Capítulo 22 🔥

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Luiza

Quando chegamos no orfanato pela manhã, fomos recebidas por Drica que olhou assustada pra Valentina.

Drica: O que aconteceu com seu rosto? - Perguntou curiosa, eu segurei o riso  e percebi Valentina rolar os olhos.

Valentina: Nada. - Falou seca, eu me esforçava pra não rir.

Drica: Como nada? Olha pra você! Tá péssima! - Falou se referindo ao roxo enorme no rosto de Valentina. Não aguentei e ri do comentário.

Luiza: Cunhadinha, acredita que a minha namorada se envolveu numa mini confusão ontem? . - Falei abraçando Valentina que parecia estar incomodada. Beijei seu ombro.

Drica: E não vou nem perguntar quem levou a pior. - Ri do comentário, Valentina cruzou os braços irritada, ficou mais linda ainda.

Valentina: Se você não calar a boca agora, vai ficar do mesmo jeito pirralha. - Falou.

Drica: Até parece! Vem, vamos logo. Precisamos ensaiar. Tchau Lu! - Ela se despediu e foi em direção a sala.

Valentina me deu um selinho e seguiu o mesmo caminho. Eu adorava acompanhar essa relação cão e gato delas. 

Felizmente, o resto do dia no orfanato saiu como esperado.

Cleunice: Oi Lu! Posso falar com você? - Pediu assim que minha última aula do dia terminou.

Luiza: Claro! Algum problema?

Cleunice: Não querida. Só uma preocupação.

Luiza: Que foi?

Cleunice: Um pressentimento ruim sobre a ameaça da dona Catarina. Ela pareceu firme quando disse que iria acabar com o orfanato.

Luiza: É.. Eu e Valentina não falamos mais sobre isso. - Suspirei e vi Valentina entrar sorrindo pela sala.

Valentina: Oi gente. Tá pronta, amor? - Pediu me dando um selinho.

Luiza: Uhum... amor, a Cleunice está preocupada.

Valentina: Aconteceu algo?

Cleunice: Querida, estou preocupada. Sua mãe falou muito convicta sobre acabar com o orfanato.

Valentina: Caramba, Cleu! Aconteceu tanta coisa nos últimos 3 dias que eu nem lembrei disso.

Luiza: Você acha que ela pode tentar algo?

Valentina: Pra ser sincera, eu não sei. Ela é minha mãe, então uma parte minha ainda acredita no melhor dela. - Suspirou. - Mas eu já tive motivos suficientes pra saber que ela é capaz de tudo pra conseguir o que quer.

Cleunice: É isso que me preocupa, querida. Se ela tentar..

Valentina: Eu garanto pra você. Eu não vou deixar ela fazer nada com o orfanato, muito menos com as crianças. - Ela falou firme.

Seguimos conversando, o assunto foi ficando mais leve a medida que íamos contando sobre os ensaios e preparações para a apresentação. Cleunice parecia tão animada quanto os pequenos.

Cleunice: Então meninas, está na hora.. vou deixar vocês irem. - Falou simpática. - Valentina, desculpa a pergunta, mas o que houve com seu rosto? - Eu não consegui segurar o riso na hora e Valentina ficou toda sem jeito.

Valentina: É.. eu machuquei.. o violão.. caiu... é.. em cima do meu rosto. - Gaguejou.

Cleunice: Tá certo! Melhoras então! Tchau meninas, até amanhã.

Valentina: Para de rir, Luiza! Tem noção de quantas vezes eu ouvi essa pergunta hoje? - Falou irritada, eu continuava rindo ainda mais com ela desse jeito. Puxei minha namorada pela cintura e dei nela vários selinhos.

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