Capítulo - 7

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Ao chegar no jardim e perceber que estava totalmente sozinho, o príncipe desaba sobre a grama aos prantos pelo ocorrido. Como seus pais poderiam ter feito isso consigo? Como não lhe contaram nada? E o pior, como iria se explicar agora que havia confessado sua paixão secreta por seu guarda na frente de todos?

Assim que q!Roier ouviu passos se aproximando de si, começou se recompor, o mesmo estava pronto para gritar com quem fosse, mas quando olhou para frente viu q!Cellbit parado, o olhando preocupado.

- Vossa alteza, digo, q!Roier, está bem? Por que está chorando? O machucaram? - o guarda perguntava com preocupação evitando toca-lo por receio.

- Mis padres quieren que me case con el principe q!Spreen, yo no quiero me casar com ele. Já tentei convence-los a mudar de ideia,pero no me escucharon. No se mas que hacer.

O guarda não sabia como reagir, estava espantado, surpreso, nervoso, triste, uma mistura de sentimentos, mas no momento não podia deixar transparece-los, devia acalmar o príncipe e ajuda-lo no que fosse necessário, e assim fez.

- Isso me parece uma péssima notícia, você deve estar muito abalado. Por que não vamos para outro lugar? Talvez você se sinta melhor indo para um lugar mais calmo, se distraindo um pouco da situação, assim pode pensar melhor, o que me diz? - q!Cellbit diz estendendo a mão para o príncipe que não tarda a segura-la com força.

Depois de alguns minutos de caminhada os dois adentram a floresta dos arredores do castelo e seguem a dentro até chegarem em uma clareira. Havia um lago com uma família de patos nadando lá, algumas flores plantadas pelo chão e um tronco caido perto da beira do lago, tronco esse que serviu como banco para os dois.

Q!Cellbit senta-se ao lado de q!Roier e o observa se distrair com os patinhos nadando. A luz do sol da manhã batendo em seu rosto o fazia ficar ainda mais bonito do que já era, ou talvez o guarda só estivesse muito apaixonado pelo príncipe.

- Creo que cometí un gran error enquanto discutia com meus pais, dije cosas que no debí haber dicho y ahora posso ter causado algo horrível. - Q!Roier olhava para q!Cellbit com tristeza, ele sabia que poderia ter causado a demissão ou até mesmo a morte do guarda.

- O que poderia ser de tão ruim?

Q!Roier estava receoso ao responder, não tinha certeza se seus sentimentos seriam correspondidos, mas lembrou de uma frase que q!Forever, um de seus guardas, dizia as vezes, "só se vive uma vez".

O príncipe respirou fundo e tomou coragem, olhou para o guarda e disse tudo de uma vez só, sem exitar.

- No quiero casarme con él porque amo a otra persona, porque te amo a ti.

O guarda pensou que havia ouvido errado, não poderia ser verdade. Olhou surpreso para o príncipe, sem saber o que fazer na hora.

- O que?

- Te amo. Sé que es posible que no correspondas a mis sentimientos, até esperava que fosse isso mas-

- Eu também gosto de você.

Q!Roier o olha muito surpreso, seus sentimentos eram correspondidos, isso era inesperado pelo príncipe. O que ele deveria fazer agora? Queria abraçar o guarda e até mesmo beija-lo, mas não sabia se devia.

- Gosto muito de você. Te amo. - Q!Cellbit continuava a falar, interrompendo os pensamentos do príncipe.

Os dois se encararam com expectativa, aos poucos se aproximando, as mãos se tocando lentamente, os dedos se entrelaçando. Quando estavam tão próximos que poderiam sentir a respiração um do outro, o príncipe toma a inciativa de puxar o guarda para um beijo.

Mas não dura muito, pois os dois ouvem passos e vozes se aproximando. Q!Roier se levanta abruptamente ao reconhecer a voz de seu pai, q!Foolish.

- Hijo mío, ¿qué estás haciendo? ¿No es suficiente toda esa discusión frente a nuestros visitantes? Ya basta, vamos a palacio, tenemos mucho de qué hablar. Y a ti, no te quiero ver al lado de mi hijo ni en mi palacio. ¡Vete y no vuelvas! (Meu filho, o que você está fazendo? Não basta toda aquela discussão na frente dos nossos visitantes? Chega, vamos para o palácio, temos muito o que conversar. E não quero ver você ao lado do meu filho ou no meu palácio. Vá embora e não volte!)

- Papi, lo siento, pero no tenemos nada más que hablar, lo que tenía que decir está dicho. No me voy a casar con q!Spreen, punto. (Papai, me desculpe, mas não temos mais o que conversar, o que eu tinha a dizer está dito. Não vou me casar com Spreen, ponto final.) - O príncipe falava para seu pai, de cabeça erguida, sem exitar.

- No tienes elección, esto no es un simple matrimonio, es la fusión de dos reinos. Es tu deber como Príncipe Heredero de Quesadilla. (Você não tem escolha, este não é um simples casamento, é a junção de dois reinos. É seu dever como príncipe herdeiro de Quesadilla.)

¡Pero no hay necesidad de un matrimonio diplomático en este momento! Los reinos están sanos y salvos, sin mencionar que no tienen nada que ofrecernos más que territorio, que ya tenemos en abundancia. ¡Papá, sé sensato, detente y piensa! Y si intentaran separarte de q!Vegetta, a quien más quieres, ¿qué harías? ¡Ponte en mis zapatos por un minuto! (Mas não há necessidade de um casamento diplomático agora! Os reinos estão sãos e salvos, sem falar que nada têm a nos oferecer além de território, que já temos em abundância. Pai, seja sensato, pare e pense! E se eles tentassem te separar de q!Vegetta, quem você mais ama, o que você faria? Coloque-se no meu lugar por um minuto!)

O rei por um momento vacila em seu posicionamento, separa-lo de q!Vegetta? Ele levantaria montanhas para impedir isso, e tinha certeza que seu marido faria ainda pior. Q!Foolish para de discutir com seu filho e senta-se no tronco assim que q!Cellbit levanta em respeito ao rei.

Ele estava agindo como seu pai, querendo controlar tudo, então ele percebe o que estava fazendo, como estava reprimindo seu filho de viver sua própria vida.

Q!Foolish olha para seu filho enquanto se levanta e logo em seguida o abraça fortemente.

- ¡¿Qué estoy haciendo?! Perdóname, hijo mío, perdóname. No sé por qué estoy actuando como mi padre lo hizo conmigo. Perdóname. (Que estou fazendo?! Perdoe-me, meu filho, perdoe-me. Não sei por que estou agindo como meu pai agiu comigo. Me perdoe.) - O rei dizia, já chorando, enquanto abraçava ainda mais seu filho.

- Tienes que hablar con tu padre, sabes lo testarudo que es. Te ayudaré con eso. Y, q!Cellbit, perdóname por lo que te dije, no sé en qué estaba pensando. (Você tem que falar com seu pai, você sabe como ele é teimoso. Eu vou te ajudar com isso. E, q!Cellbit, me perdoe pelo que te disse, não sei o que estava pensando.)

- Está tudo bem, vossa majestade. Se me permite dizer, gosto muito de seu filho, gostaria de saber se o senhor aprovaria nosso relacionamento, peço formalmente para seu marido mais tarde.

- Ciertamente, tienen mi bendición, sean felices, vivan sus vidas como deseen. (certamente, vocês têm minha bênção, sejam felizes, vivam suas vidas como quiserem.)

Amarantos pra lá e pra cáOnde histórias criam vida. Descubra agora