesmo assim.

- Claro.- aceitei, sentindo meu coração acelerar um pouco.

Enquanto caminhávamos pelos corredores, conversávamos sobre coisas triviais, mas o simples fato de estar perto dele fazia meu dia melhor.

Entramos na sala de aula e nos sentamos, prontos para mais um dia de estudos.

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